“Sardinha x Galinha”: provocações entre torcedores repercutem às vésperas do Ba-Vi

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Vinícius Daniel

Esporte

04 de abril de 2024 às 16h17

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Foto: Tiago Caldas/EC Bahia

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As provocações do clássico Ba-Vi são baseadas em chamar os torcedores do Bahia de “sardinha” e os do Vitória de “galinha”. Domingo (7) os rivais se reencontram na Arena Fonte Nova, às 16h, para decidirem o campeão baiano de 2024.

O rubro-negro largou na frente, ao aplicar uma virada histórica e vencer por 3 a 2 no 1° jogo da final, por isso joga pelo empate. Já o tricolor precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para sair com o título, ainda no tempo regulamentar. Em caso de triunfo tricolor por um gol de margem, a decisão vai para os pênaltis.

Às vésperas de Ba-Vi, as provocações sadias entre os torcedores ganham uma repercussão maior. Com isso, o Portal Salvador FM buscou a origem dos apelidos “sardinha” e "galinha”.

Sardinha

Em 2011, o então treinador Joel Santana foi especulado para assumir o Bahia. Em entrevista no programa 'Bem, Amigos!', do SporTV, o técnico confirmou sondagem do Bahia, mas optou pela recusa e chamou o clube de “peixe pequeno”: “estou esperando peixe grande, sardinha não”.

Desde então, a torcida do Vitória provoca o rival, com o apelido de “sardinha”.

Vale lembrar que antes disso e, também, depois, Joel esteve a frente do Bahia (1994, 1999, 2011, 2013), onde conquistou os estaduais de 1994 e 1999. No mesmo ano (2011) que apelidou o tricolor de “sardinha”, Joel retornou ao clube.

Galinha

Em 2018, na 6ª rodada do Campeonato Baiano, Vitória e Bahia se enfrentaram no Barradão, para o jogo nomeado como “Ba-Vi da paz”. 

Aos 33 minutos do 1° tempo, o Vitória abriu o placar. Vinícius, meia do Bahia na época, empatou o jogo e comemorou com a dancinha tradicional dele na frente da torcida adversária. Os jogadores do rubro-negro foram tirar satisfação e começou uma confusão generalizada no campo, que causou quatro expulsões para o tricolor e três do colossal.

Com a confusão controlada, o juiz autorizou o reinício da partida. Mas, aos 32 do 2° tempo, Uillian Correia, do Vitória, tomou o 2° cartão amarelo e foi expulso. Imediatamente o treinador Vagner Mancini chamou alguns jogadores para passar instruções. Logo após isso, Bruno Bispo tentou retardar o recomeço do jogo, parecia pedir para ser expulso. Sem outra saída, o juiz deu o 2° amarelo e o Vitória chegou a quinta expulsão na partida que, pela regra, obriga o juiz a finalizar o jogo.

O confronto foi finalizado aos 34 minutos do 2° tempo com o placar de 1 a 1. Com o número de expulsões excedido pelo Vitória, o Bahia foi considerado o vencedor por WO (3 a 0). Muitos torcedores do tricolor se referem a esse dia como “fuga das galinhas”.
 

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