Diretor do Sindseps rejeita reajuste de 4% e classifica proposta como 'arcabouço maligno'

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Evilásio Júnior e Márcia Moreira

Política

03 de abril de 2024 às 13h58

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Foto: Vagner Souza/Salvador FM

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O diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, criticou o reajuste proposto pelo Executivo municipal, que será votado nesta quarta-feira (3) na Câmara Municipal de Salvador.

"Nada mais é do que uma estratégia do atual secretário de gestão, Rodrigo Alves, e do prefeito da cidade de Salvador (Bruno Reis), que não dá para isentar ninguém, e também do antigo secretário da Secretaria de Gestão Pública (Semge), que agora é secretário de Educação (Smed), Tiago Dantas, eles fizeram lá esse arcabouço maligno de prejudicar o trabalhador", pontuou o sindicalista ao Portal Salvador FM.

Carianha ainda afirmou que "a Prefeitura passa calote no servidor" e que algumas pessoas que estão ativas, trabalhando, estão "recebendo salário com vencimento menor do que o salário mínimo, com vencimento de R$ 900".

Conforme destacou o dirigente, a proposta precisa ser aprovada até o próximo sábado (6), já que a legislação eleitoral proíbe o reajuste do serviço público no período de 180 dias antes das eleições. Para Carianha, mesmo com a possibilidade da votação ser aprovada ele não elimina a alternativa de batalhar para que a Prefeitura pague o que deve: "Está devendo a gente muitos níveis dos planos de carreira".

A proposta enviada pelo Executivo prevê aumento de 4% no vencimento para os funcionários públicos da capital baiana, a partir do dia 1º de maio. A exceção vai para o grupo que integra o magistério público, que terá o salário reajustado em 8%, agentes de trânsito e procurador.

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