A advogada Bruna Morato, que representa ex-médicos da Prevent Senior e depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid em 28 de setembro, disse nesta quinta (21) a vereadores de São Paulo que a operadora investiu mais de R$ 5 milhões na compra de medicamentos do kit-Covid, sem eficácia comprovada contra o coronavírus.
Morato depôs à CPI da Câmara Municipal de São Paulo e voltou a acusar a empresa de submeter pacientes internados com Covid ao uso experimental de diversos medicamentos e de ocultar sete mortes de pessoas que tomaram hidroxicloroquina, em estudo suspenso pela Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) em abril de 2020.
Ainda segundo a advogada, a Prevent tinha como política organizacional retirar dos leitos de UTI pacientes que já estavam hospitalizados havia muito tempo. A ação foi chamada por Bruna de “alta celestial” e teria o objetivo de atender a “pacientes VIP”.
Em nota, a operadora de saúde negou as acusações e disse que processará a advogada por denunciação caluniosa e outros crimes.
