Caso Benjamin: Advogado de Paulo Valente afirma que vai aguardar novo mandado para entregar criança

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Brenda Ferreira

Salvador

21 de julho de 2021 às 13h49

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Filho de Catharina Galvão, Benjamin, de 3 anos, deveria ter sido entregue de volta para a mãe na manhã desta quarta-feira (21), após ser expedido um mandado de busca e apreensão na casa do pai, Paulo Valente Junior, que está com a criança. Mas, ao chegar na residência de Paulo, os oficiais de justiça, com o apoio da 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), não encontraram ninguém, ou seja, ele continua foragido com a criança. 

O advogado de Paulo Valente, Danilo Menezes declarou que o cliente vai entregar a criança, mas aguardará um novo cumprimento de mandado, caso o juiz determine. “A gente não pode simplesmente entregar, precisamos que os oficiais de justiça apareçam”, disse o advogado em entrevista ao Balanço Geral, na TV Record Itapoan, na tarde de hoje (21).

O defensor ainda acusou a imprensa de atrapalhar a entrega, após a TV Record enviar uma equipe para o local, no horário da suposta entrega.  “Não que a equipe promova desconforto, mas pessoas que acompanham, querem justiça com as próprias mãos. Não gostamos de expor a vida íntima das pessoas. Nesse caso, eu peço perdão. A gente respeita a equipe, mas em peço respeito para que ocorra normal sem prejuízo para eles. Pelo que eu soube, não teria a cobertura de ninguém, só estaria a guarnição da PM”.  

Ainda durante o programa, a advogada de Catharina aproveitou para responder o advogado da outra parte. “Agradeço por me atender bem, mas quero te dizer que a questão da imprensa e redes sociais perde sentido. Esse mandado já vem tentando ser cumprido, desde a semana passada, quando não havia imprensa no caso, inclusive sem Polícia Militar. Essa alegação não tem força porque também respeitamos a privacidade deles. Seu cliente muda de endereço constantemente. Não entendo uma pessoa que quer entregar a criança, fique mudando de endereço”, rebateu Mônica Santana. 

“Se realmente fosse entregar [a criança] não tinha nada que uma ligação não resolvesse. Além do fato de que ninguém sabia que a imprensa estaria, todos vocês tem o contato de minha advogada. Vocês poderiam ter pedido para a imprensa se retirar. Não entregando, vocês estão olhando para a lei e dando risada porque estão descumprindo ordem judicial, não foi a primeira ou a terceira vez”, finalizou Catharina. 

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