A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid-19 flagrou tratativas do lobista Marconny Nunes Ribeiro que tinha como objetivo &ldquo;desidratar&rdquo; a Bahiafarma em uma licita&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Ele teria tido, segundo a CPI, o aux&iacute;lio de Roberto Dias, ex-diretor do minist&eacute;rio. Dias, por sua vez, &eacute; primo de Ronaldo Dias, que dirigiu a Bahiafarma at&eacute; 2019. As informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o no relat&oacute;rio do colegiado que ser&aacute; apresentado nesta quarta-feira (20).

Os documentos foram obtidos atrav&eacute;s da Opera&ccedil;&atilde;o Hospedeiro. Os di&aacute;logos envolvem ainda Jos&eacute; Ricardo Santana, que estava presente no jantar no restaurante Vasto no dia 25 de fevereiro de 2021, conforme informaram Dias e Blanco &agrave; CPI, e que foi Secret&aacute;rio Executivo da C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos da Anvisa. Eles debatiam &nbsp;sobre a aquisi&ccedil;&atilde;o de kits de testes r&aacute;pidos de coronavirus da fabricante Abbott, a serem fornecidos pela empresa Alere AS.&nbsp;

A segunda colocada na disputa era a Bahiafarma &ndash; que tinha pre&ccedil;o menor e testes com maior porcentagem de acerto. O &ldquo;empecilho&rdquo; para descartar a empresa baiana seria o secret&aacute;rio de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de (SVS), Eduardo Marques Mac&aacute;rio.&nbsp;

&ldquo;Ricardo Santana destaca ainda que precisam &lsquo;botar press&atilde;o&rsquo; em Eduardo Marques Mac&aacute;rio, pois, sem ele, Roberto Dias n&atilde;o consegue concretizar a compra e, Ricardo Santana diz para Marconny avisar com urg&ecirc;ncia a Danilo Trento que a Bahia Farma est&aacute; &ldquo;em segundo lugar (atr&aacute;s da Abbot) para fornecer testes&rdquo; e que seu pre&ccedil;o &eacute; de R$ 59,00. Afirma ainda que o amigo dele (Roberto Dias) n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com a Abbot, mas &ldquo;tem relacionamento hist&oacute;rico com a Bahiafarma&rdquo;, e pergunta a Marconny se Danilo consegue &lsquo;desidratar a Bahiafarma&rsquo;. Marconny diz que vai falar com Danilo&rdquo;, diz o relato da CPI, que prossegue:

&ldquo;Marconny envia as mensagens de Ricardo Santana sobre a Bahia Farma para Danilo Trento. Danilo responde que tem ci&ecirc;ncia e que a Bahia Farma n&atilde;o conseguir&aacute; atender. Diz para n&atilde;o se preocupar com Bahia Farma. Marconny repassa essa informa&ccedil;&atilde;o a Ricardo Santana que responde: &lsquo;Sensacional&rsquo;&rdquo;.

N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&atilde;o se o grupo logrou &ecirc;xito na negocia&ccedil;&atilde;o.

A CPI da Covid marcou para a pr&oacute;xima quarta-feira (29), o depoimento do empres&aacute;rio Luciano Hang, dono da Havan.&nbsp;A convoca&ccedil;&atilde;o dele j&aacute; tinha sido aprovada em junho, mas ainda n&atilde;o tinha data definida.&nbsp;

O empres&aacute;rio afirmou que recebeu com &ldquo;tranquilidade&rdquo; a informa&ccedil;&atilde;o da convoca&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Ser&aacute; um prazer estar presente e falar de todo o trabalho que n&oacute;s fizemos, visando ajudar no enfrentamento da pandemia, buscando auxiliar na sa&uacute;de do povo brasileiro e tamb&eacute;m na economia. Desde o princ&iacute;pio n&oacute;s falamos que era preciso cuidar da sa&uacute;de, sem descuidar da economia. Estou totalmente &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para esclarecer qualquer questionamento&rdquo;, escreveu em nota ao site Metr&oacute;poles.

O empres&aacute;rio &eacute; um dos mais ferrenhos aliados do presidente Jair Bolsonaro. A CPI quer aprofundar investiga&ccedil;&otilde;es sobre envolvimento de Hang em esquemas de dissemina&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es falsas, em especial informa&ccedil;&otilde;es falsas sobre tratamentos ineficazes contra a Covid.

Hang foi assunto na CPI desta quarta em raz&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es sobre a Prevent Senior. A m&atilde;e do empres&aacute;rio, Regina Hang, falecida em fevereiro ap&oacute;s complica&ccedil;&otilde;es da Covid, era cliente do plano de sa&uacute;de. Reportagem da TV Globo mostrou que a Prevent Senior n&atilde;o informou a causa da morte de Regina no atestado de &oacute;bito.

&nbsp;

Em v&eacute;spera de mais uma reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;ritos da Covid-19 (CPI),&nbsp;o presidente da Comiss&atilde;o e senador, Omar Aziz (PSD), voltou a afirmar que tem ind&iacute;cios de que Jair Bolsonaro cometeu crimes de prevarica&ccedil;&atilde;o contra a sa&uacute;de p&uacute;blica. Aziz ainda disse qe a CPI s&oacute; existe gra&ccedil;as ao negacioismo do presidente no in&iacute;cio da pandemia.

&quot;Ele (Bolsonaro) deu vida, deu encorpada na CPI, com negacionismo, propaga&ccedil;&atilde;o de medica&ccedil;&atilde;o e depois tentou cancelar a CPI. Houve embate e a CPI cresceu nesse embate.&rdquo;

Em entrevista ao Congresso em Foco, o parlamentar disse ainda que o presidente &eacute; o &uacute;nico que a popula&ccedil;&atilde;o pode culpar pelo aumento das&nbsp;mortes em decorr&ecirc;ncia da doen&ccedil;a no pa&iacute;s e pela implementa&ccedil;&atilde;o da fiscaliza&ccedil;&atilde;o de crimes de sa&uacute;des durante a pandemia.

&ldquo;Bolsonaro &eacute; o &uacute;nico respons&aacute;vel por isso, ele quem fez a CPI crescer com a postura sua postura, as falas mais marcantes apresentadas na CPI s&atilde;o do presidente da Rep&uacute;blica. Seus erros mataram muitas pessoas&rdquo;, finalizou o senador.&nbsp;

Um nova reuni&atilde;o da CPI da Pandemia est&aacute; marcada para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (31), &agrave;s 9h30, para ouvir o motoboy Ivanildo Gon&ccedil;alves da Silva. &nbsp;No entanto a defesa do motorista pediu suspens&atilde;o do depoimento. A reuni&atilde;o ainda deve acontecer.

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o relat&oacute;rio final da comiss&atilde;o pretende responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo, o que assessorava o presidente Jair Bolsonaro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pandemia.

De acordo com a Folha de S. Paulo, o grupo participou de ao menos 24 reuni&otilde;es no Pal&aacute;cio do Planalto e no Pal&aacute;cio da Alvorada. &ldquo;Pretendo como relator &nbsp;responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo pela maldade que fizeram contra o Brasil, por prescrever rem&eacute;dios ineficazes&rdquo;. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada ap&oacute;s ser questionado sobre o vazamento do documento.

Renan alegou que ainda n&atilde;o est&aacute; pronto o relat&oacute;rio e negou que os membros do gabinete ser&atilde;o responsabilizados pela demiss&atilde;o de ministros.&nbsp;&ldquo;N&atilde;o h&aacute; nada, inclusive, com rela&ccedil;&atilde;o ao dado citado que n&oacute;s iremos atribuir aos membros do gabinete paralelo a responsabilidade pela demiss&atilde;o dos ministros. Eu jamais vou atribuir isso.&rdquo;

Ao chegar para a sess&atilde;o da CPI da Covid para o seu depoimento, o l&iacute;der do governo Bolsonaro na C&acirc;mara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que o presidente nunca mencionou seu nome em conversas sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin.

Barros disse que se trata apenas de uma &ldquo;narrativa&rdquo; da CPI, que ser&aacute; encerrada hoje.

Em depoimento &agrave; CPI, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que levou as den&uacute;ncias envolvendo a Covaxin ao presidente Jair Bolsonaro, que teria respondido que se tratava de &ldquo;um rolo&rdquo; de Barros.

&ldquo;Nunca tratei desse assunto com o presidente [suspeitas envolvendo a Covaxin] e ele est&aacute; absolutamente correto em n&atilde;o responder. Eu sou o terceiro em uma conversa [entre Bolsonaro e Luis Miranda] que uma das partes n&atilde;o confirma&rdquo;, afirmou o deputado, que chegou para o depoimento acompanhado de sua esposa, filha e tr&ecirc;s advogados.

&ldquo;O presidente n&atilde;o pode desmentir o que ele nunca disse&rdquo;, completou.

Barros tamb&eacute;m disse ser grato aos senadores pela oportunidade de esclarecer os fatos, mas por outro lado falou que seu nome foi citado centenas de vezes em perguntas aos depoentes, insinuando irregularidades. Mas afirma que nunca houve falas que comprovassem sua participa&ccedil;&atilde;o em esquemas.

&ldquo;Era importante para a CPI ter algo para se apegar. Hoje vamos encerrar essa narrativa. Eu n&atilde;o participei de nenhuma negocia&ccedil;&atilde;o da Covaxin&rdquo;.

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O empres&aacute;rio Carlos Wizard, suspeito de gerenciar o &quot;minist&eacute;rio paralelo da Sa&uacute;de&quot;, chegou ao Brasil na manh&atilde; desta segunda-feira (28).&nbsp;

De acordo com O Globo, Wizard foi levado &agrave; sede da Pol&iacute;cia Federal para entregar o seu passaporte. A medida foi uma determina&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal. Em seguida, foi de jatinho particular para Bras&iacute;lia.

Wizard j&aacute; tinha sido convocado para depor como testemunha no dia 18 de junho, mas foi colocado junto a outras 13 pessoas, na condi&ccedil;&atilde;o de investigado. A oitiva estava marcada para o dia 17, mas o empres&aacute;rio n&atilde;o compareceu.

Pela aus&ecirc;ncia, o presidente da CPI, Omar Aziz pediu a Justi&ccedil;a a condu&ccedil;&atilde;o coercitiva e a reten&ccedil;&atilde;o do passaporte do empres&aacute;rio, conhecido por ter fundado a rede de escolas de idiomas Wizard.

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Membros da CPI da Covid devem requisitar nesta segunda-feira (28) que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informe quem <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/75846,servidor-que-denunciou-irregularidade-na-covaxin-e-bloqueado-de-sistema-do-ministerio-da-saude.html" target="_blank">ordenou o bloqueio do acesso do chefe de importa&ccedil;&atilde;o da pasta</a>, Lu&iacute;s Ricardo Miranda, ao sistema funcional informatizado.

&quot;Quem deu essa determina&ccedil;&atilde;o &eacute; pass&iacute;vel de ser enquadrado no artigo do C&oacute;digo de Processo Penal que trata de intimida&ccedil;&atilde;o a testemunha&quot;, explicou &agrave; coluna o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comiss&atilde;o.

De acordo com o UOL, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irm&atilde;o do funcion&aacute;rio do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, revelou que ele n&atilde;o consegue ter acesso ao sistema da pasta. Os dois denunciaram poss&iacute;veis ilegalidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.

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Senadores da CPI da Covid dizem acreditar que a decis&atilde;o da ministra Rosa Weber (STF) de autorizar o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a n&atilde;o depor na comiss&atilde;o pode ter um efeito cascata.

A magistrada do Supremo Tribunal Federal afirmou que a regra de n&atilde;o depor s&oacute; vale para gestores que respondem a investiga&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a, uma vez que a jurisprud&ecirc;ncia atual da corte estabelece que ningu&eacute;m pode ser obrigado a produzir provas contra si mesmo.

Como a CPI havia aprovado a convoca&ccedil;&atilde;o apenas de governadores que foram alvo de opera&ccedil;&atilde;o policial, a avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; que o precedente com Wilson Lima pode ser estendido aos demais, barrando todas as oitivas dos respons&aacute;veis por Executivos estaduais.

Assim, corre risco de ser esvaziada a estrat&eacute;gia de senadores governistas de ampliar o foco das investiga&ccedil;&otilde;es para dividir com governadores o desgaste gerado ao presidente Jair Bolsonaro pelo trabalho da comiss&atilde;o.

De acordo com a Folha, o governador do Amazonas prestaria depoimento &agrave; CPI nesta quinta-feira (10), mas deixou de comparecer ap&oacute;s a decis&atilde;o tomada horas antes por Rosa Weber.

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Senador que est&aacute; em defesa do governo na CPI da Covid, Marcos Rog&eacute;rio (DEM-GO) teve uma discuss&atilde;o com o senador baiano Otto Alencar (PSD).&nbsp;

O democrata chegou a chamar Otto Alencar de covarde ap&oacute;s o apoiador de Bolsonaro discordar da fala do baiano de que o senador estaria votando contra todos os requerimentos, inclusive os de investiga&ccedil;&atilde;o de mortes das parturientes por Covid-19.&nbsp;

&ldquo;Covarde &eacute; vossa excel&ecirc;ncia. Covarde &eacute; quem est&aacute; no governo. Quem tem coragem est&aacute; contra o governo&rdquo;, rebateu Otto que chegou a levantar e colocar dedo em riste contra Marcos Rog&eacute;rio que continuou a reclamar da postura do baiano. O senador Heinze tamb&eacute;m fez coro a Rog&eacute;rio.

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer aguardar o final dos trabalhos da CPI da Covid para encaminhar a&ccedil;&otilde;es contra o presidente Jair Bolsonaro a tribunais internacionais, entre eles o de Haia.

Uma comiss&atilde;o de juristas da entidade concluiu que Bolsonaro cometeu crimes contra a humanidade, mas o objetivo &eacute; recolher evid&ecirc;ncias da comiss&atilde;o do Senado para robustecer a acusa&ccedil;&atilde;o.

De acordo com a Folha, a estrat&eacute;gia da OAB foi levada aos integrantes da CPI, que veem a a&ccedil;&atilde;o como uma forma de desgastar o governo no exterior.

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Ap&oacute;s atender o ex-ministro Eduardo Pazuello, que teria passado mal na tarde de ontem (19) ap&oacute;s horas de depoimento, o senador Otto Alencar brincou com a situa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Eu fiz a consulta pelo SUS. N&atilde;o precisa pagar nada&rdquo;, disse.&nbsp; 
 
Pazuello agradeceu a aten&ccedil;&atilde;o do senador baiano. &ldquo;Muito obrigado, eu agrade&ccedil;o a sua aten&ccedil;&atilde;o. As coisas v&atilde;o se transformando. Disseram que a sess&atilde;o foi suspensa porque eu passei mal&rdquo;, narrou.&nbsp; 
 
Ainda de acordo com Otto, o ex-ministro da Sa&uacute;de foi &ldquo;colocado na horizontal&rdquo; para que sua circula&ccedil;&atilde;o de sangue fosse normalizada.

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A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Pandemia do Senado vai encaminhar &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) c&oacute;pias de amea&ccedil;as e xingamentos feitos nas &uacute;ltimas semanas a parlamentares que integram o colegiado.

A solicita&ccedil;&atilde;o de encaminhamento do conte&uacute;do &ndash; que tem chegado aos senadores via WhatsApp ou redes sociais &ndash; para provid&ecirc;ncias foi feita nesta ter&ccedil;a-feira (18) pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues ( Rede-AP).

&ldquo;Presidente [Omar Aziz], acabamos de oficializar a Vossa Excel&ecirc;ncia que alguns colegas desta Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito &ndash; eu creio que n&atilde;o devam ser todos &ndash; t&ecirc;m recebido nas suas comunica&ccedil;&otilde;es pessoais, t&ecirc;m recebido no seu WhatsApp, e de diversas formas, diferentes tipos de amea&ccedil;as, o que me parece ser claramente uma a&ccedil;&atilde;o coordenada&rdquo;, afirmou o senador.

Ao acatar o pedido, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), disse que as amea&ccedil;as t&ecirc;m sido frequentes. &ldquo;Isso da&iacute; est&aacute; virando uma rotina, mas o papel nosso &eacute; continuar trabalhando aqui&rdquo;, avaliou Aziz.

Hoje a comiss&atilde;o est&aacute; ouvindo o ex-ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores Ernesto Ara&uacute;jo. Os requerimentos de convoca&ccedil;&atilde;o foram apresentados pelos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que querem explica&ccedil;&otilde;es sobre a condu&ccedil;&atilde;o da diplomacia brasileira durante a crise sanit&aacute;ria provocada pela covid-19.

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Ex-ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Ernesto Ara&uacute;jo disse hoje (18), em depoimento &agrave; CPI da Covid, que nunca teve atritos com a China.&nbsp;

A afirma&ccedil;&atilde;o contrasta com atitudes de Ara&uacute;jo &agrave; frente da pasta.&nbsp;

Em abril de 2020, Ara&uacute;jo defendeu a ideia de que a pandemia do coronav&iacute;rus seria parte de um &quot;projeto globalista&quot; e um &quot;novo caminho do comunismo&quot;.

Em texto publicado em seu blog pessoal, o chanceler declarou que tal projeto &quot;j&aacute; se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo clim&aacute;tico, da ideologia de g&ecirc;nero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganiza&ccedil;&atilde;o da sociedade pelo princ&iacute;pio da ra&ccedil;a, do antinacionalismo, do cientificismo&quot;. Ainda de acordo com o ministro, o &quot;comunav&iacute;rus&quot;, &quot;v&iacute;rus ideol&oacute;gico&quot; que se sobrep&otilde;e ao coronav&iacute;rus, teria feito &quot;despertar para o pesadelo comunista&quot;.

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O ex-ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores Ernesto Ara&uacute;jo prestar&aacute; depoimento &agrave; CPI da Pandemia nesta ter&ccedil;a-feira (18), &agrave;s 9h. Os requerimentos de convoca&ccedil;&atilde;o foram apresentados pelos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que querem explica&ccedil;&otilde;es sobre a condu&ccedil;&atilde;o da diplomacia brasileira durante a crise sanit&aacute;ria provocada pela covid-19.&nbsp;

Marcos do Val argumenta que um dos objetivos da comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito &eacute; apurar a&ccedil;&otilde;es e poss&iacute;veis omiss&otilde;es do governo federal no enfrentamento da pandemia, especialmente no agravamento dos casos no Amazonas, com a falta de oxig&ecirc;nio para os pacientes internados.

O parlamentar diz ainda que, no per&iacute;odo como ministro de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Ernesto Ara&uacute;jo &ldquo;executou na pol&iacute;tica externa o negacionismo de Jair Bolsonaro na pandemia, o que teria feito o Brasil perder um tempo precioso nas negocia&ccedil;&otilde;es por vacinas e insumos para o combate &agrave; doen&ccedil;a&rdquo;.

J&aacute; Alessandro Vieira pretende obter informa&ccedil;&otilde;es sobre os exatos termos de atua&ccedil;&atilde;o do minist&eacute;rio para trazer vacinas e insumos para o Brasil.

Requerimentos 
Os membros da CPI tamb&eacute;m devem votar nesta ter&ccedil;a requerimentos de convoca&ccedil;&atilde;o de autoridades como o coronel Ant&ocirc;nio Elcio Franco Filho, ex-secret&aacute;rio executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e o presidente do Plen&aacute;rio da Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (Conitec), H&eacute;lio Angotti Neto.

Tamb&eacute;m deve ser analisado pedido de quebra de sigilo de empresas ligadas ao ex-secret&aacute;rio de Comunica&ccedil;&atilde;o do governo Fabio Wajngarten, que foi ouvido pela CPI na&nbsp;&nbsp;semana passada.

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Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) encaminhou um of&iacute;cio ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira em que diz que o direito a permanecer em sil&ecirc;ncio ser&aacute; garantido ao ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello durante o seu depoimento na CPI da Pandemia, mas que afirmou que a recusa do general em responder a perguntas &quot;prejudicar&aacute; sobremaneira a condu&ccedil;&atilde;o dos trabalhos&quot;.

De acordo com O Globo, a manifesta&ccedil;&atilde;o de presta&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es foi apresentada ao ministro Ricardo Lewandowski, relator do habeas corpus impetrado Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) para que o ex-ministro da Sa&uacute;de permane&ccedil;a em sil&ecirc;ncio durante o seu depoimento marcado para o dia 19, e possa ser acompanhado por um advogado.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) j&aacute; deu habeas corpus preventivos que garantiram a depoentes convocados por comiss&otilde;es parlamentares o direito de permanecer em sil&ecirc;ncio, receber orienta&ccedil;&otilde;es de advogados durante os interrogat&oacute;rios e at&eacute; de n&atilde;o comparecer diante de deputados e senadores.

O HC foi pedido pelo ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello. De acordo com o Estad&atilde;o, embora &nbsp;o general tenha deixado o alto escal&atilde;o do governo h&aacute; quase dois meses, o habeas corpus preventivo foi preparado pela Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU), respons&aacute;vel por defender judicialmente os interesses do Planalto. A pasta tem prestado assessoria ao ex-ministro da Sa&uacute;de para tra&ccedil;ar sua estrat&eacute;gia de defesa na CPI. No recurso, os t&eacute;cnicos mencionaram o inqu&eacute;rito aberto contra Pazuello pela crise do oxig&ecirc;nio em Manaus, o que refor&ccedil;a o argumento de que o ex-ministro deve ter o direito de n&atilde;o produzir provas contra si mesmo. Como Pazuello foi convocado na condi&ccedil;&atilde;o de testemunha, a omiss&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es poderia ser classificada como crime de falso testemunho.

No Supremo Tribunal Federal, h&aacute; diversos precedentes que garantem o direito ao sil&ecirc;ncio tanto a investigados quanto a testemunhas convocados em comiss&otilde;es parlamentares.

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O presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, atacou o senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB), em visita a Alagoas. Calheiros &eacute; do estado e seu filho, Renan Filho, &eacute; governador do ente federativo.&nbsp; 
 
&ldquo;Sempre tem algum picareta, vagabundo querendo atrapalhar. Se Jesus tem o seu traidor, temos um vagabundo inquerindo pessoas de bem no nosso pa&iacute;s. &Eacute; um crime o que vem acontecendo com essa nessa CPI&rdquo;, disse o presidente segundo a Folha. 
 
A sess&atilde;o da CPI desta quarta-feira (12) foi encerrada ap&oacute;s o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente, entrar em rota de colis&atilde;o com o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), relator da CPI. No bate-boca, o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro chamou Renan Calheiros de vagabundo. Mais tarde, em uma rede social, o presidente publicou trecho de v&iacute;deo com a discuss&atilde;o dos senadores.

O governo do presidente Jair Bolsonaro vai &agrave; Justi&ccedil;a para que o ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, permane&ccedil;a calado na CPI da Covid.&nbsp;

De acordo com o Estad&atilde;o, a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) prepara um habeas corpus para ser apresentado nos pr&oacute;ximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF).&nbsp;

Em um movimento in&eacute;dito, o ex-ministro da Sa&uacute;de passou a ser assessorado pela AGU para tra&ccedil;ar sua estrat&eacute;gia de defesa na CPI. O general da ativa j&aacute; se reuniu ao menos duas vezes com advogados da equipe da AGU que est&atilde;o coletando documentos sobre aquisi&ccedil;&atilde;o de respiradores e fabrica&ccedil;&atilde;o de cloroquina para subsidi&aacute;-lo na CPI, no pr&oacute;ximo dia 19. O depoimento de Pazuello &eacute; considerado crucial porque, ao deixar o cargo, ele ligou sua demiss&atilde;o a um compl&ocirc; de pol&iacute;ticos interessados em verba p&uacute;blica e &ldquo;pixul&eacute;&rdquo;. Para senadores, Pazuello sabe de esc&acirc;ndalos que podem comprometer o governo.

Marcado para hoje (12), o depoimento do ex-secret&aacute;rio de Comunica&ccedil;&atilde;o da Presid&ecirc;ncia Fabio Wajngarten, preocupa o Pal&aacute;cio do Planalto, de acordo com a Folha.&nbsp;

Senadores da base governista e auxiliares presidenciais pr&oacute;ximos do presidente Jair Bolsonaro avaliam que as respostas que Wajngarten dar&aacute; na comiss&atilde;o ser&atilde;o uma surpresa e n&atilde;o h&aacute; como prever o teor das declara&ccedil;&otilde;es. H&aacute; o receio, por&eacute;m, de que ele culpe o governo pela demora na compra e entrega de vacinas.

A oitiva do ex-secret&aacute;rio ocorre um dia ap&oacute;s um depoimento considerado desastroso pelo Planalto. Nesta ter&ccedil;a-feira (11), o presidente da Anvisa criticou as falas e a&ccedil;&otilde;es negacionistas do chefe do Executivo e pediu para que ningu&eacute;m siga suas orienta&ccedil;&otilde;es.

Barra Torres, que &eacute; aliado pr&oacute;ximo e amigo do presidente, ainda confirmou a tentativa de alterar, por meio de um decreto presidencial, a bula da hidroxicloroquina, com objetivo de ampliar o seu uso para que pudesse ser usada no tratamento da Covid.

O presidente da Anvisa disse ser contra a indica&ccedil;&atilde;o da droga, que n&atilde;o tem efic&aacute;cia comprovada contra o coronav&iacute;rus.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) recomendou uma vacina &ldquo;antirr&aacute;bica&rdquo; ao governista Lu&iacute;s Carlos Heinze (PP-RS), aliado do Pal&aacute;cio do Planalto, na sess&atilde;o desta quarta-feira (5) da CPI da Covid. Os dois entraram em atrito ap&oacute;s Heinze defender o uso da cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz para a Covid-19.

&ldquo;Em uma doen&ccedil;a como a Covid-19, 90% a 95% cursam assintom&aacute;tico, leve ou moderado. Se tomar um copo de &aacute;gua &eacute; a mesma coisa que tomar um comprimido, 10 ou 20 de hidroxicloroquina. A &aacute;gua &eacute; melhor porque n&atilde;o d&aacute; efeito colateral. Como 90% a 95% das pessoas cursam dessa forma, n&atilde;o custa nada um charlat&atilde;o receitar hidroxicloroquina, o doente ia ficar bom de qualquer jeito e ele diz que foi a hidroxicloroquina que salvou&rdquo;, disse Alencar para depois completar:

&ldquo;Vossa Excel&ecirc;ncia falou at&eacute; do laborat&oacute;rio de bovinos para usar em humanos. Da maneira que vossa excel&ecirc;ncia falou com tanta raiva daqueles que prescrevem de forma correta, nesse laborat&oacute;rio de utiliza&ccedil;&atilde;o para bovinos uma vacina antirr&aacute;bica n&atilde;o ficava inadequada para Vossa Excel&ecirc;ncia&rdquo;, emendou, segundo O Globo.

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