Molécula que inativa coronavírus pode ser usada na higiene bucal

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Saúde

31 de outubro de 2021 às 18h30

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Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), em parceria com a empresa Golden Technology, conseguiram produzir em escala uma molécula derivada do corante ftalocianina capaz de inativar o SarsCoV-2.

Testes feitos no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) e publicados na revista Scientific Reports demonstraram que o composto reduziu em 99,96% a carga viral em culturas de células sem causar alterações metabólicas (efeitos citotóxicos).

Já um ensaio clínico conduzido por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) revelou que o uso intensivo de um enxaguante bucal com o composto antiviral por pacientes internados em um hospital público da cidade, em estágio inicial da infecção, contribuiu para diminuir os sintomas e o tempo de internação.

Os estudos tiveram o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). 

“A molécula é capaz de se ligar ao oxigênio presente no ar. Quando ocorre essa ligação, o oxigênio se torna mais ativo, causando danos oxidativos ao vírus”, diz à Agência Fapesp Koiti Araki, professor do IQ-USP e coordenador do projeto.

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