A Pol&iacute;cia Civil da Bahia esclareceu uma chacina ocorrida em outubro de 2023, que deixou seis ciganos mortos no munic&iacute;pio de Jequi&eacute;, no sudoeste da Bahia. Dentre as v&iacute;timas est&atilde;o uma crian&ccedil;a de 6 anos e uma mulher gr&aacute;vida.&nbsp;

De acordo com a PC, seis suspeitos foram identificados e est&atilde;o com pris&atilde;o decretada pela Justi&ccedil;a. A arma do crime, uma pistola calibre 9 mm, foi apreendida em uma regi&atilde;o rural de Alagoinhas.&nbsp;

A arma passou por per&iacute;cia no Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT), tendo a confirma&ccedil;&atilde;o de uso nos homic&iacute;dios. A principal linha de investiga&ccedil;&atilde;o para a motiva&ccedil;&atilde;o dos crimes &eacute; a desaven&ccedil;a entre fam&iacute;lias ciganas, que iniciou em 2017.&nbsp;

LEIA TAMB&Eacute;M:&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/121770,familia-cigana-e-executada-a-tiros-em-jequie-crianca-idoso-e-gestante-estao-entre-as-vitimas">Fam&iacute;lia cigana &eacute; executada a tiros em Jequi&eacute;; crian&ccedil;a, idoso e gestante est&atilde;o entre as v&iacute;timas</a>

Disque Den&uacute;ncia

As apura&ccedil;&otilde;es continuam, com o objetivo de &nbsp;localizar e prender os foragidos. Quem tiver informa&ccedil;&otilde;es pode colaborar com a pol&iacute;cia, ligando para 181 do Disque Den&uacute;ncia da Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA).&nbsp;

Participam das investiga&ccedil;&otilde;es, equipes da 9&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin/Jequi&eacute;), com apoio da Diretoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior do (Dirpin/Sudoeste/Sul), as Coordena&ccedil;&otilde;es de Apoio T&eacute;cnico &agrave; Investiga&ccedil;&atilde;o (Cati/Central/Feira/Jequi&eacute;), e a 2&ordf; Coorpin / Alagoinhas.&nbsp;

O caso da morte da cigana Hyara Flor ganhou mais um cap&iacute;tulo. De acordo com um novo laudo gen&eacute;tico, o tiro que atingiu a adolescente de 14 anos n&atilde;o foi disparado pelo cunhado, um garoto de apenas 9 anos de idade, como apontava o laudo anterior - contestado pela fam&iacute;lia e pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico.&nbsp;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caso%20hyara">O crime aconteceu em julho deste ano, na cidade de Guaratinga, no extremo sul da Bahia</a>. Ap&oacute;s a morte da jovem, a fam&iacute;lia do marido da v&iacute;tima fugiu do munic&iacute;pio baiano.

O resultado do novo laudo foi mencionado pelo pai de Hyara, Iago, atrav&eacute;s das redes sociais. Na postagem, ele afirmou que&nbsp;n&atilde;o foi encontrado material gen&eacute;tico dos sogros e dos cunhados g&ecirc;meos&nbsp;na arma que matou a jovem cigana.&nbsp;

&quot;Desde o in&iacute;cio venho batendo nessa tecla&nbsp;que&nbsp;n&atilde;o foi o&nbsp;g&ecirc;meo (nem o pai e a&nbsp;m&atilde;e)&nbsp;que matou minha filha, e sim o Amadeus&quot;, disse, cobrando resposta da Pol&iacute;cia Civil sobre o novo resultado.&nbsp;

O Aratu On teve acesso ao laudo.&nbsp;&ldquo;Ap&oacute;s an&aacute;lise de todos os elementos oferecidos para estudo, o Assistente T&eacute;cnico que subscreve o presente Parecer logrou constatar o seguinte: Todos os elementos que apontam o menor como autor do disparo que vitimou Hyara s&atilde;o tecnicamente divergentes enquanto os elementos que apontam a autoria do disparo a uma pessoa de maior altura a da v&iacute;tima s&atilde;o convergentes. Se faz presente a imperiosa necessidade de realizar a exuma&ccedil;&atilde;o do corpo da v&iacute;tima para determinar a vertebra onde ficou alojado o projetil e constatar tecnicamente a trajet&oacute;ria e trajeto bal&iacute;stico&rdquo;, diz trecho do documento.

Pol&iacute;cia Civil

Procurada pelo Portal Salvador FM, na manh&atilde; desta quarta-feira (13), a Pol&iacute;cia Civil, por meio da assessoria, emitiu a seguinte nota:&nbsp;

&quot;O laudo em quest&atilde;o, assinado por um assistente t&eacute;cnico de uma das partes, foi realizado no &acirc;mbito da a&ccedil;&atilde;o penal, cujo titular &eacute; o Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Ainda n&atilde;o h&aacute; os resultados da compara&ccedil;&atilde;o do DNA coletado com os de tr&ecirc;s pessoas envolvidas no caso. Faltam, portanto, ser juntados aos autos os resultados da coleta de material biol&oacute;gico destas tr&ecirc;s pessoas. Ap&oacute;s a conclus&atilde;o de todos os laudos, o MP far&aacute; nova an&aacute;lise&quot;.

Um ataque contra uma fam&iacute;lia de<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ciganos#!"> ciganos</a> deixou seis pessoas mortas em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Jequie">Jequi&eacute;</a>, no interior da Bahia. A a&ccedil;&atilde;o criminosa foi registrada&nbsp;no in&iacute;cio da manh&atilde; desta quinta-feira (5), no Loteamento Jardim Amaralina. A chacina&nbsp;chocou a popula&ccedil;&atilde;o da cidade. 
&nbsp; 
Dentre as v&iacute;timas est&aacute; uma menina de apenas 5 anos. A crian&ccedil;a morreu sentada em uma cadeira.&nbsp;Uma gestante e um idoso tamb&eacute;m foram executados.&nbsp;O im&oacute;vel onde a fam&iacute;lia estava foi invadido&nbsp;por um grupo de homens armados ainda durante a madrugada.&nbsp;

A Pol&iacute;cia Militar informou, por meio de nota, que foi acionada no in&iacute;cio da manh&atilde; pelo Cicom com a informa&ccedil;&atilde;o de v&iacute;timas de disparos de arma de fogo no bairro Amaralina, no munic&iacute;pio de Jequi&eacute;.

&quot;Ao chegar ao local, uma guarni&ccedil;&atilde;o do 19&ordm; Batalh&atilde;o foi informada por parentes de que as v&iacute;timas eram ciganas. Foram identificados dois homens, tr&ecirc;s mulheres, sendo uma delas gestante, e uma crian&ccedil;a&quot;, diz o comunicado da PM.&nbsp;

O local foi isolado e a Pol&iacute;cia T&eacute;cnica foi acionada. O crime foi registrado na 9&ordf; Coordenadoria de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin).&nbsp;

V&iacute;timas e investiga&ccedil;&atilde;o

A Pol&iacute;cia Civil informou que equipes da Delegacia Territorial (DT/Jequi&eacute;) e da Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (9&ordf; Coorpin) investigam as mortes de seis pessoas da mesma fam&iacute;lia.&nbsp;

Conforme as primeiras informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelos investigadores, os autores armados invadiram a casa e efetuaram disparos de arma de fogo atingindo Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos, e gr&aacute;vida de nove meses; Laiane Andrade Barreto, 5&nbsp;anos; Elismar Cabral Barreto, 23; Sulivan Cabral Barreto, 35; Maiane Cabral Gomes, 45, e Lindivoval de Almeida Cabral, 66.&nbsp;

&quot;Policiais civis j&aacute; coletaram imagens no entorno do local do crime e est&atilde;o ouvindo testemunhas, al&eacute;m de outras dilig&ecirc;ncias investigativas. Tamb&eacute;m foram expedidas as guias periciais e de remo&ccedil;&atilde;o&quot;, informou a assessoria da PC.

&nbsp;

*Atualizada &agrave;s 10h33 e 12h11, com notas das pol&iacute;cias&nbsp;

Um parecer emitido por perito contratado pela fam&iacute;lia da adolescente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caso%20hyara" target="_blank">Hyara Flor</a>, de 14 anos, contesta a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito realizado pela Pol&iacute;cia Civil da Bahia, que apontou que o disparo que matou a adolescente foi realizado pelo cunhado da v&iacute;tima, de 9 anos, de forma acidental.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do g1, que teve acesso ao documento assinado pelo perito forense Eduardo Lianos, a &nbsp;pistola calibre 380 n&atilde;o pode ter sido disparada por uma crian&ccedil;a de 9 anos. Conforme o perito, oriundo de S&atilde;o Paulo, o disparo que atingiu a v&iacute;tima na regi&atilde;o do pesco&ccedil;o provocou uma &quot;zona de tatuagem&quot; na regi&atilde;o abaixo da cabe&ccedil;a. No documento, o profissional indica que ao ser disparado em curta dist&acirc;ncia da v&iacute;tima, o proj&eacute;til provocou a sa&iacute;da de gases e res&iacute;duos expelidos pelo cano da arma.

Argumentos contestat&oacute;rios&nbsp;

Um dos argumentos utilizados pelo perito contratado pela fam&iacute;lia de Hyara &eacute; de que a diferen&ccedil;a de altura entre Hyara Flor e o cunhado, de apenas 9 anos, obrigaria a crian&ccedil;a a realizar um disparo de baixo para cima, permitindo a presen&ccedil;a de uma &quot;zona de tatuagem&quot; em grande parte do pesco&ccedil;o, em torno do ferimento. De acordo com o documento acessado pelo g1, o perito da Pol&iacute;cia Civil concluiu apenas a zona de tatuagem apenas na regi&atilde;o abaixo da cabe&ccedil;a.&nbsp;

Al&eacute;m disso, o parecer contestat&oacute;rio aponta faltam no inqu&eacute;rito ou s&atilde;o insuficientes outras provas, como, por exemplo, o trajet&oacute;ria e trajeto bal&iacute;stico; resposta as per&iacute;cias de DNA e digitais na arma; reprodu&ccedil;&atilde;o Simulada; per&iacute;cia do aparelho telef&ocirc;nico da v&iacute;tima, e a constata&ccedil;&atilde;o da exata vertebra cervical onde ficou alojado o proj&eacute;til.

O perito forense respons&aacute;vel pelo parecer de contesta&ccedil;&atilde;o atuou em casos de grande repercuss&atilde;o como a morte da m&atilde;e do menino Bernardo Boldrini e de Felipe Vieira Nunes, de 30 anos, morto pela PM durante a Opera&ccedil;&atilde;o Escudo, em Guaruj&aacute;, no litoral de S&atilde;o Paulo, em julho deste ano. 
&nbsp;

Um grupo de ciganos foi morto a tiros pouco&nbsp;antes&nbsp;das 12h desta segunda-feira (14), na cidade de&nbsp;Feira de Santana, a 110 quil&ocirc;metros de Salvador. O crime aconteceu dentro do Bar e Restaurante do Miro, na m&atilde;o inglesa da Rua JJ Seabra.&nbsp;

Os mortos no ataque foram identificados como&nbsp;Agnaldo de Oliveira Souza J&uacute;nior, de 35 anos; &nbsp;Amilton Valadares dos Santos, 51; Altamir de Oliveira Souza, 27; e Jofre Souza dos Santos, 49.&nbsp;

De acordo com testemunhas, os atiradores chegaram ao local a bordo de um Chevrolet/Onix, entraram no estabelecimento e efetuaram os disparos contra as v&iacute;timas, que estavam almo&ccedil;ando.

Duas pessoas ficaram feridas durante a a&ccedil;&atilde;o criminosa e foram socorridas por equipes&nbsp;do&nbsp;Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu).&nbsp;&nbsp;

Guarni&ccedil;&otilde;es da 64&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar foram enviadas ao local, mas nenhum suspeito foi localizado e preso. A motiva&ccedil;&atilde;o e a autoria da chacina s&atilde;o investigadas pela Policia Civil.

 
&nbsp;

Ap&oacute;s o suspeito de matar a adolescente Hyara Flor <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118751,pf-apreende-menor-suspeito-de-matar-cigana-hyara-alves">ser apreendido pela Pol&iacute;cia Federal</a>, o pai do jovem de 14 anos divulgou um v&iacute;deo dando sua vers&atilde;o sobre o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118179,caso-hyara-policia-recebe-imagens-de-rua-onde-cigana-foi-morta"> crime ocorrido na cidade de Guaratinga</a>, no interior da Bahia.&nbsp;

O caso envolvendo duas fam&iacute;lias ciganas ganhou repercuss&atilde;o nacional. Identificado como Amorim, o sogro de Hyara disse que fugiu para ele e a&nbsp;fam&iacute;lia n&atilde;o serem mortos. Ele, esposa e filho foram<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118191,caso-hyara-policia-identifica-paradeiro-de-suposto-assassino-saiba-mais"> localizados no Esp&iacute;rito Santo</a>.

&quot;Meu filho acaba de ser detido pela Pol&iacute;cia Federal, gra&ccedil;as a Deus. Eu n&atilde;o me apresentei antes com meu filho com medo da repres&aacute;lia deles me matarem, eu e meu filho. E na rede social, ele (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118755,pai-de-cigana-hyara-fala-sobre-prisao-de-suposto-autor-do-crime-ainda-nao-estou-de-alma-lavada">Hyago Alves, pai de Hyara</a>) deu s&oacute; a vers&atilde;o dele&quot;, alegou.

Amorim tamb&eacute;m afirmou&nbsp;que o pai de Hyara estava arrecadando doa&ccedil;&otilde;es para mat&aacute;-lo. O sogro da v&iacute;tima se refere a uma vaquinha virtual iniciada por Hyago para&nbsp;contratar uma investiga&ccedil;&atilde;o particular.

O sogro de Hyara disse ainda que&nbsp;o marido da v&iacute;tima n&atilde;o foi o respons&aacute;vel pelo tiro que matou a garota, alegando que houve um &quot;disparo acidental&quot; provocado pelo filho mais novo, que estava, segundo Amorim, &quot;brincando&quot; com a arma de fogo.

J&aacute; a fam&iacute;lia de Hyara aponta para uma suposta vingan&ccedil;a, ap&oacute;s Amorim descobrir uma rela&ccedil;&atilde;o extraconjugal da esposa com um tio da jovem cigana.&nbsp;

Assista: &nbsp;&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Sogro de Hyara diz que fugiu para n&atilde;o morrer e atribui disparo a filho mais novo: &#39;Brincando&#39; <a href="https://t.co/IKIrUkOgC2">pic.twitter.com/IKIrUkOgC2</a>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1684509051994902528?ref_src=twsrc%5Etfw">July 27, 2023</a></blockquote>
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Ativistas do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caso%20hyara" target="_blank">Movimento Popular de Ciganos do Brasil </a>denunciam que a rec&eacute;m-criada Coordena&ccedil;&atilde;o de Pol&iacute;ticas para Povos Ciganos, vinculada &agrave; Secretaria de Pol&iacute;ticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de Terreiros e Ciganos (SQPT), do Minist&eacute;rio da Igualdade Racial (MIR), pasta chefiada pela Ministra Anielle Franco e dirigida pelo quilombola, Ronaldo dos Santos, est&aacute; sendo ocupada e chefiada por pessoas n&atilde;o-ciganas.&nbsp;

Conforme os/as denunciantes, foram criadas diretrizes jurisprudentes de fun&ccedil;&atilde;o comissionada para que apenas concursados federais pudessem ocupar os cargos de chefia, coordena&ccedil;&atilde;o-geral e Coordena&ccedil;&atilde;o de Pol&iacute;ticas para Povos Ciganos, desconsiderando que a imensa maioria das pessoas ciganas n&atilde;o conseguem sequer acessar a escola, que dir&aacute; concurso p&uacute;blico no governo federal.

Atualmente, a coordena&ccedil;&atilde;o &eacute; chefiada por uma pesquisadora antrop&oacute;loga, indicada para a fun&ccedil;&atilde;o sem o conhecimento e consentimento do Movimento Cigano Brasileiro, contando, ainda, com pelo menos outra pessoa pesquisadora no cargo de coordena&ccedil;&atilde;o, sendo que apenas os cargos de chefe de divis&atilde;o, s&atilde;o ocupados por duas ciganas, sendo uma servidora federal cedida, e outra contratada, mas que atuam em fun&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas reduzidas, sem atribui&ccedil;&otilde;es deliberativas, ou seja, simb&oacute;licas.

&ldquo;Por que os segmentos Ind&iacute;genas e Quilombolas contam com pessoas do segmento em suas coordena&ccedil;&otilde;es e diretorias e apenas a de Povos Ciganos abriu esse perigoso precedente para que uma pessoa, que n&atilde;o &eacute; cigana, ocupe uma posi&ccedil;&atilde;o destinada aos ciganos/as? Al&eacute;m disso, a &uacute;nica representante cigana no MIR ocupa fun&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica diminuta, sendo notadamente ignorada nas decis&otilde;es e exclu&iacute;da da Caravana Brasil Cigano, &uacute;nica a&ccedil;&atilde;o at&eacute; o momento direcionada e em curso, que tem promovido viagens da comitiva do MIR para comunidades ciganas, com o objetivo de escutar as mesmas demandas e necessidades dos Povos Ciganos que t&ecirc;m sido expostas h&aacute; d&eacute;cadas, &nbsp;e permanecem sem propostas de solu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, questiona Alu&iacute;zio de Azevedo, cigano da etnia Calon, professor-doutor em Comunica&ccedil;&atilde;o e Sa&uacute;de dos Povos Ciganos (FIOCRUZ-RJ), representante da Associa&ccedil;&atilde;o das Etnias Ciganas do Mato Grosso e do Coletivo Ciganagens.

No final de junho, diversas Associa&ccedil;&otilde;es, Coletivos e Ativistas, se uniram e produziram um of&iacute;cio enviado ao MIR, por meio do qual questionam como ocorreu a forma&ccedil;&atilde;o da Coordena&ccedil;&atilde;o das Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas para os Povos Ciganos e quais foram os crit&eacute;rios para as nomea&ccedil;&otilde;es das pessoas que est&atilde;o na coordena&ccedil;&atilde;o, bem como os motivos de a equipe da coordena&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ter &agrave; frente pessoas do pr&oacute;prio segmento, como ocorre nos demais. Ap&oacute;s diversas tentativas de di&aacute;logo e de obter respostas, apenas nesta ter&ccedil;a (12), o MIR comunicou que far&aacute; uma reuni&atilde;o de &ldquo;esclarecimentos&rdquo; junto ao Movimento, na pr&oacute;xima segunda (12). Por&eacute;m, evidenciaram por meio de interlocutores que n&atilde;o h&aacute; inten&ccedil;&atilde;o de promover mudan&ccedil;as e nem de atender aos pleitos.

Caso da cigana Hyara Flor reflete a aus&ecirc;ncia de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas formuladas com a participa&ccedil;&atilde;o de mulheres ciganas

De acordo com a cigana da etnia Calon Sara Macedo Kali, mestra em Direito, advogada popular, membro do Movimento Internacional de Mulheres Ciganas, o caso da cigana Hyara Flor, v&iacute;tima de feminic&iacute;dio aos 14 anos, na Bahia, &eacute; tamb&eacute;m reflexo da aus&ecirc;ncia de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e de representantes ciganas nos governos do Brasil.&nbsp;

&ldquo;Precisamos refletir sobre onde est&atilde;o as ra&iacute;zes das viol&ecirc;ncias envolvendo as comunidades ciganas do Brasil, o que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel de ser feito sem a presen&ccedil;a das pr&oacute;prias mulheres ciganas nesses espa&ccedil;os de articula&ccedil;&atilde;o e poder. Hoje temos no MIR uma coordena&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas para ciganos ocupadas por pessoas alheias &agrave;s reais necessidades e quest&otilde;es que nos envolvem. Precisamos rever essas estruturas que n&atilde;o nos permitem ter o direito de ter direitos e exigi-los. &nbsp;Somos privadas dos debates, e quando participamos &eacute; apenas como coadjuvantes. Isso precisa mudar e este momento de luto, apesar de tanta dor e sofrimento, nos mostra o quanto fazemos falta nesses locais, que devem prestar apoio e desenvolverem pol&iacute;ticas efetivas nesse sentido. A composi&ccedil;&atilde;o atual da chefia de pol&iacute;ticas para ciganos do MIR deve ser revista, isso &eacute; o m&iacute;nimo que esperamos de um governo do PT&rdquo;, declarou Sara, que reside em Goi&acirc;nia &ndash; GO, Estado com uma das maiores presen&ccedil;as de grupos ciganos do Brasil.

&nbsp;O jornalista cigano da etnia Calon e de tradi&ccedil;&atilde;o circense, Roy Rogeres Fernandes, explica que os movimentos ciganos v&ecirc;m crescendo paulatinamente, mas ainda se esbarram nos preconceitos que impedem a ocupa&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os de formula&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas, como do MIR. &ldquo;Hoje n&oacute;s temos mais ciganos/as em todas as profiss&otilde;es civis, incluindo mestres e doutores, pesquisadores, que entendem das pr&aacute;xis burocr&aacute;ticas e pol&iacute;ticas necess&aacute;rias para exercer o trabalho de elabora&ccedil;&atilde;o, defesa e promo&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas em benef&iacute;cio das comunidades ciganas do Brasil. Embora n&atilde;o tenhamos tido a oportunidade de subir a rampa do Planalto Central ao lado do presidente Lula no in&iacute;cio deste governo, nos sentimos representados pela diversidade de povos, segmentos e grupos que simbolizaram a promessa em servir &agrave; pluralidade &eacute;tnica que caracteriza a multiplicidade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira, na busca por equidade e igualdade racial, que s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel com a participa&ccedil;&atilde;o concreta e n&atilde;o simb&oacute;lica dos/as ciganos/as no seio gerador dessas pol&iacute;ticas e a&ccedil;&otilde;es mobilizadoras neste sentido&rdquo;, desabafa.

&ldquo;Ocorre que, na pr&aacute;tica, n&atilde;o &eacute; isso que se observa na atual composi&ccedil;&atilde;o da coordena&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas para os Povos Ciganos do Minist&eacute;rio da Igualdade Racial (MIR), j&aacute; que, uma mulher cigana reconhecida pelo movimento comp&otilde;e a equipe, que &eacute; liderada por uma mulher n&atilde;o cigana, a Sra. Edilma do Nascimento e um homem n&atilde;o-cigano, o pesquisador Rafael Moreira, junto com outras pessoas n&atilde;o ciganas. Ou seja, seguimos tutelados, sendo minoria e cumprindo cota at&eacute; mesmo em um setor mobilizado para atender as reivindica&ccedil;&otilde;es de pessoas ciganas no &acirc;mbito do governo Federal, e isso &eacute; sim algo muito grave&rdquo;, exp&otilde;e Fernandes, que est&aacute; concluindo o mestrado com pesquisa sobre Povos Ciganos no Ensino superior, na Universidade Federal da Bahia.

O laudo da necropsia do corpo da cigana Hyara Flor Santos Alves, de apenas 14 anos, aponta que ela morreu asfixiada com o pr&oacute;prio sangue. O documento foi obtido pelo G1.&nbsp;

Hyara foi assassinada na &uacute;ltima quinta-feira (6). O principal suspeito &eacute; seu pr&oacute;prio marido, tamb&eacute;m de 14 anos.&nbsp; 
&nbsp;

<div style="background: rgb(238, 238, 238); border: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding: 5px 10px; text-align: center;">Leia tamb&eacute;m:</div>

<div style="background: rgb(238, 238, 238); border: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding: 5px 10px; text-align: center;"><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118069,feminicidio-de-jovem-deflagra-guerra-entre-ciganos-na-bahia-policia-da-detalhes" target="_blank">&gt;&nbsp;Feminic&iacute;dio de jovem deflagra guerra entre ciganos na Bahia; Pol&iacute;cia d&aacute; detalhes&nbsp;</a> 
<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118088,caso-hyara-cigana-pediu-ajuda-ao-pai-antes-de-ser-morta-e-tio-faz-revelacao-a-policia" target="_blank">&gt;&nbsp;Caso Hyara: cigana pediu ajuda ao pai antes de ser morta e tio faz revela&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;cia&nbsp;</a> 
<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118179,caso-hyara-policia-recebe-imagens-de-rua-onde-cigana-foi-morta" target="_blank">&gt;&nbsp;Caso Hyara: pol&iacute;cia recebe imagens de rua onde cigana foi morta&nbsp;</a> 
&gt;&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118191,caso-hyara-policia-identifica-paradeiro-de-suposto-assassino-saiba-mais" target="_blank">Caso Hyara: pol&iacute;cia identifica paradeiro de suposto assassino; saiba mais</a> 
&nbsp;</div>

 
Depois baleada, Hyara Flor foi levada para o Hospital Municipal de Guaratinga, pela fam&iacute;lia do marido, mas n&atilde;o resistiu. Na unidade m&eacute;dica, o grupo chegou a alegar que o disparo havia sido acidental, mas os funcion&aacute;rios desconfiaram e acionaram a Pol&iacute;cia Militar. 
 
Na casa onde a adolescente foi baleada, a pol&iacute;cia apreendeu uma pistola calibre 380, com dois carregadores e muni&ccedil;&otilde;es. O material foi periciado, assim como o local do crime, mas os laudos ainda n&atilde;o foram conclu&iacute;dos.

A Pol&iacute;cia Civil da Bahia segue em busca do acusado de matar a jovem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, em Guaratinga, na Bahia. O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118069,feminicidio-de-jovem-deflagra-guerra-entre-ciganos-na-bahia-policia-da-detalhes" target="_blank">principal suspeito &eacute; um jovem, tamb&eacute;m de 14 anos, conhecido como Amadeus</a>. Eles estavam casados.&nbsp;

Contatada pela Salvador FM, a Pol&iacute;cia Civil afirmou que n&atilde;o mais divulgar&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre o caso. &quot;Detalhes n&atilde;o est&atilde;o sendo divulgados para n&atilde;o interferir na apura&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou, por meio de nota.&nbsp;

Diferentemente das autoridades, os parentes de Hyara continuam a se manifestar. No final da noite de ontem, o pai da menina, Hiago Alves, publicou um v&iacute;deo em que nega ter oferecido recompensa por quem matar o acusado de cometer o crime contra sua filha.&nbsp;

&quot;Venho agradecer a todos que se comoveram pela morte da minha filha. Quero dizer s&oacute; uma coisa: n&atilde;o ofereci dinheiro pela cabe&ccedil;a de ningu&eacute;m. Quero justi&ccedil;a, isso sim. Dinheiro eu n&atilde;o ofereci nada&quot;, afirmou. Antes, informa&ccedil;&otilde;es nas redes sociais apontavam que o cigano pagaria at&eacute; R$ 300 mil por quem ajudasse na captura.&nbsp;

Hoje (11), a m&atilde;e da jovem, Nany Guimar&atilde;es, falou sobre a filha. &quot;Tinha um cora&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande, brilhava tanto. O sorriso dela j&aacute; era nos olhos&quot;, afirmou.&nbsp;

Em entrevista &agrave; Salvador FM, a advogada da fam&iacute;lia de Hyara, Jana&iacute;na Panhossi, disse que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118088,caso-hyara-cigana-pediu-ajuda-ao-pai-antes-de-ser-morta-e-tio-faz-revelacao-a-policia" target="_blank">menina pediu ajuda do pai horas antes de ser assassinada</a>. &quot;Ela ligou na noite anterior para o pai, por volta de 20h, e disse que precisava muito falar com ele. Eles tinham uma rela&ccedil;&atilde;o muito pr&oacute;xima, mas ele acabou n&atilde;o indo. Na cultura deles, quando a filha casa, eles se metem o m&iacute;nimo poss&iacute;vel na vida da filha. Ele se arrepende muito, repete muito isso, diz que se tivesse dado import&acirc;ncia, teria evitado&quot;, contou.

<blockquote class="twitter-tweet">
Caso Hyara: Pol&iacute;cia encerra divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es e pai fala sobre &#39;pr&ecirc;mio&#39; por cabe&ccedil;a de assassino <a href="https://t.co/wEyqQ2MQHS">pic.twitter.com/wEyqQ2MQHS</a>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1678818154078777344?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2023</a></blockquote>
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V&iacute;tima de um <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/feminicidio" target="_blank">feminic&iacute;dio </a>na &uacute;ltima quinta-feira (6), quando foi atingida no queixo pelo pr&oacute;prio marido, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118069,feminicidio-de-jovem-deflagra-guerra-entre-ciganos-na-bahia-policia-da-detalhes" target="_blank">cigana Hyara Flor Santos Alves</a>, de apenas 14 anos, pediu ajuda&nbsp;ao pai, Iago Alves, horas antes do fato. A suspeita &eacute; que um jovem de 14 anos, chamado&nbsp;Amadeus, tenha tirado a vida de Hyara. Eles tinham 40 dias de casados.&nbsp;

&quot;Ela ligou na noite anterior para o pai, por volta de 20h, e disse que precisava muito falar com ele. Eles tinham uma rela&ccedil;&atilde;o muito pr&oacute;xima, mas ele acabou n&atilde;o indo. Na cultura deles, quando a filha casa, eles se metem o m&iacute;nimo poss&iacute;vel na vida da filha. Ele se arrepende muito, repete muito isso, diz que se tivesse dado import&acirc;ncia, teria evitado&quot;, contou, com exclusividade&nbsp;&agrave; Salvador FM,&nbsp;a advogada da fam&iacute;lia de Hyara, Jana&iacute;na Panhossi.&nbsp;

Em depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Civil, o tio de Hyara, Ricardo Alves, confirmou que tinha um caso extraconjugal com a m&atilde;e de Amadeus, sogra da garota que perdeu a vida. &quot;O tio [Ricardo Alves] de Hyara confirmou que tinha caso extraconjugal com a sogra de Hyara e que isso talvez tenha motivado o pai do Amadeus a induzir o filho a atirar na esposa. Essa sogra estava obcecada pelo tio de Hyara. Dava presentes caros. Esse &eacute; o ponto que pode ser o motivo&quot;, contou.&nbsp;

Jana&iacute;na confirmou ainda que familiares de Hyara j&aacute; tinham notado, antes do crime, que a garota estava com os bra&ccedil;os marcados por ferimentos. Questionada, Hyara era interrompida pela sogra, que dizia que as marcas eram fruto de &quot;brincadeiras&quot; entre o casal.&nbsp;

A advogada negou ainda que o pai da jovem morta esteja oferecendo recompensa para quem achar o suspeito do crime. &quot;N&atilde;o procede, de modo algum. Ele nega essa oferta de recompensa. Ele alegou em depoimento que espera na Justi&ccedil;a as provid&ecirc;ncias, que n&atilde;o quer fazer Justi&ccedil;a com as pr&oacute;prias m&atilde;os&quot;.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/feminicidio" target="_blank">feminic&iacute;dio </a>da jovem Hyara Flor Santos Alves, de apenas 14 anos, deflagrou uma guerra entre fam&iacute;lias de origem cigana na cidade de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/guaratinga" target="_blank">Guaratinga</a>, na Bahia. A suspeita &eacute; que Hyara tenha sido morta por um outro jovem, de 14 anos, chamado Amadeus. Os dois haviam casado no m&ecirc;s passado, em um acordo entre as fam&iacute;lias.&nbsp;

Segundo a Pol&iacute;cia Civil, o feminic&iacute;dio aconteceu na noite de quinta-feira (6), no centro de Guaratinga. Uma pistola calibre .380, com dois carregadores e muni&ccedil;&otilde;es foram apreendidos no local e encaminhados &agrave; per&iacute;cia.&nbsp;

Ap&oacute;s o crime, uma s&eacute;rie de v&iacute;deos come&ccedil;ou a circular nas redes sociais. Um homem identificado como Iago Cigano, pai de Hyara, promete vingan&ccedil;a pela filha. &quot;Se at&eacute; amanh&atilde; voc&ecirc;s n&atilde;o me derem o Amadeus, eu vou ca&ccedil;ar voc&ecirc;s. Decretei guerra. O Amorim [pai de Amadeus] tem que me entregar o Amadeus. Tem tu, tem teus dois g&ecirc;meos, e nada fica escondido. Ele deu um tiro na cabe&ccedil;a da minha filha. Voc&ecirc;s n&atilde;o t&ecirc;m paz mais n&atilde;o. A minha filha n&atilde;o vai ficar sozinha n&atilde;o, vai morrer gente&quot;, avisa.&nbsp;

Segundo a PC, ningu&eacute;m ainda foi preso. O caso tem ganhado repercuss&atilde;o nacional. No fim de semana, a novelista Gloria Perez postou sobre o caso. De acordo com a autora, a trag&eacute;dia teria acontecido para &quot;vingar uma trai&ccedil;&atilde;o conjugal&quot;. &quot;Uma mulher da fam&iacute;lia do noivo&nbsp;teria se envolvido com um parente e Hyara. Sobrou para a pobre da menina&quot;. A vers&atilde;o, no entanto, ainda carece de confirma&ccedil;&atilde;o.

Um grupo formado por ciganos repudiou a fantasia escolhida pelo bloco travestido L&aacute; Vem Elas, que desfilar&aacute; na Micareta de Feira de Santana. Conforme anunciado pela dire&ccedil;&atilde;o da entidade, os associados v&atilde;o para o Circuito Maneca Ferreira, no s&aacute;bado (23), vestidos de ciganas, o que gerou manifesta&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria.&nbsp; 
&nbsp; &nbsp; &nbsp; 
Por meio de nota, o coletivo criticou a escolha, afirmando que a a&ccedil;&atilde;o &#39;ridiculariza e inferioriza&#39; a cultura cigana, al&eacute;m de promover pr&aacute;tica &#39;racista e mis&oacute;gina&#39;.&nbsp;

Leia a nota do coletivo:

&quot;N&atilde;o h&aacute; qualquer alegria e irrever&ecirc;ncia para mulheres ciganas com o &ldquo;projeto&rdquo; de performance proposto pelo bloco L&aacute; vem elas de Feira de Santana na Bahia para 2023.

&ldquo;Este ano, as ciganas ir&atilde;o desfilar ao som da banda Pagodart, com muito brilho, muita cor e sensualidade,&rdquo; diz o fundador do bloco, reproduzindo diversos estere&oacute;tipos que mulheres ciganas como a desse coletivo cigano, vem lutando contra h&aacute; d&eacute;cadas. Somos fortemente e o tempo todo associadas a uma sensualidade barata que nada diz sobre n&oacute;s, cores que n&atilde;o nos representam e roupas exotizadas. Al&eacute;m do mais, homens fazendo esse papel&hellip; &Eacute; de profundo mau gosto que um bloco e uma festa que se proponham enquanto tradi&ccedil;&atilde;o, fetichiza e fa&ccedil;a um espet&aacute;culo de mulheres que s&atilde;o realmente povos tradicionais.

N&atilde;o se fantasia de cigana, pois al&eacute;m de ridicularizar e inferiorizar as nossas culturas, apaga a pr&oacute;pria ideia de diversidade que lutamos para ser reconhecida e n&atilde;o d&aacute; a m&iacute;nima visibilidade para a nossa luta, muito menos para nossa exist&ecirc;ncia.

Al&eacute;m disso, h&aacute; men&ccedil;&atilde;o de uso das mesmas armas do Bloco Muquirana de Salvador, para provocar e fazer performance de misoginia nas a&ccedil;&otilde;es desse bloco de Feira de Santana. N&atilde;o aceitaremos que nossa etnia seja associada e vestida de forma racista e mis&oacute;gina&quot;. Com informa&ccedil;&otilde;es do Acorda Cidade.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/46229,policial-encontrado-morto-em-salvador.html">Um policial militar foi morto a tiros</a>, na noite deste domingo (12), no bairro de Boa Vista de S&atilde;o Caetano, em Salvador. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/79744,policial-e-morto-dentro-de-bar-em-salvador.html">Segundo a Pol&iacute;cia Militar, o crime aconteceu por volta das 21h, dentro do Bar do Cigano.</a>

De acordo com a 9&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM), a v&iacute;tima era lotada na 41&ordf; CIPM. Al&eacute;m do PM, uma segunda v&iacute;tima tamb&eacute;m foi atingida e socorrida para a UPA de S&atilde;o Caetano.

Em nota, a PM informou que &nbsp;os autores levaram a pistola e o carregador, pertencentes ao policial militar morto. A autoria e motiva&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o investigadas pela pol&iacute;cia judici&aacute;ria.

A Opera&ccedil;&atilde;o Arsenal, deflagrada nesta manh&atilde; (22), cumpre sete mandados de busca e apreens&atilde;o contra ciganos que reiteradamente efetuaram disparos com armas de fogo a esmo, em Cama&ccedil;ari. A a&ccedil;&atilde;o &eacute; realizada por policiais &nbsp;da Coordena&ccedil;&atilde;o de Narc&oacute;ticos do Departamento de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado (Draco).&nbsp; 
 
Quatro armas j&aacute; foram apreendidas na a&ccedil;&atilde;o. &ldquo;As condutas criminosas descritas foram filmadas, registradas e divulgadas pelos pr&oacute;prios autores em suas redes sociais, tendo tal fato chegado ao conhecimento do Draco, que ensejou a instaura&ccedil;&atilde;o de procedimento investigativo, a fim de verificar a materialidade, circunst&acirc;ncias e autoria das pr&aacute;ticas il&iacute;citas relativas ao caso concreto em an&aacute;lise&rdquo;, explicou o titular da 1&ordf; Delegacia de T&oacute;xicos e Entorpecentes (DTE), delegado Yves Correia.&nbsp; 
 
Moradores da regi&atilde;o realizam queixas frequentes da conduta dos envolvidos. &ldquo;Os autores utilizam armas, amea&ccedil;ando pessoas, sendo indispens&aacute;vel, portanto, a interfer&ecirc;ncia da pol&iacute;cia judici&aacute;ria. Muitas armas localizadas s&atilde;o registradas, por&eacute;m todas ser&atilde;o apreendidas&rdquo;, disse o delegado.&nbsp; 
&nbsp;

Quatro homens foram presos em flagrante durante uma a&ccedil;&atilde;o realizada no Acampamento Ciganos Papel&atilde;o, em Alagoinhas, realizada na noite de quarta-feira (16), pela Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior.&nbsp;

O grupo, ao perceber a presen&ccedil;a da pol&iacute;cia, efetuou disparos de arma de fogo contra a guarni&ccedil;&atilde;o. Vasta quantia em dinheiro, armas, carros, cart&otilde;es banc&aacute;rios, cheques e joias foram apreendidos.&nbsp;

&ldquo;Nossos policiais estavam realizando dilig&ecirc;ncias, quando informaram que estavam sofrendo uma emboscada de um grupo de ciganos armados. Enviamos apoio, ao chegar fomos recebidos a tiros, alguns deles conseguiram fugir e outros quatro foram presos&rdquo;, explicou o coordenador da 2&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin/Alagoinhas), delegado F&aacute;bio Silva.&nbsp;

Os presos s&atilde;o envolvidos em crimes de agiotagem, extors&atilde;o e lavagem de dinheiro. Eles foram autuados em flagrante por tentativa de homic&iacute;dio, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e usura. Os acusados foram encaminhados para a sede da Coorpin, onde seguem custodiados &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.&nbsp;

Mais tr&ecirc;s ciganos suspeitos de envolvimento na&nbsp;morte&nbsp;do tenente Luciano Libarino Neves e do soldado Robson Brito de Matos, em Vit&oacute;ria da Conquista, no dia 13 de julho deste ano, foram localizados pelas pol&iacute;cias Militar e Civil. O trio foi flagrado armado, na cidade de Anag&eacute;, na tarde desta quarta-feira (28).

Os ciganos foram encontrados, &agrave;s margens do rio Gavi&atilde;o, ap&oacute;s uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima relatando a presen&ccedil;a de homens armados. Equipes da 79&deg;&nbsp;Comlanhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM) e da Delegacia Territorial (DT) foram at&eacute; o local e acabaram sendo atacados com disparos de arma de fogo.

Houve confronto e os tr&ecirc;s ciganos acabaram&nbsp;feridos, e foram&nbsp;socorridos para o hospital de Anag&eacute;, mas n&atilde;o reisistiram. Um quarto cigano, que tamb&eacute;m confrontou com os policiais, conseguiu escapar do cerco e est&aacute; sendo procurado.

Com eles, foi recuperada a pistola calibre 40 do tenente Luciano Libarino.

Seis ciganos foram detidos em Sim&otilde;es Filho, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador,&nbsp;suspeitos de envolvimento na morte dos irm&atilde;os g&ecirc;meos Silvio Cezar Carvalho Santos e Cezar Silvio Carvalho Santos, 45 anos, em Cosme de Farias. Eles foram encaminhados nesta sexta-feira (19) &agrave; sede do Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP), na Pituba, em Salvador. Na madrugada desta sexta-feira,&nbsp;uma opera&ccedil;&atilde;o foi deflagrada&nbsp;com&nbsp;100 policiais e cumpriu mandados de busca e apreens&atilde;o.

Eles foram identificados como: Djalma Alves Lemos, 56 anos, Jairo Cerqueira, 35, um adolescente de 17 anos, Lourival da Gama, Genival da Gama e Iran da Gama. Djalma, Jairo e o adolescente foram detidos&nbsp;em casa, no bairro Parque Continental, em Sim&otilde;es Filho, onde&nbsp;foram apreendidos dois rev&oacute;lveres calibre 38.&nbsp;

<img alt="http://e-c3.sttc.net.br/uploads/RTEmagicC_gemeros.jpg.jpg" src="http://e-c3.sttc.net.br/uploads/RTEmagicC_gemeros.jpg.jpg" style="height:359px; width:650px" />

Tamb&eacute;m foram realizadas pris&otilde;es no Centro da cidade, onde foram detidos Lourival, Genival e Iran. Na casa deles foram encontradas quatro pistolas 380. A opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil&nbsp;na Regi&atilde;o Metropolitana come&ccedil;ou &agrave;s 5h desta sexta-feira.

Sogro de Djalma, um cigano que se identificou como Ronaldo, afirmou que eles t&ecirc;m porte legal de arma e n&atilde;o sabe porque as pessoas foram levadas para o DHPP. Ainda de acordo com Ronaldo, eles conheciam Gilmar (apontado pela fam&iacute;lia dos g&ecirc;meos como um dos autores), quando morava em Sim&otilde;es Filho, mas h&aacute; sete anos que saiu de l&aacute; e foi morar em Cama&ccedil;ari.

O advogado Abdon Abbade, que faz a defesa dos ciganos, afirmou que eles n&atilde;o t&ecirc;m envolvimento nas mortes dos g&ecirc;meos. &ldquo;Uma den&uacute;ncia levou a pol&iacute;cia a eles, mas n&atilde;o t&ecirc;m a nada ver com a morte dos irm&atilde;os&rdquo;, afirmou.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Correio24h

Uma jovem de 27 anos foi morta a tiros na porta da casa da av&oacute; na noite do &uacute;ltimo domingo (26), no distrito de Faisqueira, munic&iacute;pio de Ubaitaba, sul da Bahia.

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De acordo com a Pol&iacute;cia Civil, o autor do crime foi um cigano com quem a v&iacute;tima tinha um relacionamento. Ele est&aacute; foragido.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) de Ilh&eacute;us, Let&iacute;cia Oliveira foi atingida com um &uacute;nico tiro no peito. Ela chegou a ser socorrida para o hospital de Aurelino Leal, mas n&atilde;o resistiu aos ferimentos.&nbsp;

Familiares da v&iacute;tima prestaram depoimento da delegacia de Ubaitaba nesta segunda-feira (27). Segundo eles, o cigano teria cometido o crime porque Let&iacute;cia estava querendo terminar o relacionamento com ele.&nbsp;

Ainda segundo os familiares, o autor do crime chegou a agredir Let&iacute;cia fisicamente no s&aacute;bado e ela iria prestar queixa contra ele na segunda-feira, porque a delegacia local n&atilde;o funciona no domingo. A esposa do cigano tamb&eacute;m j&aacute; teria realizado amea&ccedil;as contra Let&iacute;cia.&nbsp;

O cigano, que n&atilde;o teve o nome divulgado pela pol&iacute;cia, fugiu ap&oacute;s o crime. Na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (28), vizinhos do suspeito informaram que um caminh&atilde;o esteve na casa dele e teria realizado a mudan&ccedil;a. A pol&iacute;cia foi chamada e encontrou marcas de pneus do caminh&atilde;o do local, mas o ve&iacute;culo j&aacute; tinha ido embora.&nbsp;

O crime &eacute; investigado pelo delegado Izael Rodrigues Fiterman.&nbsp;

&nbsp;

(Reprodu&ccedil;&atilde;o: Correio 24 horas)

<img alt="\&quot;\&quot;" src="/fotos/gcma_noticias/5877/mg/001 (1).jpg" style="float:left; height:303px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:400px" />Os irm&atilde;os ciganos Evanilton e F&aacute;bio Ribeiro, de 32 e 40 anos, respectivamente, acusados de assassinar com v&aacute;rios tiros o empres&aacute;rio Ademir Martins dos Santos, 60, no feriado do dia 2 novembro, no Condom&iacute;nio Planeta &Aacute;gua, em Barra do Jacu&iacute;pe, foram apresentados &agrave; imprensa, nesta quinta-feira (12), no edif&iacute;cio-sede da Pol&iacute;cia Civil, na Pra&ccedil;a da Piedade.

A delegada titular da 26&ordf; Delegacia Territorial (DT/Vila de Abrantes), Danielle Monteiro, contou aos jornalistas os detalhes da investiga&ccedil;&atilde;o que levou &agrave;s pris&otilde;es dos irm&atilde;os, que tiveram os mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria cumpridos, na quarta-feira (11). O delegado Omar Leal, do Departamento de Pol&iacute;cia Metropolitana (Depom), tamb&eacute;m participou da apresenta&ccedil;&atilde;o.

F&aacute;bio e Evanilton foram presos durante uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta das pol&iacute;cias Civil e Militar, que reuniu equipes da 26&ordf; DT/Abrantes, Coordena&ccedil;&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Especiais (COE-PC), Rondesp/RMS, 52&ordf;, 59&ordf; e a 81&ordf; Companhias Independentes de Pol&iacute;cia Militar (CIPMs).

No dia do crime Walace Santos de Almeida, 36, e Roberta Oliveira dos Anjos Almeida, 31, filho e nora da v&iacute;tima, ficaram feridos. Todos estavam a bordo do ve&iacute;culo Gol, de cor prata, pertencente a Ademir, que foi alvejado pelos ciganos. A mulher e a neta de seis anos do empres&aacute;rio, tamb&eacute;m estavam no ve&iacute;culo, mas n&atilde;o foram atingidas. A fam&iacute;lia, que mora em Salvador, foi aquele condom&iacute;nio passar o feriado na casa de amigos.

A pol&iacute;cia investiga se os irm&atilde;os confundiram o ve&iacute;culo ocupado pela fam&iacute;lia com outro da mesma cor, que pertence um grupo de ciganos rivais que tamb&eacute;m estava hospedado no Condom&iacute;nio Planeta &Aacute;gua. A per&iacute;cia feita no local do crime recolheu mais de 30 estojos de muni&ccedil;&atilde;o para calibre 9 mm. Uma pistola com este calibre foi apreendida com F&aacute;bio e Evanilton e ser&aacute; periciada.

A 26&ordf; DT est&aacute; &agrave; procura de Jos&eacute; Batista de Melo, tio de F&aacute;bio e Vanilton, que tamb&eacute;m participou do crime. Ele tem mandado de pris&atilde;o tempor&aacute;ria em aberto e encontra-se foragido. Os irm&atilde;os ser&atilde;o encaminhados ao sistema prisional.

Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/ Ascom - Pol&iacute;cia Civil

Na noite de segunda-feira (26), uma briga entre quilombolas e ciganos resultou em uma trag&eacute;dia na cidade de Riach&atilde;o de Santana (a 834km de Salvador).&nbsp;Um grupo com quatro homens armados invadiu a casa de uma fam&iacute;lia quilombola, matou dois e deixou outras duas pessoas feridas. 
 
Moradores da regi&atilde;o identificaram os atiradores como ciganos que j&aacute; tinham amea&ccedil;ado de morte um dos feridos, identificado como Roberto Concei&ccedil;&atilde;o da Cruz. De acordo com a delegacia da cidade, o quilombola virou alvo dos ciganos ap&oacute;s se envolver na morte de Adilsomar de Santos Souza, em julho deste ano.

De acordo com a pol&iacute;cia, Roberto e o cigano eram amigos e ele pegou R$ 20 emprestado de Adilsomar. A amizade entrou em crise em 11 de julho, quando o cigano procurou Roberto - acompanhado de familiares - para cobrar a d&iacute;vida. 
 
Apesar de fazer o pagamento, o quilombola foi agredido com um tapa por Adilsomar. Com a ajuda do irm&atilde;o, Roberto come&ccedil;ou a brigar com os ciganos. Na confus&atilde;o, Adilsomar foi esfaqueado pelo quilombola e morreu. 
 
A pol&iacute;cia suspeita que o assassinato em julho motivou o crime desta segunda. Para eles, em busca de vingan&ccedil;a, os ciganos teriam invadido a casa da fam&iacute;lia de Roberto e mataram a m&atilde;e e o irm&atilde;o dele, al&eacute;m de ferirem o sobrinho de 11 anos e o pr&oacute;prio Roberto.

Ana Rita Maria da Concei&ccedil;&atilde;o, 72 anos (m&atilde;e de Roberto), foi atingida por um disparo no rosto e morreu no local. J&aacute; Cristiano da Concei&ccedil;&atilde;o Cruz, 39 anos (irm&atilde;o de Roberto e pai da crian&ccedil;a baleada), foi alvejado em diversas partes do corpo e tamb&eacute;m n&atilde;o resistiu. 
 
O filho dele de 11 anos ficou com uma bala alojada no pulm&atilde;o e Roberto foi baleado no bra&ccedil;o. Os dois foram levados para o Hospital Am&aacute;lia Coutinho. &nbsp;

No mesmo dia, dois ciganos, que supostamente estavam envolvidos no crime, foram encontrados mortos, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es da pol&iacute;cia.

Somar Alves de Souza, 35 anos, e Marrone Oliveira Silva foram achados dentro de um Siena prata, abandonado na cidade de Palmas de Montealto. As circunst&acirc;ncias das mortes deles n&atilde;o foram esclarecidas.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

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