Conquista e seus dois desafios: o PT quer voltar, e Herzém quer ficar

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Política

23 de agosto de 2019 às 12h04

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Foto: Izis Moacyr/bahia.ba

Se em Salvador e Feira de Santana o PT sempre tentou, mas nunca governou, em Vitória da Conquista, a terceira maior cidade do Estado (os três municípios são os únicos na Bahia com dois turnos), é o inverso: lá, o PT fincou pé e governo 24 anos até ser deletado do poder em 2016, pelo radialista Herzém Gusmão (MDB) – foto.

E a quantas anda a administração de Herzém? Com a bela voz que Deus lhe deu e da qual ganhou a popularidade que o elegeu prefeito, o que mais Herzém sabe é falar, agora político, principalmente bem de si próprio e mal dos petistas.

Nomes

Quem conversa com Herzém tem a sensação de que Conquista virou um paraíso. Mas não é bem isso que jornalistas e políticos de lá dizem, muito pelo contrário. O bombardeio de críticas ataca principalmente o desmantelamento do sistema de transporte público, que ele promete resolver logo.

Politicamente, ele se manteve, sem delongas, leal a Geddel. Ano passado apoiou a candidatura a deputado federal de Lúcio Vieira Lima, que teve minguados 1.204 votos.

Claro que em Conquista também chove candidatos, como o ex-prefeito e deputado Zé Raimundo, a esperança do PT de retomar o poder; os também deputados estaduais Fabrício Falcão (PCdoB) e Marcell Moraes (PSDB), que promete encarar a disputa em 2020.

Mas Herzém se diz confiante. Afirma que o PT ficou mais de 20 anos no poder, e ele só quer mais quatro.

Bahia.ba // AO

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