Éden Valadares critica ato promovido por Bolsonaro no Rio: "Tem medo das investigações que podem levá-lo à prisão"

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Política

22 de abril de 2024 às 14h12

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O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, criticou nesta segunda-feira (22) o ato promovido no Rio de Janeiro pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, para defender a anistia aos responsáveis pela tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023. No ato, Bolsonaro enalteceu Elon Musk, dono do X (ex Twitter), que atacou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, nas redes sociais e culpou o magistrado por interferir nas eleições de 2022, quando Bolsonaro perdeu para Lula.  

"O ex-presidente não aceita o resultado democrático das eleições 2022 porque foi derrotado nas urnas pelo povo, que elegeu o presidente Lula. Como rejeita a decisão dos brasileiros, incita seus seguidores a desacreditar os três poderes e pede a anistia aos responsáveis pelos atos terroristas de 8 de janeiro. Não há nenhuma ameaça à liberdade de expressão no Brasil. A única liberdade que está ameaçada é a de quem cometeu crime, de quem elaborou, apoiou ou participou da tentativa de golpe. Depois de tantas provas envolvendo-o e a seus apoiadores, apesar das suas frágeis negativas, Bolsonaro tem um encontro marcado com a Justiça e é isso que o assusta”, criticou Éden. 

"Como está na mira das investigações da PF e do STF, que o apontam como mentor intelectual e beneficiário dos ataques antidemocráticos, evitou afrontar o STF, especificamente o ministro Alexandre de Moraes, porque é responsável pelas investigações que lhe atingem e tem medo das investigações que podem levá-lo à prisão”, pontuou Éden, que defendeu, na forma da lei, a apuração dos fatos, a investigação dos envolvidos e a devida punição. 

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