A maioria dos <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129556,anvisa-decide-nesta-sexta-se-mantem-proibicao-de-cigarros-eletronicos" target="_blank">diretores da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibi&ccedil;&atilde;o aos cigarros eletr&ocirc;nicos </a>no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercializa&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o e importa&ccedil;&atilde;o, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulga&ccedil;&atilde;o desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009.&nbsp;

Dos cinco diretores, tr&ecirc;s votaram a favor da proibi&ccedil;&atilde;o. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletr&ocirc;nicos, s&atilde;o chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inqu&eacute;rito Telef&ocirc;nico de Fatores de Risco para Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas N&atilde;o Transmiss&iacute;veis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milh&otilde;es de pessoas j&aacute; usaram cigarro eletr&ocirc;nico no Brasil, apesar de a venda n&atilde;o ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da mat&eacute;ria, Antonio Barra Torres, votou favor&aacute;vel &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o da proibi&ccedil;&atilde;o desses dispositivos.

&ldquo;O que estamos tratando, tanto &eacute; do impacto &agrave; sa&uacute;de como sempre fazemos, e em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s quest&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o, de comercializa&ccedil;&atilde;o, armazenamento, transporte, referem-se, ent&atilde;o, &agrave; quest&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o de um produto que, por enquanto, pela vota&ccedil;&atilde;o, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibi&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas brasileiras, os posicionamentos dos Minist&eacute;rios da Sa&uacute;de, da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e da Fazenda e saudou a participa&ccedil;&atilde;o popular na consulta p&uacute;blica realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados n&atilde;o tenham alterado as evid&ecirc;ncias j&aacute; ratificadas pelos diretoras em 2022.

m seu relat&oacute;rio, Barra Torres se baseou em documentos da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) e da Uni&atilde;o Europeia, em decis&otilde;es do governo da B&eacute;lgica de proibir a comercializa&ccedil;&atilde;o de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos ap&oacute;s 1&ordm; de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a ag&ecirc;ncia federal do Departamento de Sa&uacute;de e Servi&ccedil;os Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, h&aacute; com&eacute;rcio il&iacute;cito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposi&ccedil;&otilde;es de a&ccedil;&otilde;es para fortalecimento do combate ao uso e circula&ccedil;&atilde;o dos dispositivos eletr&ocirc;nicos de fumo no Brasil.&nbsp;

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) </a>proibiu a comercializa&ccedil;&atilde;o de alguns lotes da f&oacute;rmula infantil em p&oacute; Nutramigen LGG, da marca Enfamil, fabricado pela empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, dos Estados Unidos. A medida &eacute; preventiva, j&aacute; que n&atilde;o foi identificada a exporta&ccedil;&atilde;o dos respectivos lotes ao Brasil.&nbsp;

De acordo com a Anvisa, a ag&ecirc;ncia sanit&aacute;ria norte-americana (Food and Drug Administration - FDA) emitiu comunicado relacionado ao recolhimento volunt&aacute;rio pela empresa, nos Estados Unidos, de lotes do produto, devido a uma poss&iacute;vel contamina&ccedil;&atilde;o da f&oacute;rmula em p&oacute; pela bact&eacute;ria Cronobacter sakazakii. &ldquo;A forma cl&iacute;nica mais frequente da infec&ccedil;&atilde;o por Cronobacter spp. &eacute; a meningite, podendo ocorrer outras complica&ccedil;&otilde;es como enterocolite necrosante, bacteremia, septicemia e sequelas irrevers&iacute;veis&rdquo;, alertou a ag&ecirc;ncia brasileira.&nbsp;

Os lotes atingidos s&atilde;o: ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. Eles t&ecirc;m c&oacute;digo de barras 300871239418 ou 300871239456 e prazo de validade at&eacute; 01/01/2025.&nbsp;

A resolu&ccedil;&atilde;o com a proibi&ccedil;&atilde;o foi publicada nesta sexta-feira (12) no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.&nbsp;

Os &uacute;ltimos dados divulgados pela FDA informam que esses produtos foram exportados para Argentina, B&eacute;lgica, Belize, Canad&aacute;, Col&ocirc;mbia, Costa Rica, Rep&uacute;blica Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, M&eacute;xico, Nicar&aacute;gua, Peru, Pol&ocirc;nia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.&nbsp;

Segundo a Anvisa, com informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pela FDA e pela Reckitt/Mead Johnson Nutrition, n&atilde;o foram identificados casos de infec&ccedil;&otilde;es at&eacute; o momento relacionados ao consumo desses lotes do produto. &nbsp;

Orienta&ccedil;&otilde;es&nbsp;

A Anvisa orienta aos consumidores que utilizam produtos Nutramigen LGG que verifiquem o lote impresso no r&oacute;tulo do produto. &ldquo;Se o produto pertencer a um dos lotes recolhidos, ele n&atilde;o deve ser utilizado ou oferecido para o consumo por beb&ecirc;s&rdquo;, alerta.&nbsp;

&ldquo;Somente utilize f&oacute;rmulas infantis com orienta&ccedil;&atilde;o de um profissional de sa&uacute;de habilitado, como m&eacute;dico pediatra ou nutricionista. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) recomendam o aleitamento materno at&eacute; os dois anos de idade ou mais e de maneira exclusiva at&eacute; os seis meses de vida&rdquo;, acrescenta a Anvisa.&nbsp;

Segundo a ag&ecirc;ncia, a correta higieniza&ccedil;&atilde;o de utens&iacute;lios que entram em contato com a f&oacute;rmula, como mamadeiras, copos e colheres, &eacute; fundamental para garantir a seguran&ccedil;a do produto. Al&eacute;m disso, deve-se sempre realizar a dilui&ccedil;&atilde;o na quantidade adequada e na temperatura segura (70&ordm;C), que garante o menor risco de contamina&ccedil;&atilde;o por microrganismos perigosos, como bact&eacute;rias do g&ecirc;nero Cronobacter e Salmonella.&nbsp;

A Cronobacter sakasakii &eacute; uma bact&eacute;ria pertencente ao g&ecirc;nero Cronobacter spp. e pode causar infec&ccedil;&otilde;es em humanos, principalmente em rec&eacute;m-nascidos, beb&ecirc;s prematuros de baixo peso (menos de 2,5 quilos), imunocomprometidos e prematuros que necessitam de cuidados especiais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.&nbsp;

A Anvisa explicou ainda que esse grupo de bact&eacute;rias pode afetar tamb&eacute;m indiv&iacute;duos de outras faixas et&aacute;rias, entretanto, casos envolvendo adultos e crian&ccedil;as com idade superior a 1 ano s&atilde;o raros. A taxa de mortalidade &eacute; elevada nos grupos de risco.&nbsp;

Registro no Brasil&nbsp;

F&oacute;rmulas infantis s&atilde;o alimentos que necessitam de registro na Anvisa para serem comercializados. O n&uacute;mero desse registro deve constar no r&oacute;tulo do produto.&nbsp;

Atualmente, as f&oacute;rmulas infantis Nutramigen LGG registradas na Anvisa possuem a seguinte denomina&ccedil;&atilde;o: f&oacute;rmula infantil de seguimento para lactentes destinada a necessidades dietoter&aacute;picas especiais com restri&ccedil;&atilde;o de lactose composta por prote&iacute;na extensamente hidrolisada e probi&oacute;tico.&nbsp;

Esses produtos s&atilde;o importados sob responsabilidade da Mead Johnson do Brasil Com&eacute;rcio e Importa&ccedil;&atilde;o de Produtos de Nutri&ccedil;&atilde;o Ltda. (CNPJ: 10.351.637/0001-86) e s&atilde;o provenientes dos Estados Unidos (registro 6.6609.0032.001-4) e do M&eacute;xico (registro 6.6609.0032.002-2).&nbsp;

&ldquo;O consumidor deve ficar atento e somente adquirir produtos com proced&ecirc;ncia conhecida e registrados na Anvisa. Produtos importados n&atilde;o registrados s&atilde;o considerados irregulares&rdquo;, alertou a ag&ecirc;ncia. &ldquo;Recomenda-se tamb&eacute;m que os consumidores evitem comprar f&oacute;rmulas infantis importadas por meio de com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico, devido &agrave; dificuldade em conhecer a origem e a regularidade do produto&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

Para confirmar o registro do produto, &eacute; poss&iacute;vel consultar a base de dados dispon&iacute;vel no portal da Anvisa.

A diretoria colegiada da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)</a> aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (1&ordm;) a abertura de uma proposta de consulta p&uacute;blica para revisar a proibi&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cigarro%20eletronico" target="_blank">cigarros eletr&ocirc;nicos</a> no Brasil. Desde 2009, uma resolu&ccedil;&atilde;o da entidade pro&iacute;be a fabrica&ccedil;&atilde;o, a comercializa&ccedil;&atilde;o, a importa&ccedil;&atilde;o e a propaganda de dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. De acordo com a decis&atilde;o da Anvisa de hoje, a sociedade civil ter&aacute; 60 dias para manifestar-se sobre o tema na consulta p&uacute;blica.

Ao longo da reuni&atilde;o, transmitida em tempo real por meio do canal oficial da Anvisa no YouTube, diversas manifesta&ccedil;&otilde;es do setor regulado, de entidades civis e da popula&ccedil;&atilde;o em geral foram veiculadas por meio de v&iacute;deos enviados &agrave; ag&ecirc;ncia. Ao todo, mais de 60 pessoas, com opini&otilde;es favor&aacute;veis e contr&aacute;rias &agrave; regulamenta&ccedil;&atilde;o dos cigarros eletr&ocirc;nicos, foram ouvidas pelos diretores antes que proferissem seus votos.&nbsp;

Protestos&nbsp;

Enquanto a diretoria colegiada da Anvisa se reunia, um grupo de cerca de 20 pessoas ligadas &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG) Direta - Diret&oacute;rio de Informa&ccedil;&otilde;es para a Redu&ccedil;&atilde;o de Danos do Tabagismo defendia, em frente &agrave; sede da Anvisa, a regulamenta&ccedil;&atilde;o dos cigarros eletr&ocirc;nicos no Brasil. Entre as argumenta&ccedil;&otilde;es apresentadas est&aacute; a de que esses dispositivos n&atilde;o causam os mesmos males do tabagismo.&nbsp;

O grupo argumenta ainda que, em raz&atilde;o da aus&ecirc;ncia de uma regulamenta&ccedil;&atilde;o, dispositivos de m&aacute; qualidade acabam sendo comercializados livremente no pa&iacute;s e que h&aacute; pessoas fabricando l&iacute;quido para cigarros eletr&ocirc;nicos at&eacute; mesmo dentro de casa. O presidente da ONG, Alexandro Lucian Alves Cordeiro dos Santos, cita revis&otilde;es cient&iacute;ficas que indicariam redu&ccedil;&atilde;o de danos de at&eacute; 95% para pessoas que substitu&iacute;ram o cigarro comum pelo eletr&ocirc;nico. &nbsp;

Ao ser questionado sobre outros estudos que apresentaram resultados diferentes, indicando que dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar podem ser at&eacute; mais prejudiciais &agrave; sa&uacute;de do que os cigarros tradicionais, ele argumentou que, nesses casos, a confus&atilde;o se d&aacute; porque, enquanto algumas pesquisas abrangem dados brutos sobre a presen&ccedil;a da nicotina, outras tratam do potencial de absor&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia pelo organismo &ndash; algo que varia de pessoa para pessoa.&nbsp;

Al&eacute;m disso, acrescentou, como o cigarro eletr&ocirc;nico s&oacute; come&ccedil;ou a ser comercializado em 2006 (nos Estados Unidos e na Europa), n&atilde;o h&aacute;, at&eacute; o momento, dados cient&iacute;ficos referentes a grupos que utilizaram o cigarro eletr&ocirc;nico na fase adulta e que j&aacute; tenham chegado &agrave; faixa et&aacute;ria dos 80 anos. &nbsp;

&ldquo;Nosso papel aqui &eacute; mostrar que cigarros eletr&ocirc;nicos s&atilde;o alternativas eficazes para ajudar as pessoas a pararem de fumar, substituindo o tabagismo pelo nicotismo&rdquo;, disse, ao afirmar, que &ldquo;nicotina n&atilde;o faz tanto mal &agrave; sa&uacute;de e nem causa c&acirc;ncer, apesar de alguns m&eacute;dicos afirmarem que sim&rdquo;. &ldquo;H&aacute; muita desinforma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, complementou.&nbsp;

O presidente da ONG Direta, que veio do Paran&aacute; a Bras&iacute;lia para participar da manifesta&ccedil;&atilde;o, disse tamb&eacute;m que nunca obteve benef&iacute;cio (financiamento ou parceria) de empresas ou grupos que possam vir a ter alguma vantagem com a comercializa&ccedil;&atilde;o de dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar.&nbsp;

Entenda &nbsp;

Os dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar s&atilde;o tamb&eacute;m conhecidos como cigarros eletr&ocirc;nicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercializa&ccedil;&atilde;o no Brasil seja proibida, os dispositivos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado. &nbsp;

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudan&ccedil;as: produtos descart&aacute;veis ou de uso &uacute;nico; produtos recarreg&aacute;veis com refis l&iacute;quidos (que cont&eacute;m, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletr&ocirc;nico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que cont&eacute;m sais de nicotina e outras subst&acirc;ncias dilu&iacute;das em l&iacute;quido e se assemelham a pen drives, dentre outros. &nbsp;

Riscos &agrave; sa&uacute;de&nbsp;

Com aroma e sabor agrad&aacute;veis, os cigarros eletr&ocirc;nicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes cont&eacute;m nicotina &ndash; droga psicoativa respons&aacute;vel pela depend&ecirc;ncia e que, ao ser inalada, chega ao c&eacute;rebro entre sete e 19 segundos, liberando subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que trazem sensa&ccedil;&atilde;o imediata de prazer. &nbsp;

De acordo com a entidade, nos cigarros eletr&ocirc;nicos, a nicotina se apresenta sob a forma l&iacute;quida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), &aacute;gua, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e subst&acirc;ncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absor&ccedil;&atilde;o pelo trato respirat&oacute;rio. &ldquo;Foram identificadas, centenas de subst&acirc;ncias nos aeross&oacute;is, sendo muitas delas t&oacute;xicas e cancer&iacute;genas.&rdquo;&nbsp;

&ldquo;O cigarro eletr&ocirc;nico em forma de pen drive e com USB entrega nicotina na forma de &lsquo;sal de nicotina&rsquo;, algo que se assemelha &agrave; estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inala&ccedil;&atilde;o por per&iacute;odos maiores, sem ocasionar desconforto ao usu&aacute;rio&rdquo;, destacou a AMB. &nbsp;

&ldquo;Cada pod do cigarro eletr&ocirc;nico no formato de pen drive cont&ecirc;m 0,7 mililitro (ml) de e-l&iacute;quido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao n&uacute;mero de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pen drive equivale a fumar 20 cigarros (um ma&ccedil;o).&rdquo; &nbsp;

Ainda de acordo com a entidade, o uso de cigarro eletr&ocirc;nico foi associado como fator independente para asma, aumento da rigidez arterial em volunt&aacute;rios saud&aacute;veis, sendo um risco para infarto agudo do mioc&aacute;rdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laborat&oacute;rio, o cigarro eletr&ocirc;nico se mostrou carcin&oacute;geno para pulm&atilde;o e bexiga.&nbsp;

Congresso Nacional &nbsp;

Al&eacute;m do debate no &acirc;mbito da Anvisa, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que permite a produ&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o, exporta&ccedil;&atilde;o e o consumo dos cigarros eletr&ocirc;nicos no Brasil. &nbsp;

Jovens &nbsp;

De acordo com a Pesquisa Nacional de Sa&uacute;de do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no pa&iacute;s disseram j&aacute; ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% j&aacute; experimentaram narguil&eacute; e 16,8%, o cigarro eletr&ocirc;nico. &nbsp;

O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7&ordm; ano do ensino fundamental at&eacute; a 3&ordf; s&eacute;rie do ensino m&eacute;dio das redes p&uacute;blica e privada. &nbsp;

Controle do tabaco &nbsp;

O Brasil &eacute; reconhecido internacionalmente por sua pol&iacute;tica de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo pa&iacute;s a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o transmiss&iacute;veis (DCNTs).&nbsp;

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou a interdi&ccedil;&atilde;o cautelar de todos os lotes dos produtos Dermo Bioestimulador e Preenchedor Cosmobeauty e do Fluido Ultraconcentrado Tonificante Cosmobeauty, fabricados pela empresa Bio Essencialli Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Em nota, a ag&ecirc;ncia informou que a vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria do estado de Goi&aacute;s registrou eventos adversos graves associados ao uso incorreto dos produtos. &ldquo;Apesar de os produtos terem sido notificados na Anvisa como cosm&eacute;ticos, n&atilde;o existem cosm&eacute;ticos de aplica&ccedil;&atilde;o injet&aacute;vel&rdquo;.&nbsp;

De acordo com o comunicado, a Anvisa verificou ainda que a empresa fazia divulga&ccedil;&atilde;o dos produtos na forma de uso injet&aacute;vel. As ocorr&ecirc;ncias est&atilde;o sendo investigadas pela pol&iacute;cia civil e pela vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria estadual para a ado&ccedil;&atilde;o de medidas necess&aacute;rias.&nbsp;

Uso irregular&nbsp;

Ainda segundo a Anvisa, produtos injet&aacute;veis com finalidade est&eacute;tica precisam ser regularizados como medicamentos ou como produtos para sa&uacute;de. N&atilde;o &eacute; permitida a regulariza&ccedil;&atilde;o como cosm&eacute;ticos. &Eacute; o caso do &aacute;cido hialur&ocirc;nico injet&aacute;vel para intradermoterapia ou medicina est&eacute;tica.&nbsp;

&ldquo;Devido &agrave;s notifica&ccedil;&otilde;es irregulares na ag&ecirc;ncia, alertamos que produtos cosm&eacute;ticos possuem na sua rotulagem o n&uacute;mero do processo de regulariza&ccedil;&atilde;o do produto e o n&uacute;mero da Autoriza&ccedil;&atilde;o de Funcionamento de Empresa do titular da regulariza&ccedil;&atilde;o do produto na Anvisa.&rdquo;&nbsp;

A ag&ecirc;ncia alerta tamb&eacute;m que produtos regularizados como cosm&eacute;ticos e com a descri&ccedil;&atilde;o de &ldquo;uso externo&rdquo; na rotulagem n&atilde;o podem ser injetados em nenhuma parte do corpo, j&aacute; que n&atilde;o foram desenvolvidos para essa finalidade e, portanto, n&atilde;o t&ecirc;m a qualidade e a seguran&ccedil;a necess&aacute;rias para serem usados de forma injet&aacute;vel.&nbsp;

&ldquo;Profissionais de sa&uacute;de: fiquem atentos aos produtos que s&atilde;o adquiridos e verifiquem se eles s&atilde;o autorizados para o uso que ser&aacute; feito. Tamb&eacute;m &eacute; importante verificar a proced&ecirc;ncia do produto no r&oacute;tulo e a regularidade junto &agrave; Anvisa.&rdquo;&nbsp;

A regularidade pode ser verificada no&nbsp;portal da Anvisa.

A&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;entrou em contato com a empresa&nbsp;Bio Essencialli Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos e aguarda um posicionamento.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (24), o registro definitivo da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112428,vacina-bivalente-contra-covid-comeca-a-ser-aplicada-nesta-segunda-em-salvador" target="_blank">vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer</a>.&nbsp;

O imunizante est&aacute; indicado para a preven&ccedil;&atilde;o da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indica&ccedil;&atilde;o &eacute; que o uso seja apenas como dose de refor&ccedil;o, ou seja, s&oacute; pode ser aplicada em quem j&aacute; se vacinou contra a doen&ccedil;a, com aplica&ccedil;&atilde;o pelo menos tr&ecirc;s meses ap&oacute;s a &uacute;ltima dose tomada.&nbsp;

A vacina j&aacute; estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI) do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de refor&ccedil;o para o p&uacute;blico acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.

Bivalente

De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes d&atilde;o maior prote&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a, pois cont&ecirc;m uma mistura de cepas do v&iacute;rus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente &eacute; elaborada com a variante original, que &eacute; a cepa Wuhan, somada a uma variante de circula&ccedil;&atilde;o mais recente, a cepa &Ocirc;micron. &nbsp;

No cen&aacute;rio internacional de regula&ccedil;&atilde;o, a Comirnaty bivalente j&aacute; tem uso autorizado pela Ag&ecirc;ncia Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency &ndash; EMA) e pela ag&ecirc;ncia reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration &ndash; FDA).

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou o registro do primeiro medicamento injet&aacute;vel para uso como PrEP (profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o) contra o v&iacute;rus HIV. O cabotegravir de longa dura&ccedil;&atilde;o, desenvolvido pelo laborat&oacute;rio GSK, recebeu o registro oficial, conforme publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o em 5 de junho, e est&aacute; dispon&iacute;vel para uso imediato.

At&eacute; o momento, a PrEP dispon&iacute;vel era apenas na forma oral, utilizando uma combina&ccedil;&atilde;o dos medicamentos tenofovir e entricitabina, que pode ser tomada diariamente ou conforme a necessidade, antes e depois das rela&ccedil;&otilde;es sexuais.

O Cabotegravir ser&aacute; comercializado sob o nome Apretude. Para que seja disponibilizado no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), &eacute; necess&aacute;rio que o rem&eacute;dio seja aprovado pela Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (Conitec), &oacute;rg&atilde;o colegiado do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

Os brasileiros ou estrangeiros que entram no Brasil n&atilde;o precisam mais apresentar<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112335,menos-de-5percent-dos-testes-de-covid-19-apresentaram-resultado-positivo-em-tendas-montadas-no-carnaval" target="_blank"> comprovante de vacina&ccedil;&atilde;o ou teste negativo de covid-19</a>. A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)</a> revogou as duas portarias editadas durante a pandemia com medidas sanit&aacute;rias para o ingresso de estrangeiros no pa&iacute;s.

Segundo a Anvisa, o fim das exig&ecirc;ncias foi motivado pela decis&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) de decretar o fim do estado de Emerg&ecirc;ncia de Sa&uacute;de P&uacute;blica de Import&acirc;ncia Internacional, que vigorava desde mar&ccedil;o de 2020.

A ag&ecirc;ncia repassou as orienta&ccedil;&otilde;es &agrave;s companhias a&eacute;reas, postos de fronteira e operadores de portos e aeroportos em instru&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica publicada em 23 de maio.

&ldquo;Esse cen&aacute;rio [fim do estado internacional de emerg&ecirc;ncia] possibilitou a determina&ccedil;&atilde;o de que a covid-19 &eacute; agora um problema de sa&uacute;de estabelecido e cont&iacute;nuo (...) Desta forma, o Brasil deixa de exigir de viajantes de proced&ecirc;ncia internacional a comprova&ccedil;&atilde;o vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 ou apresenta&ccedil;&atilde;o de resultado negativo de teste, bem como da implementa&ccedil;&atilde;o pelos administradores de terminais de passageiros e operadores de meios de transporte de medidas de preven&ccedil;&atilde;o e mitiga&ccedil;&atilde;o [redu&ccedil;&atilde;o] da doen&ccedil;a&rdquo;, informou a nota t&eacute;cnica.

Normas mantidas

Apesar de revogar as exig&ecirc;ncias de testes ou de certificados de vacina&ccedil;&atilde;o, a Anvisa informou, na nota t&eacute;cnica, que manteve as recomenda&ccedil;&otilde;es para medidas n&atilde;o farmacol&oacute;gicas de preven&ccedil;&atilde;o (como uso de m&aacute;scaras), e as normas de notifica&ccedil;&atilde;o e de respostas a casos suspeitos e confirmados.

Os pontos de entrada no Brasil, informou a nota t&eacute;cnica, devem continuar a ter planos de conting&ecirc;ncias atualizados para enfrentamento de futuras emerg&ecirc;ncias sanit&aacute;rias internacionais. Tamb&eacute;m dever&atilde;o ser mantidas as medidas para garantir a vigil&acirc;ncia e o atendimento dos casos suspeitos e confirmados de covid.

A Anvisa tamb&eacute;m manteve a obriga&ccedil;&atilde;o de administradores de terminais de passageiros e de meios de transporte comunicarem &agrave; ag&ecirc;ncia reguladora eventos de sa&uacute;de p&uacute;blica durante viagens. O isolamento de passageiros com sintomas compat&iacute;veis com covid-19 ou com contamina&ccedil;&atilde;o confirmada est&aacute; mantido.

Revoga&ccedil;&otilde;es

Nos &uacute;ltimos meses, a Anvisa tem revogado uma s&eacute;rie de normas relativas &agrave; pandemia. Em mar&ccedil;o, ela derrubou a obrigatoriedade de m&aacute;scaras em aeroportos e avi&otilde;es, que passou a ser apenas recomendada.

No m&ecirc;s passado, a ag&ecirc;ncia reguladora revogou as restri&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias para navios de cruzeiros. Em 2022, as regras de embarque haviam sido flexibilizadas.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) informou que vai avaliar, junto ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e demais entes do governo, al&eacute;m de atores n&atilde;o governamentais, a nova diretriz da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) sobre ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car. Na &uacute;ltima segunda-feira (15), o &oacute;rg&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas publicou uma nota em que desaconselha o uso desse tipo de produto para controle de peso ou como estrat&eacute;gia para reduzir o risco de doen&ccedil;as n&atilde;o transmiss&iacute;veis.&nbsp;

Em comunicado, a Anvisa destacou que o estudo da OMS n&atilde;o tem como objetivo rever o perfil de seguran&ccedil;a dos ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car. &ldquo;A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; condicional, j&aacute; que h&aacute; necessidade de reunir mais informa&ccedil;&otilde;es sobre as consequ&ecirc;ncias versus os benef&iacute;cios da sua ado&ccedil;&atilde;o, sugerindo aos pa&iacute;ses que ampliem a discuss&atilde;o em seus territ&oacute;rios, incluindo dados sobre a extens&atilde;o de consumo dessas subst&acirc;ncias pela popula&ccedil;&atilde;o nacional&rdquo;.

&ldquo;&Eacute; importante destacar que o uso de ado&ccedil;antes no Brasil deve ser autorizado pela ag&ecirc;ncia, que realiza avalia&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a desses produtos. A an&aacute;lise &eacute; realizada com base nas diretrizes do Comit&ecirc; de Especialistas em Avalia&ccedil;&atilde;o de Seguran&ccedil;a de Aditivos Alimentares da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Alimenta&ccedil;&atilde;o e Agricultura (FAO) e da OMS.&rdquo;

Entenda

A recomenda&ccedil;&atilde;o da OMS &eacute; baseada em resultados de uma revis&atilde;o sistem&aacute;tica de evid&ecirc;ncias dispon&iacute;veis que sugerem que o uso de ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car n&atilde;o confere nenhum benef&iacute;cio a longo prazo na redu&ccedil;&atilde;o da gordura corporal em adultos ou crian&ccedil;as. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.

Os resultados da revis&atilde;o, segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m sugerem que pode haver efeitos potenciais indesej&aacute;veis provenientes do uso prolongado de ado&ccedil;antes, como risco aumentado de diabetes tipo 2, doen&ccedil;as cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Ainda de acordo com a entidade, o ato de substituir o a&ccedil;&uacute;car por ado&ccedil;antes n&atilde;o ajuda no controle de peso a longo prazo. A OMS pede que as pessoas considerem outras formas de reduzir a ingest&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car, como consumir frutas e outros alimentos naturalmente ado&ccedil;ados, al&eacute;m de alimentos e bebidas sem nenhum tipo de a&ccedil;&uacute;car.

&ldquo;A recomenda&ccedil;&atilde;o se aplica a todas as pessoas, exceto indiv&iacute;duos com diabetes pr&eacute;-existente, e inclui todos os ado&ccedil;antes sint&eacute;ticos, naturais ou modificados que n&atilde;o s&atilde;o classificados como a&ccedil;&uacute;cares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente em alimentos e bebidas.&rdquo;

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) </a>aprovou norma que permite a realiza&ccedil;&atilde;o de exames de an&aacute;lise cl&iacute;nica em farm&aacute;cias e consult&oacute;rios. Os exames devem ser realizados nesses espa&ccedil;os somente em car&aacute;ter de triagem e n&atilde;o substituem o diagn&oacute;stico laboratorial convencional.

A resolu&ccedil;&atilde;o entra em vigor em 1&ordm; de agosto e define uma nova categoriza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de sa&uacute;de que realizam atividades relacionadas a exames de an&aacute;lise cl&iacute;nica: servi&ccedil;o tipo I (farm&aacute;cias e consult&oacute;rios isolados); servi&ccedil;o tipo II (postos de coleta); e servi&ccedil;o tipo III (laborat&oacute;rios cl&iacute;nicos, laborat&oacute;rios de apoio e laborat&oacute;rios de anatomia patol&oacute;gica).

Os servi&ccedil;os tipo I e II s&atilde;o habilitados a realizar coletas e exames de an&aacute;lises cl&iacute;nicas em car&aacute;ter de triagem a partir de material biol&oacute;gico prim&aacute;rio (tecido ou ﬂuido constituinte do organismo humano ou isolado a partir destes que n&atilde;o sofreu altera&ccedil;&otilde;es no seu estado natural ou que n&atilde;o foi submetido a atividades que visam a prepara&ccedil;&atilde;o para a an&aacute;lise), desde que todas as etapas do exame sejam realizadas ap&oacute;s a coleta no pr&oacute;prio estabelecimento. 

&ldquo;Assim, a norma aprovada possibilita a realiza&ccedil;&atilde;o de testes de triagem nos servi&ccedil;os tipo I e tipo II, os quais n&atilde;o ultrapassam o diagn&oacute;stico laboratorial convencional e nem o substituem, pois a sua atua&ccedil;&atilde;o &eacute; complementar, com finalidades distintas no atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destacou a Anvisa.

&ldquo;Os resultados dos testes executados nos servi&ccedil;os tipo I n&atilde;o devem ser usados de forma isolada para a tomada de decis&otilde;es cl&iacute;nicas. Esses testes devem ser usados como triagem, com vistas a oferecer um ponto de partida objetivo, em conjunto com a rotina de avalia&ccedil;&atilde;o dos profissionais de sa&uacute;de, para oferecer o suporte adequado aos pacientes. Portanto, o resultado de um teste r&aacute;pido necessita da interpreta&ccedil;&atilde;o de profissionais de sa&uacute;de, que devem associ&aacute;-lo aos dados cl&iacute;nicos do indiv&iacute;duo e &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de outros exames laboratoriais confirmat&oacute;rios&rdquo;, refor&ccedil;a a Anvisa.

Em nota, a ag&ecirc;ncia avalia que a nova norma representa um avan&ccedil;o importante em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; amplia&ccedil;&atilde;o da lista de servi&ccedil;os executados em farm&aacute;cias e consult&oacute;rios, a fim de permitir o melhor acesso da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; assist&ecirc;ncia &agrave; sa&uacute;de, bem como garantir a qualidade dos exames de an&aacute;lises cl&iacute;nicas no pa&iacute;s.

A<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank"> Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)</a> informou nesta sexta-feira (21) que suspendeu a venda de suplementos alimentares, ch&aacute;s e shakes produzidos pela empresa Labornatus do Brasil.

A medida foi tomada ap&oacute;s o &oacute;rg&atilde;o identificar &quot;falhas graves de boas pr&aacute;ticas de fabrica&ccedil;&atilde;o&quot; na sede da empresa, localizada em Marata&iacute;zes (ES). A Anvisa cita problemas encontrados na higieniza&ccedil;&atilde;o da f&aacute;brica, controle de pragas, potabilidade de &aacute;gua, controle de qualidade e seguran&ccedil;a de mat&eacute;rias-primas, estrutura f&iacute;sica e documenta&ccedil;&atilde;o.

Com a suspens&atilde;o, ficam proibido temporariamente a fabrica&ccedil;&atilde;o, venda, distribui&ccedil;&atilde;o e uso do todos os alimentos produzidos pela empresa, de qualquer lote.

A Anvisa orienta os clientes que compraram os produtos da marca a n&atilde;o consumirem os itens. O consumidores tamb&eacute;m devem entrar em contato com a empresa para obter informa&ccedil;&otilde;es sobre o recolhimento.

A suspens&atilde;o dos produtos ter&aacute; validade at&eacute; que a empresa apresente solu&ccedil;&otilde;es para os problemas apresentados pelo &oacute;rg&atilde;o de vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria.

A Ag&ecirc;ncia Brasil entrou em contato com a empresa e aguarda retorno.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa" target="_blank">Anvisa</a>) suspendeu temporariamente a autoriza&ccedil;&atilde;o de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe). O rem&eacute;dio &eacute; indicado para preven&ccedil;&atilde;o, pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o e tratamento de casos leves a moderados da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid" target="_blank">covid</a>-19 e tamb&eacute;m de pacientes com alto risco de progress&atilde;o e agravamento da doen&ccedil;a.

&ldquo;A Anvisa vem acompanhando a efic&aacute;cia dos medicamentos aprovados contra as novas variantes do SARS-CoV-2 e, de acordo com os dados apresentados pela empresa, o medicamento Evusheld demonstrou queda significativa na atividade contra as variantes de preocupa&ccedil;&atilde;o do novo coronav&iacute;rus em circula&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s&rdquo;, justificou a ag&ecirc;ncia em nota.

Atualmente, como a variante &Ocirc;micron e suas subvariantes predominam no Brasil, apresentando recentemente preval&ecirc;ncia de 77% para a BQ.1 e de 15% para a BA.5, &ldquo;ap&oacute;s a avalia&ccedil;&atilde;o dos dados, a diretoria colegiada da ag&ecirc;ncia decidiu, por unanimidade, suspender temporariamente a autoriza&ccedil;&atilde;o de uso emergencial do medicamento, at&eacute; que sejam apresentados dados que comprovem sua efic&aacute;cia contra as variantes do SARS-CoV-2 em circula&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s&rdquo;, acrescentou a Anvisa.

Caso existam lotes do medicamento em territ&oacute;rio brasileiro, a empresa detentora da autoriza&ccedil;&atilde;o deve comunicar aos profissionais de sa&uacute;de dados sobre a inefic&aacute;cia do produto contra as variantes em circula&ccedil;&atilde;o do SARS-Cov-2, para que somente fa&ccedil;am uso do rem&eacute;dio quando o paciente tiver sido infectado por alguma variante do SARS-CoV-2 suscet&iacute;vel a ele.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou o registro de uma <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108410,vacina-contra-a-dengue-do-butantan-atinge-eficacia-de-796percent" target="_blank">nova vacina contra a dengue</a>. O imunizante Qdenga, produzido pela empresa Takeda Pharma, &eacute; indicado para popula&ccedil;&atilde;o entre 4 e 60 anos. A aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; por via subcut&acirc;nea em esquema de duas doses, em intervalo de tr&ecirc;s meses entre as aplica&ccedil;&otilde;es.

Segundo a Anvisa, a nova vacina &eacute; composta por quatro diferentes sorotipos do v&iacute;rus causador da doen&ccedil;a, o que garante uma ampla prote&ccedil;&atilde;o contra ela. No ano passado, o Brasil registrou mais de mil mortes por complica&ccedil;&otilde;es da dengue no pa&iacute;s.

No m&ecirc;s passado, a Comiss&atilde;o T&eacute;cnica Nacional em Biosseguran&ccedil;a (CTNBio) aprovou a seguran&ccedil;a da vacina Qdenga, que aguardava agora o aval da Anvisa.

Uma outra vacina contra a dengue j&aacute; aprovada no pa&iacute;s, a Dengvaxia, s&oacute; pode ser aplicada por quem j&aacute; teve a doen&ccedil;a.

A vacina Qdenga tamb&eacute;m foi avaliada pela ag&ecirc;ncia sanit&aacute;ria europeia (EMA), de quem tamb&eacute;m recebeu aprova&ccedil;&atilde;o. A concess&atilde;o do registro pela Anvisa permite a comercializa&ccedil;&atilde;o do produto no pa&iacute;s, desde que mantidas as condi&ccedil;&otilde;es aprovadas. A vacina, no entanto, seguir&aacute; sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de a&ccedil;&otilde;es de farmacovigil&acirc;ncia sob a responsabilidade da pr&oacute;pria empresa.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa">A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) </a>decidiu, nesta quarta-feira (1&ordm;), tornar opcional o uso de m&aacute;scaras em voos e aeroportos. A decis&atilde;o aconteceu ap&oacute;s o pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Foi realizada uma revis&atilde;o de estudos internacionais publicada na &ldquo;Cochrane Library&rdquo;, cuja principal conclus&atilde;o &eacute; de que a prote&ccedil;&atilde;o facial n&atilde;o teria impacto significativo.

A diretoria do &oacute;rg&atilde;o considerou os dados mais recentes dispon&iacute;veis sobre a doen&ccedil;a e reavaliou a norma.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/anvisa">A&nbsp;Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)</a>&nbsp;autorizou o in&iacute;cio do ensaio cl&iacute;nico da fase III da vacina tetravalente contra a influenza, produzida pelo&nbsp;Instituto Butantan. &quot;O estudo tem o objetivo de avaliar a seguran&ccedil;a, imunogenicidade e consist&ecirc;ncia de resposta imune nos lotes da vacina&rdquo;, informou a Anvisa.

Em 2019, a ag&ecirc;ncia j&aacute; havia autorizado a realiza&ccedil;&atilde;o do ensaio cl&iacute;nico referente &agrave; vers&atilde;o inicial do protocolo cl&iacute;nico da vacina. Em raz&atilde;o da pandemia de&nbsp;covid-19, o ensaio s&oacute; come&ccedil;ou em 2021. Em 2022, o Butantan comunicou a interrup&ccedil;&atilde;o do estudo, antes de ter completado o n&uacute;mero de participantes necess&aacute;rios.

A&nbsp;vacina&nbsp;trivalente contra a&nbsp;influenza&nbsp;do Instituto Butantan j&aacute; &eacute; utilizada nas campanhas do Programa Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A dose &eacute; composta pelo v&iacute;rus influenza fragmentado e inativado, contendo a cepa A (H1N1), a cepa A (H3N2) e a cepa B (linhagem Victoria e Yamagata).

O processo de produ&ccedil;&atilde;o da vacina tetravalente, segundo a Anvisa, &eacute; semelhante ao da trivalente. No entanto, enquanto uma das vacinas trivalentes cont&eacute;m o v&iacute;rus B (linhagem Yamagata &ndash; TIV-Y-IB) e a outra, o v&iacute;rus influenza B (linhagem Victoria &ndash; TIV-V-IB), a tetravalente possui as duas cepas da linhagem B na mesma formula&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Espera-se obter uma vacina an&aacute;loga &agrave; trivalente, mas com prote&ccedil;&atilde;o adicional contra uma segunda cepa B, determinada sazonalmente pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de. A adi&ccedil;&atilde;o da segunda cepa B de influenza (quarta cepa na vacina) ocorreu na transi&ccedil;&atilde;o da vacina sazonal bivalente para a trivalente, ap&oacute;s a pandemia de influenza H1N1&rdquo;, informou a ag&ecirc;ncia.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria anunciou na sexta-feira (10), proibi&ccedil;&atilde;o na venda de todas as pomadas modeladoras utilizadas para modelar e tran&ccedil;ar cabelos.

O principal motivo &eacute; o aumento de casos graves de efeitos associados a esse tipo de produto, como cegueira tempor&aacute;ria, ard&ecirc;ncia nos olhos, vermelhid&atilde;o e lacrimejamento intenso.

A influenciadora digital, Bielle Elizabeth contou em suas redes sociais que ficou dias sem enxergar ap&oacute;s o uso de uma pomada de cabelo escorrer pelos seus olhos em dias de chuva, ocorreu tamb&eacute;m com algumas outras pessoas a mesma situa&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s banho de mar e piscina.

De acordo com a <a href="http://Aplicação de 2ª dose contra Covid-19 em Salvador é antecipada">ANVISA</a>, mesmo que tenha sido comprado anteriormente, nenhum consumidor deve utilizar esse produto, pois &eacute; uma medida preventiva e tempor&aacute;ria para a popula&ccedil;&atilde;o enquanto &eacute; realizado testes e/ou outras provid&ecirc;ncias para a investiga&ccedil;&atilde;o e conclus&atilde;o do caso.

Ap&oacute;s relatos de clientes com diversos problemas de sa&uacute;de, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) anunciou a restri&ccedil;&atilde;o e o recolhimento de pomadas capilares para modelar tran&ccedil;as. <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/110336,anvisa-proibe-fabricacao-de-sete-produtos-para-cabelos" target="_blank">Ao todo, 11 pomadas modeladoras est&atilde;o com a venda suspensa</a> para que a haja investiga&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias contidas nesses produtos e as marcas possam regulariz&aacute;-las

Segundo a tricologista e cabeleireira Rosi Ribeiro, <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/3725,alisante-capilar-hidroxido-de-sodio-danifica-mais-os-cabelos-tingidos" target="_blank">os efeitos negativos</a> com o uso das pomadas capilares podem ser sentidos tanto pelo profissional que aplica o produto quanto pelo cliente. Os relatos s&atilde;o de coceira e vermelhid&atilde;o nos olhos, irrita&ccedil;&atilde;o na pele, inflama&ccedil;&atilde;o no fol&iacute;culo capilar e at&eacute; cegueira provis&oacute;ria. H&aacute; casos em que o uso reiterado da pomada pode levar ao entupimento do fol&iacute;culo e &agrave; queda do cabelo.&nbsp;

&quot;Houve um caso em que a cliente usou tran&ccedil;a durante tr&ecirc;s meses, o cabelo caiu e o fol&iacute;culo fechou. Em vez de retirar a tran&ccedil;a, ela refez o penteado. O maior problema &eacute; que, com fechamento desse fol&iacute;culo, o cabelo n&atilde;o nasce mais&quot;, contou a profissional.&nbsp;

A pomada &eacute; um cosm&eacute;tico geralmente usado para fixa&ccedil;&atilde;o de penteados. De acordo com a tricologista, subst&acirc;ncias conservantes permitem validade maior do produto, mas podem causar efeitos adversos nos usu&aacute;rios. Esses problemas surgem ap&oacute;s contato do produto com &aacute;gua, que faz a pomada escorrer pelo rosto e os olhos. Para Rosi Ribeiro, a melhor forma de preven&ccedil;&atilde;o de efeitos negativos &eacute; a informa&ccedil;&atilde;o.

&quot;H&aacute; um mito de que a mulher precisa sofrer para ficar bonita, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade. O essencial &eacute; ter informa&ccedil;&atilde;o&quot;, disse. &quot;Atualmente, cada um pode fazer seu produto. Vai ao laborat&oacute;rio e faz um produto sem controle de quantidade desses conservantes e coloca em excesso. N&atilde;o &eacute; que as subst&acirc;ncias n&atilde;o podem ser usadas, mas que devem seguir regras espec&iacute;ficas e com a possibilidade de enxague - o que n&atilde;o acontece atualmente. Assim, as pessoas precisam saber quais s&atilde;o as subst&acirc;ncias que podem provocar riscos &agrave; sa&uacute;de&quot;, explicou.

De acordo com a Anvisa, os produtos s&atilde;o alvo de investiga&ccedil;&atilde;o por parte da pr&oacute;pria ag&ecirc;ncia reguladora e dos &oacute;rg&atilde;os de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria locais devido a relatos de pacientes sobre a ocorr&ecirc;ncia de eventos adversos graves ap&oacute;s o uso. Todos esses produtos podem oferecer risco &agrave; sa&uacute;de.

A Anvisa explica que a interdi&ccedil;&atilde;o das pomadas &eacute; uma medida cautelar que visa proteger a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o e que permanece vigente enquanto s&atilde;o realizados testes, provas, an&aacute;lises ou outras provid&ecirc;ncias s&atilde;o requeridas para investiga&ccedil;&atilde;o mais aprofundada do caso.

RECOMENDA&Ccedil;&Atilde;O

No caso de o consumidor ter um dos produtos em casa, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que n&atilde;o o utilize e entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolu&ccedil;&atilde;o.

Se o produto j&aacute; tiver sido usado, em caso de qualquer efeito adverso, o conselho da ag&ecirc;ncia &eacute; procurar imediatamente o servi&ccedil;o de sa&uacute;de e informar a Anvisa pelas p&aacute;ginas de cidad&atilde;o e profissional que maneja o produto ou de empresas e profissionais da sa&uacute;de.

De acordo com a tricologista, a instru&ccedil;&atilde;o &eacute; que os clientes procurem produtos com base em subst&acirc;ncias naturais, sem conservantes e por consequ&ecirc;ncia, com validade curta.

RELATO

A influenciadora digital Bielle Elizabeth contou em sua conta no Instagram a experi&ecirc;ncia com uma pomada capilar e o susto ao ficar temporariamente sem a vis&atilde;o. A pomada modeladora usada para fixar penteado no cabelo, caiu nos olhos em virtude de uma chuva.

&quot;Usei a pomada para poder finalizar o baby hair, porque &eacute; isso que a gente faz. &Eacute; uma coisa normal, n&atilde;o tem culpado a n&atilde;o ser a marca da pomada que n&atilde;o tem as indica&ccedil;&otilde;es corretas para deixar circular no mercado&quot;, disse. &quot;Usei a pomada e fui para um evento, eu estava fazendo a publicidade, e choveu. Peguei chuva e automaticamente a pomada escorreu e veio nos meus olhos. Na mesma hora, tive rea&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.

Com fortes dores nos olhos e sem enxergar, Elizabeth foi recuperando a vis&atilde;o gradualmente ap&oacute;s ter sido socorrida e medicada em um pronto-socorro.

&quot;Quem aqui j&aacute; n&atilde;o deixou um pingo de shampoo cair no olho ao lavar o cabelo no banho? &Eacute; a regra ficar cego por isso? N&atilde;o. O mesmo pensamento deve ser aplicado para a pasta modeladora. &Eacute; de uma extrema irresponsabilidade e covardia culpar as v&iacute;timas. Choveu, suou. Algo natural, que em nenhum momento deve ser colocado em xeque para justificar um produto que cause dor ao cliente&quot;, disse. &quot;Uma irrita&ccedil;&atilde;o &eacute; aceit&aacute;vel at&eacute; e na exce&ccedil;&atilde;o. Mas o que estamos vendo aqui &eacute; a regra de apenas um dia 140 pessoas tendo rea&ccedil;&otilde;es a um produto que tem em sua qu&iacute;mica o poder de cegar uma pessoa&quot;, completou.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou na&nbsp;quinta (19) a restri&ccedil;&atilde;o e o recolhimento de quatro pomadas capilares para modelar tran&ccedil;as. Ao todo, a venda de 11 pomadas modeladoras est&aacute; suspensa .

De acordo com a Anvisa, os produtos s&atilde;o alvo de investiga&ccedil;&atilde;o por parte da pr&oacute;pria ag&ecirc;ncia reguladora e dos &oacute;rg&atilde;os de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria locais devido a relatos de pacientes sobre a ocorr&ecirc;ncia de eventos adversos graves ap&oacute;s o uso. Todos esses produtos podem oferecer risco &agrave; sa&uacute;de. Confira a lista:

A Anvisa explica que a&nbsp;interdi&ccedil;&atilde;o do produto &eacute; uma medida cautelar que visa proteger a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o em caso de risco &agrave; sa&uacute;de e que permanece vigente enquanto s&atilde;o realizados testes, provas, an&aacute;lises ou outras provid&ecirc;ncias s&atilde;o requeridas para investiga&ccedil;&atilde;o mais aprofundada do caso.

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O que fazer se tiver adquirido o produto

No caso de o consumidor ter um dos produtos&nbsp;em casa,&nbsp;a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que n&atilde;o o utilize e entre&nbsp;em contato com a empresa para verificar a forma de devolu&ccedil;&atilde;o.

Se o produto j&aacute; tiver sido usado, em caso de qualquer efeito adverso, o conselho da ag&ecirc;ncia &eacute; procurar&nbsp;imediatamente o servi&ccedil;o de sa&uacute;de e informar&nbsp;a Anvisa pelas p&aacute;ginas de&nbsp;<a href="http://pesquisa.anvisa.gov.br/index.php/368782?lang=pt-BR" target="_blank">c</a>idad&atilde;o e profissional que maneja o produto&nbsp;ou de&nbsp;ermpresas e profissionais da sa&uacute;de.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) cancelou a regulariza&ccedil;&atilde;o que autorizava a fabrica&ccedil;&atilde;o de sete pomadas modeladoras para cabelos. Segundo a ag&ecirc;ncia, os produtos n&atilde;o estavam cumprindo normas sanit&aacute;rias previstas.

A medida consta da Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;138, publicada no&nbsp;<a href="https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-re-n-138-de-13-de-janeiro-de-2023-457962630" target="_blank">Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</a>&nbsp;desta segunda-feira (16).&nbsp;&nbsp;

Em nota, a Anvisa informou que alguns dos produtos j&aacute; foram objeto de medidas restritivas no &acirc;mbito da comercializa&ccedil;&atilde;o e do uso, e que, com a atual resolu&ccedil;&atilde;o, fica proibida tamb&eacute;m a sua fabrica&ccedil;&atilde;o.

Lista dos produtos

Est&atilde;o proibidos de serem fabricados os seguintes produtos:

- Pomada Modeladora para Tran&ccedil;as Anti-frizz Be Black (da empresa Cosmetic Group Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos Eireli);

- Pomada Black &ndash; Essenza Hair, e Pomada Modeladora para Tran&ccedil;as Boxbraids &ndash; fixa liss (ambas da Evolu&ccedil;&atilde;o Ind&uacute;stria de Cosm&eacute;ticos);

- Pomada Braids Hair (da Galore Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;tico Eireli);

- Pomada Cassu Braids Cassulinha Cabelos e Pomada Braids Tran&ccedil;as Poderosas Esponja Magic, (ambas da Microfarma Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio);

- Rosa Hair Pomada Modeladora Mega Fixa&ccedil;&atilde;o 150g, (da Morandini Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos);

- Pomada Modeladora Master Fix Black Ser Mulher, (da Supernova Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os).

Recomenda&ccedil;&otilde;es

A Anvisa recomenda que quem tiver em sua resid&ecirc;ncia os produtos fabricados especificamente pela Microfarma Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Ltda, CNPJ 68.722.743/0001-09, entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolu&ccedil;&atilde;o, uma vez que o fabricante dever&aacute; recolher todos os produtos disponibilizados no mercado.

Ainda segundo a Anvisa, os estabelecimentos que tenham o produto para uso de seus clientes devem suspender sua utiliza&ccedil;&atilde;o &ldquo;imediatamente&rdquo;.

Com rela&ccedil;&atilde;o aos produtos de outras empresas, a Anvisa informou que ainda est&aacute; &ldquo;avaliando as a&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias necess&aacute;rias&rdquo;, e que seguir&aacute; acompanhando &ldquo;todos os fatos relatados relacionados &agrave;s pomadas capilares&rdquo; com a ajuda dos &oacute;rg&atilde;os de vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria dos estados e munic&iacute;pios.

&ldquo;A partir dos resultados das investiga&ccedil;&otilde;es, as medidas sanit&aacute;rias cab&iacute;veis ser&atilde;o tomadas com a maior celeridade poss&iacute;vel&rdquo;, complementou.

No in&iacute;cio do m&ecirc;s, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria divulgou um&nbsp;alerta&nbsp;com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pomada Cassu Braids, ap&oacute;s relatos de que o produto estaria causando danos aos olhos (irrita&ccedil;&atilde;o ocular, p&aacute;lpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldades para enxergar o cabelo) de usu&aacute;rios no Rio de Janeiro.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) cancelou a regulariza&ccedil;&atilde;o que autorizava a fabrica&ccedil;&atilde;o de sete pomadas modeladoras para cabelos. Segundo a ag&ecirc;ncia, os produtos n&atilde;o estavam cumprindo normas sanit&aacute;rias previstas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1504646&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1504646&amp;o=node" />

A medida consta da Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;138, publicada no&nbsp;Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o&nbsp;desta segunda-feira (16).&nbsp;&nbsp;

Em nota, a Anvisa informou que alguns dos produtos j&aacute; foram objeto de medidas restritivas no &acirc;mbito da comercializa&ccedil;&atilde;o e do uso, e que, com a atual resolu&ccedil;&atilde;o, fica proibida tamb&eacute;m a sua fabrica&ccedil;&atilde;o. 
 
Lista dos produtos

Est&atilde;o proibidos de serem fabricados os seguintes produtos:

- Pomada Modeladora para Tran&ccedil;as Anti-frizz Be Black (da empresa Cosmetic Group Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos Eireli);

- Pomada Black &ndash; Essenza Hair, e Pomada Modeladora para Tran&ccedil;as Boxbraids &ndash; fixa liss (ambas da Evolu&ccedil;&atilde;o Ind&uacute;stria de Cosm&eacute;ticos);

- Pomada Braids Hair (da Galore Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;tico Eireli);

- Pomada Cassu Braids Cassulinha Cabelos e Pomada Braids Tran&ccedil;as Poderosas Esponja Magic, (ambas da Microfarma Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio);

- Rosa Hair Pomada Modeladora Mega Fixa&ccedil;&atilde;o 150g, (da Morandini Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Cosm&eacute;ticos);

- Pomada Modeladora Master Fix Black Ser Mulher, (da Supernova Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os). 
 
Recomenda&ccedil;&otilde;es

A Anvisa recomenda que quem tiver em sua resid&ecirc;ncia os produtos fabricados especificamente pela Microfarma Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Ltda, CNPJ 68.722.743/0001-09, entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolu&ccedil;&atilde;o, uma vez que o fabricante dever&aacute; recolher todos os produtos disponibilizados no mercado.

Ainda segundo a Anvisa, os estabelecimentos que tenham o produto para uso de seus clientes devem suspender sua utiliza&ccedil;&atilde;o &ldquo;imediatamente&rdquo;.

Com rela&ccedil;&atilde;o aos produtos de outras empresas, a Anvisa informou que ainda est&aacute; &ldquo;avaliando as a&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias necess&aacute;rias&rdquo;, e que seguir&aacute; acompanhando &ldquo;todos os fatos relatados relacionados &agrave;s pomadas capilares&rdquo; com a ajuda dos &oacute;rg&atilde;os de vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria dos estados e munic&iacute;pios.

&ldquo;A partir dos resultados das investiga&ccedil;&otilde;es, as medidas sanit&aacute;rias cab&iacute;veis ser&atilde;o tomadas com a maior celeridade poss&iacute;vel&rdquo;, complementou.

No in&iacute;cio do m&ecirc;s, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria divulgou um&nbsp;alerta&nbsp;com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pomada Cassu Braids, ap&oacute;s relatos de que o produto estaria causando danos aos olhos (irrita&ccedil;&atilde;o ocular, p&aacute;lpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldades para enxergar o cabelo) de usu&aacute;rios no Rio de Janeiro.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) decidiu ampliar para 18 meses o prazo de validade da vacina Comirnaty, imunizante monovalente contra a covid-19, produzida pela Pfizer.

A Anvisa informou que a amplia&ccedil;&atilde;o do prazo se aplica a todas as apresenta&ccedil;&otilde;es do produto produzidas a partir de do dia 9 de janeiro de 2023 e autorizadas para uso em crian&ccedil;as a partir de 6 meses de idade, adolescentes e adultos. A validade anterior era de 12 meses.

&ldquo;A aprova&ccedil;&atilde;o se baseou em novos dados de estudos de estabilidade realizados pela Pfizer. Esses estudos demonstraram que n&atilde;o h&aacute; altera&ccedil;&atilde;o nas especifica&ccedil;&otilde;es de qualidade da vacina durante o per&iacute;odo adicional ao prazo anteriormente autorizado&rdquo;, disse a Anvisa.

A administra&ccedil;&atilde;o dos lotes j&aacute; produzidos e distribu&iacute;dos no pa&iacute;s, que est&atilde;o identificados com o prazo de 12 meses, a Pfizer foi orientada pela Anvisa a solicitar uma autoriza&ccedil;&atilde;o excepcional de uso.

&ldquo;Nesse pedido, a Pfizer deve comprovar a adequada rastreabilidade dos lotes, de modo que os profissionais de sa&uacute;de e os indiv&iacute;duos que recebam a vacina possam prontamente verificar a data correta de validade, no momento da sua aplica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, determinou a Anvisa.

A ag&ecirc;ncia disse ainda que para as vers&otilde;es bivalentes da vacina Comirnaty, vacinas que cont&ecirc;m cepas espec&iacute;ficas da variante &Ocirc;micron do v&iacute;rus causador da covid-19, n&atilde;o houve altera&ccedil;&atilde;o do prazo previamente aprovado.

Resultados para "anvisa"

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Anvisa proíbe comercialização de lotes da fórmula infantil Nutramigen

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Anvisa autoriza realização de exame de análise clínica em farmácias

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Anvisa aprova nova vacina contra a dengue

Anvisa desobriga máscaras em voos e aeroportos

Anvisa autoriza ensaio clínico de vacina tetravalente contra influenza

Anvisa proíbe venda de todas as pomadas modeladoras; uso pode causar cegueira

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Anvisa anuncia novas restrições de produtos para cabelo

Anvisa proíbe fabricação de sete produtos para cabelos

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Anvisa autoriza ampliação da validade da vacina Comirnaty

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