"Precisamos olhar para o futuro, Wagner", diz Ciro após "tensionamento" no PDT baiano

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Juliana Nobre

Política

10 de junho de 2021 às 20h01

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Enquanto membros do PDT baiano ainda discutem para que lado vão nas próximas eleições, o presidenciável da legenda, Ciro Gomes, usou um discurso amistoso, ao ser questionado pela reportagem do LDNotícias/Salvador FM, sobre os pedetistas baianos que ainda permanecem no governo Rui Costa (PT). Durante coletiva de imprensa virtual, nesta quinta-feira (10), Ciro distensionou a relação. 

"Não há incoerência nenhuma em qualquer companheiro que esteja ajudando o governador Rui Costa a trabalhar, porque estávamos ombreados na luta para elegê-lo. Temos clareza disso. O PDT ajudou Jaques Wagner nos dois mandatos dele e ajudou Rui Costa. E não estamos arrependidos disso. Apenas entenda, Jaques Wagner, nós precisamos olhar para o futuro. E para o futuro, o PT, me parece, quer fazer parte do problema e não da solução", ressaltou o pedetista, ao ser questionado pela reportagem sobre o “tensionamento” que o senador Jaques Wagner ( PT) e pré-candidato ao governo da Bahia citou em recente entrevista. Segundo Wagner, partidos de centro que integram a base do governo petista baiano, como o PSD e o PP, já estariam "amarrados" para 2022, enquanto o PDT só não está devido a um "tensionamento" de Ciro Gomes. 

“O PDT não tensiona ninguém. O PDT está procurando um caminho que é natural, um caminho de disputar. E não vamos tomar esse caminho de ninguém”, reforçou.

Atualmente, os espaços no segundo escalão da gestão petista estão sob as indicações do presidente estadual, como a presidência da Junta Comercial da Bahia (Juceb), comandada pela sua irmã, Andréa Mendonça; e dos três deputados estaduais como o genro de Roberto Carlos, Thales Dourado, na direção do Ibametro; o filho do deputado estadual Euclides Fernandes, Yann Fernandes, que é diretor de Desenvolvimento Empresarial do Ibametro; e a esposa do deputado Samuel Junior, Ariene Couto, que é diretora de Política e Economia Agrícola da Seagri.

O que ainda resta saber é como ficará o palanque eleitoral na Bahia: enquanto Félix faz campanha para ACM Neto e Ciro, os deputados pedetistas subirão no palanque de Wagner e Lula. É esperar para ver.

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