FARM utiliza da morte de Kathlen para faturar em ação; após críticas, volta atrás

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Brasil

09 de junho de 2021 às 17h24

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A marca de roupas FARM anunciou em suas redes sociais uma ação de marketing em que todo o lucro seria doado à família de Kathlen Romeu, vendedora da loja, que foi vítima de uma bala perdida durante uma ação policial no Rio de Janeiro, na última terça-feira (8). A ação, divulgada nesta quarta-feira (9) pretendia utilizar o código de vendedora da jovem e reverter o lucro para a família, mas a ação sofreu boicote e foi criticada.

“A partir de hoje, toda a venda feita no código de Kathlen - E957 - terá sua comissão revertida em apoio para sua família. Reforçando que nós também vamos apoiá-la de forma independente e paralela”, dizia um trecho da nota.

Horas depois, a empresa voltou atrás e editou a publicação. Ainda fazendo uma nova postagem pedindo desculpas pelo ocorrido. “Com vocês, entendemos a gravidade do que representou esse ato, por isso, retiramos o código E957 do ar”, falaram.

 

ENTENDA O CASO:

A morte de Kathlen, aconteceu durante uma ação da Polícia Militar na comunidade do Lins, na Zona Norte do Rio. Segundo moradores, ela foi vítima de uma bala perdida durante o confronto entre criminosos e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins. Kathlen estava grávida de quatro meses.

Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes foram atacados a tiros por criminosos na localidade conhecida como “Beco da 14”, dando início a um confronto. Segundo a polícia, Kathlen foi encontrada ferida após a troca de tiros. Ela ainda chegou a ser levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu.

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