O uso, sem previs&atilde;o na bula (off label), de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Cloroquina" target="_blank">hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19</a> na primeira onda da pandemia pode estar relacionado a cerca de 17 mil mortes em seis pa&iacute;ses: B&eacute;lgica, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Espanha, Estados Unidos e Turquia. A maior parte das mortes estimadas, cerca de 7,5 mil, foi nos Estados Unidos. &nbsp;

A estimativa foi feita por pesquisadores da Fran&ccedil;a e do Canad&aacute; em um estudo que re&uacute;ne dados coletados com diferentes metodologias, e teve as conclus&otilde;es publicadas com ressalvas neste ano no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Biomedicine &amp; Pharmacotherapy.

Os cientistas estimaram ainda que o uso do medicamento pode ser associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados.

Limita&ccedil;&otilde;es

Os autores afirmam que, apesar das limita&ccedil;&otilde;es do estudo e de suas imprecis&otilde;es, ele ilustra o perigo de, no manejo de futuras emerg&ecirc;ncias, mudar a recomenda&ccedil;&atilde;o de um medicamento com base em evid&ecirc;ncias fracas. O n&uacute;mero de mortes estimado, de 16.990, pode estar tanto sub como superestimado, mas certamente seria muito maior se houvesse dados dispon&iacute;veis para mais pa&iacute;ses, ponderam.

&quot;Esse estudo ilustra as limita&ccedil;&otilde;es de extrapolar tratamentos de condi&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas para condi&ccedil;&otilde;es agudas sem dados precisos, e a necessidade de produzir rapidamente evid&ecirc;ncia de alto n&iacute;vel em testes cl&iacute;nicos randomizados para doen&ccedil;as emergentes&quot;, diz o artigo.&nbsp;

Originalmente, a hidroxicloroquina &eacute; indicada para o tratamento de doen&ccedil;as como mal&aacute;ria, l&uacute;pus e artrite, mas, durante a pandemia de covid-19, seu uso foi defendido por autoridades pol&iacute;ticas, como ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois de evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas mostrarem inefic&aacute;cia e riscos.

J&aacute; nos primeiros meses da pandemia, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de suspendeu os testes para tratamento da covid-19 com a hidroxicloroquina, para preservar a seguran&ccedil;a dos pacientes e por reconhecer sua inefic&aacute;cia.

O estudo publicado neste ano pelos pesquisadores franceses e canadenses refor&ccedil;a que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores ainda citam um estudo de colegas brasileiros que relaciona a hidroxicloroquina a efeitos colaterais no cora&ccedil;&atilde;o e no f&iacute;gado.

Salvador foi consagrada como uma das cidades mais promissoras do mundo segundo o estudo da Global Cities Report 2023, da consultoria global Kearney. A pesquisa foi divulgada no in&iacute;cio de janeiro e considerou 156 locais para realizar o ranking, concedendo a capital baiana a 124&ordf; posi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O estudo &eacute; realizada anualmente e geralmente analisa o desempenho atual e o potencial das cidades para atrair e reter pessoas e investimentos. Em 2023, a sele&ccedil;&atilde;o se concentrou nas transforma&ccedil;&otilde;es sociais, geopol&iacute;ticas e tecnol&oacute;gicas que desafiaram a hierarquia tradicional das cidades globais e criaram uma geografia de oportunidades mais amplamente distribu&iacute;da.&nbsp;

Al&eacute;m da capital baiana, outros locais do Brasil tamb&eacute;m se destacaram na pesquisa. No ranking, S&atilde;o Paulo aparece na 46&deg; lugar, seguida por Rio de Janeiro (76&ordm;), Belo Horizonte (111&ordm;), Porto Alegre (115&ordm;) e Recife (131&ordm;).

Um estudo sobre a efetividade da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122149,vacinacao-contra-covid-19-e-gripe-e-retomada-nesta-segunda-confira" target="_blank">vacina monovalente original contra a covid-19</a> comprovou uma recomenda&ccedil;&atilde;o j&aacute; divulgada e defendida por especialistas em imuniza&ccedil;&otilde;es e pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>, mas ainda n&atilde;o seguida por parte dos residentes no Brasil: a dose de refor&ccedil;o &eacute; essencial para se proteger contra a doen&ccedil;a. A estimativa &eacute; que 84% da popula&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s ainda n&atilde;o recebeu uma dose de refor&ccedil;o da vacina monovalente ou bivalente contra a covid-19.

Para os pesquisadores, apesar de relevante, a prote&ccedil;&atilde;o de duas doses de vacina monovalente original da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Vacina%20Pfizer" target="_blank">Pfizer/BioNTech</a> &eacute; de curta dura&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 sintom&aacute;tica causada pela variante &Ocirc;micron. Conforme o estudo, a efetividade da vacina monovalente original da Pfizer/BionNTech contra infec&ccedil;&atilde;o sintom&aacute;tica pela variante &eacute; de 54%. A potencial prote&ccedil;&atilde;o das duas doses contra as <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/omicron" target="_blank">variantes &Ocirc;micron BA.1 e BA.2</a> alcan&ccedil;a 58% e 51%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada na cidade de Toledo, no Paran&aacute;, entre 3 de novembro de 2021 e 20 de junho de 2022, pelo Hospital Moinhos de Vento, com apoio da farmac&ecirc;utica Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paran&aacute;, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de. Foi &nbsp;analisado o comportamento da covid-19 em um cen&aacute;rio em que a cobertura de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a havia sido de 90% nas 4.574 pessoas acima de 12 anos que participaram da amostra.

O estudo destacou ainda que a maior prote&ccedil;&atilde;o foi notada no per&iacute;odo ap&oacute;s o recebimento das duas doses, com queda da capacidade de prote&ccedil;&atilde;o contra infec&ccedil;&atilde;o sintom&aacute;tica com o passar do tempo. Para os pesquisadores, isso seria um indicativo da necessidade das doses de refor&ccedil;o, e tamb&eacute;m das formula&ccedil;&otilde;es adaptadas para assegurar cobertura &agrave;s mais recentes variantes de &Ocirc;micron em circula&ccedil;&atilde;o.

O m&eacute;dico epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento e coinvestigador principal do estudo, Maicon Falavigna, contou que a efetividade foi alta ap&oacute;s a vacina&ccedil;&atilde;o inicial, mas diminuiu substancialmente de tr&ecirc;s a quatro meses ap&oacute;s a segunda dose. Na vis&atilde;o do pesquisador, a queda na prote&ccedil;&atilde;o da vacina monovalente original pode ter rela&ccedil;&atilde;o com a mudan&ccedil;a do perfil epidemiol&oacute;gico verificado na circula&ccedil;&atilde;o das variantes. Al&eacute;m disso, pode refletir uma limita&ccedil;&atilde;o no controle da doen&ccedil;a &agrave; medida que novas variantes evoluem e a maioria das popula&ccedil;&otilde;es ainda n&atilde;o atingiu a cobertura necess&aacute;ria com as doses de refor&ccedil;o. &ldquo;Contudo, isso n&atilde;o significa necessariamente que a vacina perdeu efeito contra formas graves da doen&ccedil;a&rdquo;, assegurou.

O m&eacute;dico acrescentou que uma evid&ecirc;ncia da manuten&ccedil;&atilde;o da elevada prote&ccedil;&atilde;o da vacina contra as formas graves de covid-19 &eacute; a baixa ocorr&ecirc;ncia de hospitaliza&ccedil;&otilde;es e mortes associadas &agrave; doen&ccedil;a na popula&ccedil;&atilde;o do estudo.

O estudo defende a import&acirc;ncia da aplica&ccedil;&atilde;o das doses de refor&ccedil;o da vacina contra o SarsCoV-2 e a manuten&ccedil;&atilde;o da vigil&acirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao comportamento da doen&ccedil;a na popula&ccedil;&atilde;o e da evolu&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. Al&eacute;m disso, os pesquisadores refor&ccedil;am a necessidade de ado&ccedil;&atilde;o de vacinas adaptadas com componentes da variante &Ocirc;micron.

De acordo com o pesquisador principal do estudo e m&eacute;dico do Servi&ccedil;o de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa, as informa&ccedil;&otilde;es coincidem com os dados de pesquisas de mundo real conduzidas em outros pa&iacute;ses, como Estados Unidos e Inglaterra. Na avalia&ccedil;&atilde;o do m&eacute;dico, o Brasil precisa ter uma alta cobertura vacinal com as doses de refor&ccedil;o.

&ldquo;Quanto mais pessoas com a imuniza&ccedil;&atilde;o completa, menor ser&aacute; a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus e menores ser&atilde;o as chances e a velocidade do surgimento de novas variantes, o que aumenta a prote&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o como um todo, principalmente das pessoas mais vulner&aacute;veis&rdquo;, destacou Regis Goulart Rosa.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) deu, em julho deste ano, o registro definitivo da vacina bivalente baseada na plataforma tecnol&oacute;gica de mRNA da Pfizer/BioNTech, que cont&eacute;m o componente contra a variante &Ocirc;micron na sua formula&ccedil;&atilde;o. O registro definitivo garante a aplica&ccedil;&atilde;o deste imunizante, que est&aacute; dispon&iacute;vel no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), como dose de refor&ccedil;o para pessoas a partir de 5 anos de idade.

No entendimento dos pesquisadores, o ponto forte do estudo &eacute; ser &ldquo;um dos &uacute;nicos feitos de maneira prospectiva, acompanhando em torno de 3,5% da popula&ccedil;&atilde;o da cidade de Toledo ap&oacute;s uma intensa campanha de vacina&ccedil;&atilde;o que resultou em coberturas vacinais maiores de 90%. Al&eacute;m disso, todos os casos identificados foram acompanhados clinicamente por pelo menos 1 ano, com objetivo de se avaliar potenciais impactos a longo prazo da covid-19 &rdquo;. Esses dados permanecem em an&aacute;lise.

A diretora m&eacute;dica para Vacinas de Covid-19 da Pfizer para Regi&atilde;o de Mercados Emergentes, J&uacute;lia Spinardi, disse que a farmac&ecirc;utica considera extremamente relevante fortalecer a pesquisa nacional e entender os efeitos da imuniza&ccedil;&atilde;o contra covid-19 na popula&ccedil;&atilde;o brasileira.

&ldquo;Estudos que avaliam a utiliza&ccedil;&atilde;o da vacina na vida real v&ecirc;m sendo feitos em todo mundo e s&atilde;o fundamentais para o entendimento das estrat&eacute;gias vacinais e medidas de controle da pandemia. &Eacute; muito importante colocar o Brasil nesta rota e ter dados do pr&oacute;prio pa&iacute;s que apontam a necessidade das doses de refor&ccedil;o&rdquo;, pontuou.

O reitor da Universidade Federal do Paran&aacute; (UFPR), professor Ricardo Marcelo Fonseca, comemorou o fato de a institui&ccedil;&atilde;o ser pioneira no estudo cient&iacute;fico e de sa&uacute;de p&uacute;blica realizado em parceria com a Pfizer em Toledo. &ldquo;Este trabalho &eacute; &uacute;nico em sua abordagem, monitorando toda a popula&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s uma campanha de vacina&ccedil;&atilde;o bem-sucedida, tamb&eacute;m com aux&iacute;lio da UFPR. Os dados levantados nesta pesquisa impulsionar&atilde;o avan&ccedil;os significativos em estudos cient&iacute;ficos futuros&rdquo;, observou.

Vacina&ccedil;&atilde;o

A imuniza&ccedil;&atilde;o em Toledo come&ccedil;ou em janeiro de 2021 destinada a p&uacute;blicos priorit&aacute;rios. Sete meses depois, em agosto de 2021, foi realizada uma campanha de vacina&ccedil;&atilde;o em massa usando a vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech, em esquema de duas doses administradas com 21 dias de intervalo. Fornecida pelo Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI) &agrave; Secretaria Municipal de Sa&uacute;de, essa vacina foi aplicada em todos os indiv&iacute;duos acima de 12 anos n&atilde;o imunizados. O munic&iacute;pio foi respons&aacute;vel por vacinar os habitantes e fazer a manuten&ccedil;&atilde;o do sistema de vigil&acirc;ncia.

A secret&aacute;ria municipal de Sa&uacute;de, Gabriela Kucharski, considerou um marco Toledo ter sido, &agrave; &eacute;poca, a &uacute;nica cidade brasileira a vacinar toda a sua popula&ccedil;&atilde;o eleg&iacute;vel contra a doen&ccedil;a. &ldquo;A parceria com as demais entidades referendou um trabalho muito organizado que t&iacute;nhamos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; administra&ccedil;&atilde;o das doses que receb&iacute;amos. A vacina&ccedil;&atilde;o em massa demonstrou que est&aacute;vamos no caminho certo&rdquo;, pontuou.

Para a pesquisa, a pasta recebeu uma remessa de 35.173 doses do imunizante para completar a aplica&ccedil;&atilde;o da primeira dose tanto na popula&ccedil;&atilde;o adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. A resposta ao imunizante foi avaliada num grupo heterog&ecirc;neo de pessoas, com diferentes condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, idade e status socioecon&ocirc;mico.

Modelo do estudo

Segundo os pesquisadores, o munic&iacute;pio de Toledo, que tem 144 mil habitantes, foi escolhido a partir de crit&eacute;rios como &quot;regi&atilde;o geogr&aacute;fica favor&aacute;vel, epidemiologia demonstrando estabilidade do n&uacute;mero de casos e circula&ccedil;&atilde;o de variantes, estrutura f&iacute;sica para realizar a vacina&ccedil;&atilde;o e capacidade do sistema de vigil&acirc;ncia estabelecido na cidade&rdquo;.

Os pacientes foram classificados pelos pesquisadores entre os que testaram positivo para a infec&ccedil;&atilde;o (grupo casos) e os negativos (grupo controle). A m&eacute;dia de idade dos participantes do estudo ficou em 27,7 anos. Entre eles, 53,8% eram mulheres. Nenhuma hospitaliza&ccedil;&atilde;o ou morte foi registrada no per&iacute;odo analisado.

A popula&ccedil;&atilde;o acima de 12 anos de idade e na faixa entre 5 e 11 anos de idades foi acompanhada. Tamb&eacute;m foi avaliada a evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica dos grupos ao longo do tempo ap&oacute;s terem apresentado a doen&ccedil;a. De acordo com o estudo, os dados tamb&eacute;m ser&atilde;o avaliados na expectativa de identificar e escrever potenciais impactos da covid-19 a longo prazo.

O resultado do estudo brasileiro foi publicado recentemente no jornal internacional Vaccine, considerado peri&oacute;dico de ci&ecirc;ncia da mais alta qualidade nas disciplinas relevantes para o campo da vacinologia. &ldquo;Espera-se que os novos resultados sejam submetidos a peri&oacute;dicos internacionais especializados at&eacute; o final do ano&rdquo;, indicou o texto do estudo.

O programa Fora do Plen&aacute;rio recebeu, nesta segunda-feira, 23,&nbsp; Jo&atilde;o Roma, Presidente do Partido Liberal da Bahia. Ele falou sobre a aproxima&ccedil;&atilde;o que teve com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), com a entrega de um estudo tribut&aacute;rio para a cidade de Salvador.&nbsp;

De acordo com Roma, foi importante entregar o documento antes do per&iacute;odo eleitoral. Contudo, ele garante que o encontro n&atilde;o determina que ele n&atilde;o ser&aacute; candidato a prefeito em 2024.&nbsp;

&quot;N&atilde;o deixa de ser uma sinaliza&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o tem nada consolidado. Fui &agrave; prefeitura entregar um estudo sobre a quest&atilde;o da liberdade econ&ocirc;mica e diminui&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria de Salvador. O prefeito pediu para antecipar a entrega para antes do per&iacute;odo eleitoral. Foi um momento de aproxima&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o tenho dificuldade de di&aacute;logo, mas n&atilde;o tem nada sacramentado, foi uma agenda sobre o dia a dia da cidade de Salvador&quot;, revelou.&nbsp;

Questionado, Jo&atilde;o Roma reafirmou que continua sendo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122173,roma-bate-martelo-sobre-definicao-de-candidatura-a-prefeitura-de-salvador-e-ironiza-jeronimo-distribuindo-sorriso">pr&eacute;-candidato &agrave; prefeitura </a>de Salvador. &quot;Nesse momento est&aacute; mantindo nossa pr&eacute;-candidatura&quot;,garantiu.&nbsp;

Lauro de Freitas, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112375,lauro-de-freitas-e-a-2a-cidade-brasileira-que-mais-gerou-postos-de-trabalho-em-2022" target="_blank">na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador</a>,&nbsp;e Barreiras,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113189,pre-candidato-a-prefeitura-de-barreiras-eures-ribeiro-teve-menos-de-500-votos-na-cidade" target="_blank"> no oeste do estado</a>, e aparecem entre as cinco cidades do Nordeste com melhores servi&ccedil;os urbanos e qualidade vida, segundo levantamento feito pela Bright Cities, plataforma tecnol&oacute;gica que avalia servi&ccedil;os urbanos prestados pelos munic&iacute;pios.

O estudo avaliou cidades com mais de 100 mil habitantes, totalizando 326 munic&iacute;pios, a partir de dados do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/117575,censo-2022-do-ibge-traz-noticia-ruim-para-salvador-saiba-qual" target="_blank">Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE)</a> de 2021. A pesquisa auditou 40 indicadores&nbsp;essenciais e de apoio e ranqueou as cinco melhores cidades de cada regi&atilde;o do Brasil: prosperidade, gest&atilde;o, bem-estar, seguran&ccedil;a e infraestrutura e servi&ccedil;os b&aacute;sicos.

No item prosperidade, por exemplo, foram usados indicadores econ&ocirc;micos como, n&uacute;mero de novas patentes, emprego em tempo integral, conectividade a&eacute;rea, popula&ccedil;&atilde;o da cidade vivendo abaixo da linha de pobreza, n&uacute;mero de acessos &agrave; Internet e a celular.&nbsp;

Na Bahia, as cinco melhores cidades no ranking foram Barreiras com 5,7, Lauro de Freitas 5,64, Salvador com 5,37, Itabuna com 5,34 e Feira de Santana com 5,32. No entanto, apenas Barreiras e Lauro de Freitas ficaram entre as 5 mais bem avaliadas na Regi&atilde;o Nordeste.&nbsp;

Na Regi&atilde;o Nordeste, a cidade de Sobral, no Cear&aacute;, lidera o ranking, com 5,98, seguido de Recife, em Pernambuco, Barreiras e Lauro de Freitas, na Bahia, e Aracaju, em Sergipe. Salvador aparece em 12&ordm; lugar, com 5,37, atr&aacute;s de cidades como Fortaleza, Teresina, S&atilde;o Lu&iacute;s e outras.

Segundo o estudo, no ranking geral, a regi&atilde;o Norte do Brasil &eacute; a que mais carece de melhorias. As 31 cidades da regi&atilde;o com popula&ccedil;&atilde;o superior a 100 mil habitantes apresentaram uma pontua&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 4,74 &mdash; no Paran&aacute;, a m&eacute;dia foi de 6,48 pontos. J&aacute; o Estado com os piores indicadores &eacute; o Amap&aacute;, em que foram consideradas apenas duas cidades, as &uacute;nicas com mais de 100 mil habitantes: Macap&aacute; e Santana.

Veja o ranking das cidades baianas:

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br//fotos/gcma_noticias/119273/mg/cidades baianas.png" style="width: 500px; height: 384px;" />

&nbsp;

Pesquisa da Organiza&ccedil;&atilde;o Quilombo A&eacute;reo em parceria com a Universidade Federal de S&atilde;o Carlos (UFSCar) mostrou que, em todo o Brasil, n&atilde;o h&aacute; mulheres negras trabalhando como piloto em companhias a&eacute;reas nacionais.&nbsp;

Em 2022, havia 3.283 formadas, sendo que mulheres atuantes em companhias a&eacute;reas eram apenas 992, representando 2,3% dos trabalhadores nessa fun&ccedil;&atilde;o. Ou seja, mais de 97% das vagas s&atilde;o ocupadas por homens, sendo que apenas 2% s&atilde;o negros, segundo as estimativas. Quanto aos comiss&aacute;rios de bordo, apenas cerca de 5% dos profissionais atuantes s&atilde;o pessoas negras e cerca de 66% s&atilde;o mulheres.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Quilombo A&eacute;reo, com o apoio do Grupo de Pesquisa G&ecirc;nero, Ra&ccedil;a e Interseccionalidades no Turismo (GRITus), que &eacute; coordenado pela UFSCar em conjunto com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), realizou entrevistas com trabalhadoras e ex-trabalhadoras negras do setor. H&aacute; comiss&aacute;rias de bordo e pilotas formadas que n&atilde;o est&atilde;o atuando setor no momento.&nbsp;

A pesquisa revelou tamb&eacute;m cinco barreiras para as mulheres negras adentrarem o setor da avia&ccedil;&atilde;o civil nacional: custo da forma&ccedil;&atilde;o profissional, falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre a carreira e de representatividade de outras mulheres negras, processos seletivos desiguais e n&atilde;o aceita&ccedil;&atilde;o dos corpos negros.&nbsp;

Para permanecer no setor, s&atilde;o sete as barreiras reconhecidas: falta de representatividade, n&iacute;vel de cobran&ccedil;a, nega&ccedil;&atilde;o do corpo negro, n&atilde;o aceita&ccedil;&atilde;o do cabelo crespo, sa&uacute;de mental/laboral, machismo e ass&eacute;dio.

&ldquo;As mulheres negras enfrentam barreiras para entrar no mercado de trabalho da avia&ccedil;&atilde;o civil brasileira, assim como para permanecer atuando no setor&rdquo;, afirmou a comiss&aacute;ria de bordo e pesquisadora Laiara Amorim, idealizadora do Quilombo A&eacute;reo, coletivo criado em 2018 por duas mulheres negras, Laiara e Kenia Aquino, a partir dos projetos &quot;Voe Como Uma Garota Negra&rdquo; e &ldquo;Voo Negro&quot;. O objetivo &eacute; dar visibilidade a profissionais negros da avia&ccedil;&atilde;o civil, pesquisas acad&ecirc;micas in&eacute;ditas no setor, empregabilidade e sa&uacute;de mental desses tripulantes.

&ldquo;J&aacute; sab&iacute;amos aproximadamente desses dados, o registro cient&iacute;fico desses n&uacute;meros foi uma constata&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, para as pesquisadoras do Quilombo A&eacute;reo n&atilde;o foi nenhuma surpresa, mas &eacute; uma surpresa para sociedade e, tamb&eacute;m, para as companhias a&eacute;reas, que n&atilde;o olhavam para esses n&uacute;meros at&eacute; um ano atr&aacute;s&rdquo;, disse Laiara.&nbsp;

Rejei&ccedil;&atilde;o

&quot;O corpo negro incomoda e &eacute; rejeitado&rdquo;, ressaltou a professora na UFPel e coordenadora do GRITus, Nat&aacute;lia Oliveira. &ldquo;Olhando para o cabelo da mulher negra, por exemplo, identificamos profissionais negras que foram barradas em processos seletivos, porque estavam com seus cabelos naturais soltos nas entrevistas de emprego. &Eacute; expl&iacute;cito como essas mulheres n&atilde;o s&atilde;o selecionadas, mesmo tendo um curr&iacute;culo bem qualificado ou at&eacute; melhor que outras candidatas brancas.&quot;

Apesar de serem a maioria nos cursos superiores na &aacute;rea do turismo, as mulheres ainda ocupam posi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias no mercado de trabalho, principalmente nas &aacute;reas de alojamento e alimenta&ccedil;&atilde;o.

&nbsp;&quot;O mercado de trabalho no setor do turismo &eacute; bastante dividido em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s ocupa&ccedil;&otilde;es, levando em conta o g&ecirc;nero dos profissionais. Acompanhamos o processo seletivo de uma das entrevistadas que participou da nossa pesquisa, por exemplo. Ela conseguiu uma vaga como comiss&aacute;ria, apesar de estar capacitada para atuar como piloto. A empresa alegou que ela n&atilde;o estava preparada, mas contratou um homem que tinha as mesmas especificidades que ela no curr&iacute;culo&quot;, exemplifica Laiara Amorim.

Ass&eacute;dio&nbsp;

Outro fato identificado na pesquisa foi o ass&eacute;dio sexual, moral e psicol&oacute;gico sofrido pelas profissionais negras, sendo praticado tanto pelos colegas de trabalho como por clientes das companhias a&eacute;reas. Dentre as trabalhadoras no turismo, o ass&eacute;dio &eacute; frequente entre comiss&aacute;rias de bordo, recepcionistas e camareiras, por&eacute;m mais acentuado em dire&ccedil;&atilde;o a mulheres negras.

De acordo com as entrevistadas o ass&eacute;dio acontece de v&aacute;rias formas, como, por exemplo, por meio do questionamento da mulher estar naquele lugar. &quot;Uma das profissionais ouviu de uma pilota que ela parecia uma passista de escola de samba. Em outros casos, homens j&aacute; perguntaram quanto a tripulante ganhava de sal&aacute;rio e se ofereciam para pagar mais&quot;, relatou Gabriela Santos, uma das pesquisadoras do estudo.

O Quilombo A&eacute;reo trabalha com tr&ecirc;s pilares: empregabilidade, acad&ecirc;mico e forma&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica. &ldquo;Neste momento, estamos fazendo nossa campanha de arrecada&ccedil;&atilde;o para formar mais uma turma do Projeto Pretos que Voam que capacita, profissionaliza e emprega jovens negros perif&eacute;ricos. Para al&eacute;m disso, temos apoio psicol&oacute;gico, acompanhamento de carreira e empoderamento, por meio do reconhecimento est&eacute;tico e econ&ocirc;mico.&rdquo;&nbsp;

Projeto Pretos que Voam

O Projeto Pretos que Voam &eacute; uma iniciativa para profissionalizar e empregar jovens negros perif&eacute;ricos. A primeira turma se formou em 2021. Agora est&aacute; em andamento uma campanha de arrecada&ccedil;&atilde;o para a segunda turma. Da primeira turma, afirmou a representante do Quilombo A&eacute;reo, todos est&atilde;o aprovados na Ag&ecirc;ncia Nacional de Avia&ccedil;&atilde;o Civil (Anac) e alguns empregados como comiss&aacute;rios de voo. O Projeto Pretos que Voam &eacute; financiado por doa&ccedil;&otilde;es pela plataforma Benfeitoria e recebe doa&ccedil;&otilde;es a partir de R$ 10.&nbsp;

Inclus&atilde;o&nbsp;

Nesta semana, a Latam anunciou a abertura de processo seletivo no Brasil exclusivo para mulheres para a fun&ccedil;&atilde;o de copiloto de aeronaves da fam&iacute;lia Airbus A320. A companhia afirmou que busca promover a equidade de g&ecirc;nero com foco na diversidade e inclus&atilde;o e que pretende preencher pelo menos 50 vagas at&eacute; dezembro de 2023.&nbsp;

Para a representante do Quilombo A&eacute;reo Laiara Amorim, &eacute; de suma import&acirc;ncia que ocorram a&ccedil;&otilde;es com a inser&ccedil;&atilde;o de mulheres nesse mercado, mas em rela&ccedil;&atilde;o a g&ecirc;nero e ra&ccedil;a &eacute; necess&aacute;rio pensar em a&ccedil;&otilde;es afirmativas para suporte, apoio e forma&ccedil;&atilde;o de mulheres negras.&nbsp;

&ldquo;No mapeamento do Quilombo A&eacute;reo, por exemplo, n&atilde;o temos nenhuma mulher negra que preencha os requisitos da vaga em espec&iacute;fico, como por exemplo o n&uacute;mero de horas de voo, o que refor&ccedil;a as barreiras identificadas na pesquisa, a barreira de acesso &agrave; forma&ccedil;&atilde;o. A maioria das mulheres negras s&atilde;o arrimo de fam&iacute;lia e geralmente t&ecirc;m que escolher entre a forma&ccedil;&atilde;o e a sobreviv&ecirc;ncia. Quando se consegue fazer os dois n&atilde;o &eacute; na mesma velocidade que as mulheres ou homens brancos. As companhias que realmente querem se comprometer com a equidade racial e de g&ecirc;nero, na cabine de comando, v&atilde;o ter que olhar para o antes e o durante da forma&ccedil;&atilde;o e para a situa&ccedil;&atilde;o atual das mulheres negras no nosso pa&iacute;s&rdquo;, disse.

Parlamentares da nova legislatura t&ecirc;m um posicionamento mais conservador em rela&ccedil;&atilde;o a pautas relacionadas ao movimento feminista.&nbsp;

&Eacute; o que aponta o estudo Perfil Parlamentar (2023-2026) Sob a &Oacute;tica da Agenda Feminista, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), com base em an&aacute;lises dos conte&uacute;dos das redes sociais dos 513 deputados federais e dos 81 senadores (incluindo os eleitos em 2022).

O Cfemea considerou somente as publica&ccedil;&otilde;es feitas no per&iacute;odo oficial de campanha eleitoral de 2022 (16 de agosto a 30 de outubro), em sites dos parlamentares e no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.

ESTUDO

Por meio de 34 perguntas iguais para todos, o estudo avaliou se houve posicionamento sobre seis temas considerados relevantes para a agenda feminista: Direitos sexuais e direitos reprodutivos; Viol&ecirc;ncia contra a mulher; Concep&ccedil;&atilde;o de fam&iacute;lia; Posicionamento sobre o cuidado (por exemplo, divis&atilde;o do trabalho intrafamiliar); Religi&atilde;o (entre os pontos observados: o Estado laico); Posi&ccedil;&otilde;es antig&ecirc;nero (como direitos LGBTQIA+).

A pesquisa constatou que os perfis dos parlamentares est&atilde;o separados em cinco grupos ideol&oacute;gicos. E cada pessoa pode integrar mais de um grupo, conforme afinidades. S&atilde;o eles: armamentista (pouco mais de 10% do Congresso Nacional); religioso (aproximadamente 20%), de costumes/defensores da fam&iacute;lia tradicional (aproximadamente um quarto; feminista (aproximadamente 20%); conservadores (mais de 40%).

A coordenadora da pesquisa e doutora em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica, com p&oacute;s-doutorado em estudos feministas interseccionais pela Universidade de Bras&iacute;lia (UnB) e pesquisadora em g&ecirc;nero, m&iacute;dia e pol&iacute;tica, Denise Mantovani, em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil, comentou os resultados da pesquisa: &ldquo;A gente tem desde o aspecto do impacto das redes sociais e dos discursos de &oacute;dio propagados. A gente est&aacute; vendo que muitas dessas candidaturas se elegeram &agrave;s custas de muita fake news.&quot;

E detalha alguns perfis: &ldquo;No estudo, a gente percebeu que existem partidos que efetivamente concentram as posi&ccedil;&otilde;es da extrema direita, neoconservadoras, religiosas fundamentalistas.&rdquo;

No entanto, Denise aponta converg&ecirc;ncia em alguns temas. &ldquo;Existem parlamentares que podem ser aliados pontuais em determinados assuntos com os quais eles dialogam com os direitos das mulheres&rdquo;. Ela destaca o combate &agrave; viol&ecirc;ncia contra mulher.

&ldquo;Em uma situa&ccedil;&atilde;o em que eles sejam convidados a apoiar uma legisla&ccedil;&atilde;o que ajude a prevenir, enfrentar e combater a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica contra as mulheres, a viol&ecirc;ncia sexual, o estupro, acho que existem possibilidades de arranjos com parlamentares de v&aacute;rios partidos para compor uma alian&ccedil;a com a bancada feminista e antirracista que est&aacute; atuando na defesa e dos direitos das mulheres, em toda diversidade que essa palavra representa.&rdquo;

A pandemia de covid-19 provocou mais mortes em gestantes e pu&eacute;rperas do que na popula&ccedil;&atilde;o em geral, revela o Estudo do Observat&oacute;rio Covid-19 Fiocruz. O levantamento, publicado na revista cientifica&nbsp;BMC&nbsp;Pregnancy and Childbirth, estimou o elevado n&uacute;mero de mortes maternas causadas direta e indiretamente pela covid-19 no Brasil no ano de 2020.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1505416&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1505416&amp;o=node" />

Segundo o estudo, em 2020, houve um excesso de &oacute;bitos maternos de 40%, quando comparado aos anos anteriores. Mesmo considerando a expectativa de aumento das mortes em geral em decorr&ecirc;ncia da pandemia de covid-19, ainda assim, houve um excesso de 14%.

As chances de uma moradora da zona rural morrer foi 61% maior; mulheres negras tiveram 44% mais chances de falecer e aquelas internadas fora do munic&iacute;pio de resid&ecirc;ncia, 28% mais do que o grupo controle. Ao longo de 2020, o pa&iacute;s registrou 549 mortes maternas por covid-19, principalmente em gestantes no segundo e terceiro trimestre.

A pesquisa identificou que as chances de hospitaliza&ccedil;&atilde;o de gestantes com diagn&oacute;stico de covid-19 foram 337% maiores. Para as interna&ccedil;&otilde;es em UTI (unidades de terapia intensiva], as chances foram 73% maiores e o uso de suporte ventilat&oacute;rio invasivo 64% maior que os pacientes em geral com covid-19 que morreram em 2020.

O estudo usou dados do Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) para &oacute;bitos por covid-19 nos anos de 2020 e 2021, e comparou com dados do Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Mortalidade no ano de 2020 (quando j&aacute; havia pandemia) e nos cinco anos anteriores, para estimar o n&uacute;mero esperado de mortes maternas no pa&iacute;s.

Na avalia&ccedil;&atilde;o do pesquisador Raphael Guimar&atilde;es, o atraso na imuniza&ccedil;&atilde;o contra o v&iacute;rus pode&nbsp;ter&nbsp;provocado o aumento de mortes entre mulheres gr&aacute;vidas. Para ele, o estudo mostrou que a morte materna &eacute; marcada pelas iniquidades sociais, que t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o estreita com a oferta de servi&ccedil;os de qualidade.

&ldquo;A rede de servi&ccedil;os parece&nbsp;ter&nbsp;sido mais protetiva &agrave;s gestantes e pu&eacute;rperas, garantindo interna&ccedil;&otilde;es mais imediatas e direcionamento para terapias intensiva e invasiva. Contudo, o atraso do in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o entre as gr&aacute;vidas e pu&eacute;rperas pode&nbsp;ter&nbsp;sido decisiva na maior penaliza&ccedil;&atilde;o destas mulheres. Destacamos ainda que o excesso de &oacute;bitos teve a covid-19 n&atilde;o apenas como causa direta, mas aumentou o n&uacute;mero de mortes de mulheres que n&atilde;o conseguem acesso ao pr&eacute;-natal&nbsp;e condi&ccedil;&otilde;es adequadas de realiza&ccedil;&atilde;o do seu parto no pa&iacute;s&rdquo;, disse o principal investigador do estudo.

A cesta b&aacute;sica de Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, caiu 0,34% em julho e encerrou o m&ecirc;s com o valor de R$ 519,46. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

No trimestre, tamb&eacute;m se constata uma retra&ccedil;&atilde;o no valor da cesta b&aacute;sica, de 1,94%, puxada, sobretudo, pela queda do pre&ccedil;o m&eacute;dio do tomate (-32,28%, quando comparado o pre&ccedil;o m&eacute;dio de julho com o de abril).

No ano, entretanto, a cesta b&aacute;sica registrou eleva&ccedil;&atilde;o de 11,46% e, em 12 meses, o incremento foi de 21,02%.

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 11,39% em julho. Considerando apenas o grupo de alimentos e bebidas o aumento foi de 14,60%.

A equipe de pesquisadores do curso de Ci&ecirc;ncias Econ&ocirc;micas da Uefs informou que, dos 12 produtos que comp&otilde;em a cesta, sete tiveram seus pre&ccedil;os m&eacute;dios majorados nesse m&ecirc;s em Feira de Santana. O grupo trabalha no Programa &ldquo;Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta b&aacute;sica e indicadores socioecon&ocirc;micos&rdquo;.

As maiores eleva&ccedil;&otilde;es foram verificadas para: Leite (21,72%); Banana-da-prata (8,13%); Manteiga (4,37%).

Dos produtos que registraram queda de pre&ccedil;o m&eacute;dio, os mais significativos foram: Tomate (-15,77%); &Oacute;leo (-7,55%); Feij&atilde;o (-3,50%).

Em 12 meses, a varia&ccedil;&atilde;o da cesta b&aacute;sica foi de mais 21,02%, sendo as maiores altas de alimentos observadas no: Caf&eacute; (71,94%); Leite (64,36%); Farinha (35,31%); &Oacute;leo (34,69%); Feij&atilde;o (32,63%).

Os &uacute;nicos dois itens que tiveram queda de pre&ccedil;o m&eacute;dio foram: Arroz (-4,59%); Carne (-0,17%).

Os demais produtos que comp&otilde;em a cesta b&aacute;sica apresentaram eleva&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os m&eacute;dios variando de 20% a 30%.

Refei&ccedil;&otilde;es

O prato de almo&ccedil;o, constitu&iacute;do de arroz, feij&atilde;o e carne, em Feira de Santana correspondeu a 36,11% do valor da cesta b&aacute;sica de julho, percentual inferior ao observado em junho 36,86%. Segundo a Uefs, os tr&ecirc;s alimentos citados registraram queda de pre&ccedil;o m&eacute;dio em julho.

O caf&eacute; da manh&atilde; convencional, por sua vez, que re&uacute;ne p&atilde;o, manteiga, caf&eacute; e leite, representou 33,34% do custo da cesta - percentual maior que o verificado no m&ecirc;s anterior, de 30,87%.

Nesse caso, a explica&ccedil;&atilde;o &eacute; o fato de que todos os quatro itens apontados terem seus pre&ccedil;os m&eacute;dios majorados no m&ecirc;s de julho, com destaque para a eleva&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o do leite, de 21,72%.

Participa&ccedil;&atilde;o da cesta b&aacute;sica no sal&aacute;rio m&iacute;nimo

Quanto &agrave; participa&ccedil;&atilde;o da cesta b&aacute;sica no sal&aacute;rio m&iacute;nimo l&iacute;quido vigente (sal&aacute;rio m&iacute;nimo descontado a previd&ecirc;ncia), constata-se que o trabalhador comprometeu 46,33% do seu ganho com a aquisi&ccedil;&atilde;o dos 12 produtos alimentares em julho.

Trata-se de um comprometimento de 0,16 ponto percentual a menor que o calculado em junho (46,49%).

Em rela&ccedil;&atilde;o ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, constata-se um disp&ecirc;ndio de 101 horas e 56 minutos. Isso significa uma redu&ccedil;&atilde;o de 21 minutos do tempo de trabalho do feirense que recebe o sal&aacute;rio m&iacute;nimo para adquirir a cesta em rela&ccedil;&atilde;o ao observado no m&ecirc;s anterior.

O Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&otilde;es promove de&nbsp;ter&ccedil;a-feira&nbsp;(26) a sexta-feira (29), em Salvador (BA), o semin&aacute;rio &ldquo;Pesquisa em detec&ccedil;&atilde;o, gest&atilde;o de riscos e impactos de &oacute;leo no mar&rdquo;. O evento vai apresentar e discutir os resultados das pesquisas cient&iacute;ficas realizadas a partir do vazamento de &oacute;leo de um navio grego de transporte no litoral brasileiro, em 2019. Na ocasi&atilde;o, o petr&oacute;leo cru atingiu todo o litoral do nordeste brasileiro.

O vazamento dos tanques do navio ocorreu em alto-mar e atingiu praias, manguezais e recifes de corais, &aacute;reas tur&iacute;sticas e de prote&ccedil;&atilde;o ambiental, e &aacute;reas caracterizadas pela pr&aacute;tica da pesca sustent&aacute;vel por comunidades de pescadores artesanais.

Este ser&aacute; o terceiro evento anual de acompanhamento dos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos nesta tem&aacute;tica. Os anteriores foram realizados em mar&ccedil;o de 2020 e em maio de 2021. As pesquisas debatidas ser&atilde;o aquelas que tiveram financiamento p&uacute;blico. A pr&aacute;tica &eacute; adotada pelo minist&eacute;rio e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient&iacute;fico e Tecnol&oacute;gico (CNPq) com os projetos financiados.

O objetivo do evento, segundo o minist&eacute;rio, &eacute; coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre as publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de alto n&iacute;vel oriundas desse apoio e estimar o quantitativo de novos recursos humanos formados em pesquisa. Seis temas ser&atilde;o discutidos ao longo da semana: gest&atilde;o de riscos e desastres; mar profundo; zona costeira e plataforma continental; circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica, intera&ccedil;&atilde;o oceano-atmosfera e variabilidade clim&aacute;tica; tecnologia e infraestrutura para pesquisas oceanogr&aacute;ficas; e biodiversidade marinha e seus produtos.

A Produ&ccedil;&atilde;o Mineral Baiana Comercializada (PMBC) registrou um aumento de 68,59% em maio de 2022 em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s de 2021, saindo de R$ 949 milh&otilde;es para R$ 1,6 bilh&atilde;o. Jaguari foi o munic&iacute;pio baiano que obteve o maior destaque, com 21,94% de participa&ccedil;&atilde;o, seguido por Itagib&aacute; (18,44%) e Juazeiro (14,65%).&nbsp;

O cobre foi o bem mineral com maior participa&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o do Estado com 38,42%. As informa&ccedil;&otilde;es constam no Sum&aacute;rio Mineral divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (SDE).

&ldquo;O setor mineral da Bahia &eacute; muito extenso e possui grande potencial. O segmento gera empregos, investimentos e atrai ind&uacute;strias. Os munic&iacute;pios ganham com a arrecada&ccedil;&atilde;o de tributos e todo o desenvolvimento socioecon&ocirc;mico que a minera&ccedil;&atilde;o traz&rdquo;, destaca o secret&aacute;rio de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Jos&eacute; Nunes.

Em maio de 2022, a arrecada&ccedil;&atilde;o da Compensa&ccedil;&atilde;o Financeira pela Explora&ccedil;&atilde;o Mineral (CFEM) baiana foi de R$ 19,49 milh&otilde;es. O Estado ficou com a fatia de R$ 2,9 milh&otilde;es e coube aos munic&iacute;pios R$ 11,7 milh&otilde;es, sendo Jaguari a cidade que mais arrecadou, ficando com R$ 2,7 milh&otilde;es.&nbsp;

Nesse mesmo m&ecirc;s, os tr&ecirc;s principais bens minerais exportados foram n&iacute;quel, ouro e van&aacute;dio. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualmente a Bahia tem em estoque 14,2 mil empregos formais na extra&ccedil;&atilde;o de minerais met&aacute;licos, n&atilde;o met&aacute;licos e atividades de apoio.

Um levantamento feito pela Serasa e pelo Banco Pan mostrou que, apesar de 92% dos trabalhadores afirmarem conhecer o Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS), 33% ainda n&atilde;o sabem em que condi&ccedil;&otilde;es podem utilizar o pr&oacute;prio dinheiro. Entre as possibilidades menos conhecidas pelos entrevistados est&atilde;o &ldquo;para fazer empr&eacute;stimos&rdquo; (64%) e &ldquo;sacar o saldo ap&oacute;s 70 anos de idade&rdquo; (58%). Foram entrevistados 2.132 trabalhadores com registro em carteira no regime CLT, entre 12 e 22 de abril.

Segundo a pesquisa, divulgada&nbsp;hoje&nbsp;(7) na capital paulista, quatro em cada dez entrevistados (38%) admitem n&atilde;o saber qual o valor do seu saldo do FGTS, sendo que 16% nem sabem que &eacute; poss&iacute;vel consultar o saldo junto &agrave; Caixa Econ&ocirc;mica Federal. Entre os consultados, 40% t&ecirc;m at&eacute; R$ 1.000&nbsp;de saldo e 51% at&eacute; R$ 2.500.

Entre aqueles que gostariam de usar o FGTS para realizar sonhos, 45% pensam em utilizar o saldo para adquirir um im&oacute;vel, 33% projetam usar os recursos para montar o pr&oacute;prio neg&oacute;cio, 17% para pagar todas as d&iacute;vidas e outros 10% afirmaram que pretendem usar o resgate para limpar o nome. Os juros baixos s&atilde;o o principal atrativo para solicitar empr&eacute;stimo com garantia do&nbsp;FGTS.

Em termos de investimentos, 43% afirmam que o FGTS &eacute; p&eacute;ssimo, pois h&aacute; produtos com melhor rentabilidade, enquanto 39% consideram o FGTS um porto seguro para o futuro. Cerca de 33% s&oacute; pretendem sacar em caso de extrema necessidade.

&quot;A pesquisa &eacute; importante para entender a rela&ccedil;&atilde;o do brasileiro com o FGTS. Fica claro que h&aacute; uma parcela significativa de pessoas que n&atilde;o t&ecirc;m um conhecimento de como utilizar esse recurso. &Eacute; importante esclarecer todas as quest&otilde;es para o consumidor para que ele possa tomar uma decis&atilde;o, porque esse &eacute; um dinheiro dele e que poderia ser utilizado para aliviar sua vida financeira, disse o respons&aacute;vel pelo&nbsp;Instituto Opinion Box,&nbsp;empresa respons&aacute;vel pela pesquisa, Felipe Sharpers.

&quot;Os jovens trabalhadores n&atilde;o tem conhecimento pleno sobre o FGTS ent&atilde;o &eacute; importante termos o cuidado de dar educa&ccedil;&atilde;o financeira para quem est&aacute; entrando no mercado de trabalho&quot;, completou Sharpers.

A enurese, quando a crian&ccedil;a faz xixi na cama, &eacute; um dos problemas urin&aacute;rios mais comuns na inf&acirc;ncia. Um estudo revelou que 10% das crian&ccedil;as e adolescentes entre 5 e 17 anos sofrem de enurese, como &eacute; mais conhecida a incontin&ecirc;ncia urin&aacute;ria noturna.

Publicado pelos urologistas Ubirajara Barroso Jr., chefe da disciplina de Urologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Jos&eacute; Murillo Netto, coordenador do Departamento de Urologia do Adolescente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o estudo mostra que o problema ocorre tr&ecirc;s vezes mais em meninos do que em meninas.Aproveitando o Dia Mundial da Enurese Noturna, na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (31), os m&eacute;dicos alertam pais e cuidadores que urinar na cama n&atilde;o &eacute; culpa da crian&ccedil;a, mas sim uma condi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica que requer tratamento. A data foi criada pela International Children&rsquo;s Continence Society (ICCS).

Os especialistas entendem que ela faz parte do amadurecimento e desenvolvimento infantil normal. &ldquo;Diz respeito &agrave; crian&ccedil;a n&atilde;o ter controle urin&aacute;rio &agrave; noite, at&eacute; os 5 anos de idade. A partir da&iacute;, progressivamente, ela vai ganhando controle da bexiga com o tempo&quot;.

De acordo com os pesquisadores, aos 5 anos, entre 15% e 20% das crian&ccedil;as urinam na cama; aos 7 anos, 10%; aos 10 anos, 5%; e, aos 15 anos de idade, por volta de 1% a 3% ainda n&atilde;o controlam a bexiga durante a noite.

&ldquo;H&aacute; uma melhora progressiva, por&eacute;m, n&atilde;o a custo zero&rdquo;, alertou Ubirajara Barroso Jr., em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil. Isso se explica porque, caso os pais esperem muito tempo para tratar a enurese, ela pode trazer consequ&ecirc;ncias para a crian&ccedil;a e a fam&iacute;lia.

Transtornos

Barroso Jr. disse que o problema da enurese noturna traz transtornos para a fam&iacute;lia e para a crian&ccedil;a, que tende a se isolar, ter autoestima baixa e at&eacute; sofrer puni&ccedil;&otilde;es.

Estudo realizado em Minas Gerais aponta que cerca de 60% das crian&ccedil;as que fazem xixi na cama ficam de castigo e 40% chegam a apanhar. Barroso Jr. adverte sobre a import&acirc;ncia de pais e cuidadores entenderem que a crian&ccedil;a n&atilde;o faz xixi na cama por pregui&ccedil;a, pirra&ccedil;a ou descuido, mas sim por um problema urol&oacute;gico.

&ldquo;A puni&ccedil;&atilde;o nunca ser&aacute; um caminho. A crian&ccedil;a deve ser acolhida e cada noite seca precisa ser vista como uma vit&oacute;ria&rdquo;, sinalizou.

O especialista recomenda que a crian&ccedil;a seja encaminhada para tratamento. &quot;Os pais n&atilde;o devem punir. Na verdade, o correto &eacute; que essa crian&ccedil;a tenha um acompanhamento m&eacute;dico para que o melhor tratamento seja iniciado, garantindo, assim, a qualidade de vida de toda a fam&iacute;lia.&rdquo;

Aprender a usar o banheiro e deixar de usar fralda e urinar na cama s&atilde;o marcos na vida da crian&ccedil;a. Ent&atilde;o, quando a crian&ccedil;a n&atilde;o atinge esses marcos ela sente vergonha e n&atilde;o compreende que o problema pode ser tratado.

&ldquo;Ela se cala. A primeira coisa que faz quando chega ao m&eacute;dico &eacute; baixar a cabe&ccedil;a; n&atilde;o quer falar sobre o assunto. Somente aos poucos, ela vai se soltando com o urologista&quot;. Barroso Jr. lembra que &eacute; importante desmistificar o problema sem.

O acompanhamento m&eacute;dico &eacute; recomendado para crian&ccedil;as acima de 5 anos que ainda apresentam epis&oacute;dios de xixi na cama, mesmo que uma vez por semana. Ap&oacute;s os 7 anos de idade, o tratamento m&eacute;dico &eacute; considerado obrigat&oacute;rio, uma vez que estudos mostram que ap&oacute;s essa idade come&ccedil;a a haver redu&ccedil;&atilde;o da autoestima e outros problemas emocionais associados &agrave; enurese, como isolamento social. Todos esses indicadores melhoram ap&oacute;s o tratamento.

De acordo com o m&eacute;dico, uma das causas da enurese noturna &eacute; o fator heredit&aacute;rio. Se os dois pais foram enur&eacute;ticos quando crian&ccedil;a, a chance de o filho tamb&eacute;m ser &eacute; de quase 80%. &ldquo;Muitas vezes, eles [os genitores] esquecem disso&rdquo;.

Fatores como metabolismo e alimenta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m devem ser considerados. O especialista afirmou que o tratamento para essa condi&ccedil;&atilde;o varia de acordo com as necessidades de cada crian&ccedil;a. S&atilde;o indicados mudan&ccedil;as de h&aacute;bito, uso de medicamento oral e alarme de enurese (neuroestimula&ccedil;&atilde;o).

Medidas

De acordo com o professor da UFBA, existem algumas medidas que podem, de alguma forma, diminuir a incid&ecirc;ncia de ocorr&ecirc;ncia da enurese. S&atilde;o medidas comportamentais, como urinar mais durante o dia.

Outra medida &eacute; ter um intervalo de duas horas entre o jantar e a hora de dormir. Tamb&eacute;m na janta, evitar alimentos que ret&ecirc;m l&iacute;quido, como o sal que, al&eacute;m de dar sede, ret&eacute;m o l&iacute;quido.

Deve-se evitar tamb&eacute;m cafe&iacute;na, porque a bexiga fica mais sens&iacute;vel &agrave; contra&ccedil;&atilde;o; depois do jantar, restringir a absor&ccedil;&atilde;o de l&iacute;quidos ao m&aacute;ximo e levar a crian&ccedil;a para fazer xixi logo antes de ir se deitar.

N&atilde;o &eacute; aconselh&aacute;vel que os pais acordem a crian&ccedil;a repetidamente durante a madrugada, porque isso n&atilde;o resolve o problema e condiciona a crian&ccedil;a a ficar acordando de hora em hora. &ldquo;Isso n&atilde;o resolve. Os trabalhos mostram que o hor&aacute;rio da enurese &eacute; aleat&oacute;rio&rdquo;.

Al&eacute;m disso, esse h&aacute;bito vai acabar afetando o rendimento escolar do menor e aumentando o estresse em casa. Outra contraindica&ccedil;&atilde;o dos urologistas &eacute; tratar a enurese com o uso de fraldas. Essas orienta&ccedil;&otilde;es podem reduzir o volume e a frequ&ecirc;ncia da enurese, mas curam apenas 18% dos casos.

Tratamento

Al&eacute;m da medica&ccedil;&atilde;o, indica-se o alarme de enurese ou neuroestimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica transcut&acirc;nea (TENS). O alarme funciona como um sensor que dispara ao primeiro sinal de urina para acordar a crian&ccedil;a para ir ao banheiro fazer xixi.

Barrroso Jr. conta que a crian&ccedil;a com enurese tem mais dificuldade de acordar do que as demais. O alarme permite aos pais levar a crian&ccedil;a ao banheiro para urinar e faz com que ela aprenda, no longo prazo, a n&atilde;o fizer xixi na cama. Os pais t&ecirc;m que ter paci&ecirc;ncia e dar suporte ao filho, porque esse &eacute; um tratamento mais demorado que leva, &agrave;s vezes, meses.

Um dos precursores da t&eacute;cnica de neuroestimula&ccedil;&atilde;o sacral no tratamento da incontin&ecirc;ncia urin&aacute;ria infantil, Barroso Jr. disse que o tratamento de TENS &eacute; associado a medica&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;Tem sido utilizado fazendo parte de todo um processo. Tratar enurese n&atilde;o &eacute; igual a tratar uma infec&ccedil;&atilde;o, que d&aacute; um rem&eacute;dio e passa. &Eacute; um processo. O TENS &eacute; uma ferramenta que pode ser utilizada e tem mostrado que reduz o n&uacute;mero de ocorr&ecirc;ncias de xixi na cama&rdquo;.

A principal medica&ccedil;&atilde;o &eacute; a desmopressina, que age sobre a vasopressina, horm&ocirc;nio antidiur&eacute;tico mais produzido &agrave; noite. Ele diminui a diurese (quantidade de urina produzida em um determinado momento), o que leva o ser humano a urinar menos &agrave; noite do que de dia.

Segundo o professor de urologia, quem faz xixi na cama tem um d&eacute;ficit da produ&ccedil;&atilde;o desse horm&ocirc;nio, o que leva as crian&ccedil;as que fazem xixi na cama a urinarem mais &agrave; noite.

A subst&acirc;ncia desmopressina &eacute; an&aacute;loga ao horm&ocirc;nio antidiur&eacute;tico. Por isso, ela diminui a diurese &agrave; noite. A bexiga vai se encher lentamente e o c&eacute;rebro consegue processar o enchimento lento da bexiga e controlar sua a&ccedil;&atilde;o &agrave; noite.

Segundo o urologista, essa &eacute; uma medica&ccedil;&atilde;o segura e usada h&aacute; mais de 40 anos. O &uacute;nico sen&atilde;o &eacute; que, como ela diminui a diurese, a pessoa n&atilde;o pode beber muito l&iacute;quido &agrave; noite. &ldquo;Ela deve ser utilizada sob orienta&ccedil;&atilde;o de um m&eacute;dico. E &eacute; bem tolerada pelas crian&ccedil;as&rdquo;.

Barroso Jr. disse, ainda, que existe associa&ccedil;&atilde;o entre 60% e 70% dos casos de pessoas que fazem xixi na cama com sintomas durante o dia. Crian&ccedil;as passam a ter urg&ecirc;ncia para urinar, que &eacute; urg&ecirc;ncia miccional, pequenos escapes durante o dia.

Nesse caso, o tratamento envolve tamb&eacute;m quest&otilde;es de orienta&ccedil;&atilde;o miccional durante o dia, com intervalo correto para urinar e, &agrave;s vezes, tamb&eacute;m fazer um tratamento espec&iacute;fico para urinar durante o dia.

Existem centros de apoio gratuitos para o tratamento da enurese em todo o Brasil. Em Salvador, o Centro de Dist&uacute;rbios Miccionais na Inf&acirc;ncia (CEDIMI), na Escola Bahiana de Medicina e Sa&uacute;de P&uacute;blica, presta esse suporte gratuito a fam&iacute;lias com crian&ccedil;as com enurese, bexiga neurog&ecirc;nica e incontin&ecirc;ncia urin&aacute;ria.

O estudo foi publicado no Journal of Pediatric Urology, em 2019, e envolveu 804 crian&ccedil;as residentes na Bahia e em Minas Gerais.

Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que a covid-19 pode deixar sequelas no d&eacute;ficit cognitivo, sobretudo relacionados &agrave; capacidade visuoconstrutiva (orienta&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o e habilidade para desenhar), em pessoas que tiveram a forma leve da doen&ccedil;a.

O estudo foi conduzido pela Faculdade de Medicina da UFMG, coordenado pelo professor Marco Romano-Silva, chefe do Departamento de Sa&uacute;de Mental da faculdade. Segundo ele, foi poss&iacute;vel constatar altera&ccedil;&otilde;es cognitivas importantes, esperadas em idosos com dem&ecirc;ncia ou que sofreram traumas graves na cabe&ccedil;a, por exemplo.

Dos cerca de 200 participantes, que tinham idade m&eacute;dia de 38 anos, um quarto apresentou d&eacute;ficits cognitivos nos primeiros meses ap&oacute;s a infec&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Temos, em nossa amostra, jovens com sintomas cognitivos importantes e n&atilde;o esperados para a idade, j&aacute; quatro a seis meses ap&oacute;s a infec&ccedil;&atilde;o pelo coronav&iacute;rus&rdquo;, disse o coordenador do estudo em entrevista concedida ao site da UFMG.

A equipe de Romano-Silva observou que essas sequelas aparecem cerca de um m&ecirc;s ap&oacute;s a cura do v&iacute;rus. Entre os sintomas est&atilde;o falta de aten&ccedil;&atilde;o e de foco, desaten&ccedil;&atilde;o, falhas na mem&oacute;ria. E essas caracter&iacute;sticas podem aparecer tamb&eacute;m em pessoas que tiveram covid, mas de forma assintom&aacute;tica.

&ldquo;Mesmo sem os sintomas respirat&oacute;rios, a infec&ccedil;&atilde;o pode resultar em um quadro de covid longa, com manifesta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&oacute; no c&eacute;rebro, mas em outros &oacute;rg&atilde;os, como o cora&ccedil;&atilde;o, por exemplo. E esse &eacute; um alerta&rdquo;, afirmou o professor. Para ele, a vacina&ccedil;&atilde;o pode ter ajudado a evitar quadros mais graves e frequentes do que ele chama de &ldquo;covid longa&rdquo;.

O estudo teve in&iacute;cio em agosto de 2020, ent&atilde;o, n&atilde;o havia vacina dispon&iacute;vel como agora. A pesquisa continuar&aacute;, mas essa etapa, com os resultados encontrados at&eacute; agora, ser&aacute; publicada em artigo na Molecular Psychiatry, peri&oacute;dico do grupo Nature.

Os pesquisadores ainda ir&atilde;o avaliar a evolu&ccedil;&atilde;o dos sintomas cognitivos e poss&iacute;vel rela&ccedil;&atilde;o com o tipo de vacina recebida, considerando que no Brasil foram aplicados imunizantes com diferentes princ&iacute;pios ativos. A variante mais recente da covid-19, a &Ocirc;micron, tamb&eacute;m ser&aacute; alvo das pesquisas. O objetivo &eacute; descobrir se a &Ocirc;micron provoca esse d&eacute;ficit neurol&oacute;gico e, em caso positivo, como est&aacute; a evolu&ccedil;&atilde;o. 
Nova etapa

Segundo Romano-Silva, a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; fazer o acompanhamento com base nas infec&ccedil;&otilde;es mais recentes, para verificar quando aparecem os sintomas e se a vacina tem algum efeito nesse sentido. A universidade busca interessados para participar do estudo. Devem ser pessoas que tiveram covid-19 nos &uacute;ltimos seis meses (confirmada pelo teste RT-PCR), com idade entre 18 e 60 anos. N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio ter queixas de algum sintoma cognitivo ap&oacute;s a infec&ccedil;&atilde;o, ou seja, mesmo aqueles que n&atilde;o sentiram piora da mem&oacute;ria ou concentra&ccedil;&atilde;o, por exemplo, podem participar.

Os interessados em participar da pesquisa devem entrar em contato pelo WhatsApp com o n&uacute;mero (31) 99723-4160, do Centro de Tecnologia em Medicina Molecular. A equipe far&aacute; uma entrevista e passar&aacute; orienta&ccedil;&otilde;es. O protocolo inclui exames cl&iacute;nicos e neuropsicol&oacute;gicos, e os participantes ser&atilde;o acompanhados por dois anos.

A variante &Ocirc;micron do coronav&iacute;rus consegue driblar a imunidade produzida pelas vacinas mais facilmente do que a variante Delta, de acordo com&nbsp;estudo realizado por pesquisadores da University of Copenhagen, Statistics Denmark e Statens Serum Institut (SSI).

Para os cientistas, isso explica porque a &Ocirc;micron est&aacute; se espalhando mais r&aacute;pido do que as cepas identificadas anteriormente. Desde que foi anunciada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), em novembro do ano passado, a variante foi classificada como de &ldquo;preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo; e os cientistas come&ccedil;aram a investigar suas caracter&iacute;sticas principais, como transmissibilidade e letalidade.

&ldquo;Nossas descobertas confirmam que a r&aacute;pida dissemina&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron pode ser atribu&iacute;da principalmente &agrave; evas&atilde;o imunol&oacute;gica, e n&atilde;o a um aumento inerente da transmissibilidade b&aacute;sica&rdquo;, disseram os pesquisadores. O estudo ainda n&atilde;o foi revisado por pares.

Ao analisar informa&ccedil;&otilde;es epidemiol&oacute;gicas de cerca de 12 mil fam&iacute;lias dinamarquesas, os cientistas estimam que a &Ocirc;micron seja entre 2,7 e 3,7 vezes mais infecciosa do que a variante Delta entre os vacinados.

Outra descoberta do trabalho foi que as pessoas vacinadas com refor&ccedil;o t&ecirc;m menor probabilidade de transmitir o v&iacute;rus, independentemente da variante, do que as n&atilde;o vacinadas.

Para a diretora t&eacute;cnica da SSI, Tyra Grove Krause, embora mais transmiss&iacute;vel, a variante &Ocirc;micron parece induzir quadros menos graves: &ldquo;Embora a cepa ainda seja capaz de exercer press&atilde;o sobre nosso sistema de sa&uacute;de, tudo indica que &eacute; mais suave do que a Delta&rdquo;, explicou.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira (1&ordm;), estudo cl&iacute;nico com produto &agrave; base de c&eacute;lulas-tronco para tratamento de pacientes com pneumonia viral em decorr&ecirc;ncia da covid-19.

O produto de terapia celular avan&ccedil;ada &eacute; feito com c&eacute;lulas mesenquimais alog&ecirc;nicas e tem o objetivo principal de avaliar a seguran&ccedil;a no tratamento de pacientes com pneumonia causada por Sars-CoV-2. O estudo &eacute; patrocinado pela Associa&ccedil;&atilde;o Paranaense de Cultura (APC) da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Paran&aacute; (PUC/PR). &nbsp;

Segundo a Anvisa, 60 pacientes com pneumonia viral causada por Sars-CoV-2 confirmado por testes RT-PCR, em situa&ccedil;&atilde;o moderada ou grave, participar&atilde;o do estudo. Os centros cl&iacute;nicos que participar&atilde;o da pesquisa ser&atilde;o o Hospital do Trabalhador (Curitiba-PR), Hospital de Cl&iacute;nicas da Universidade Federal do Paran&aacute; (Curitiba-PR), Hospital Universit&aacute;rio Evang&eacute;lico Mackenzie (Curitiba-PR), Hospital Espanhol (Salvador/BA), o Hospital de Cl&iacute;nicas de Porto Alegre (Porto Alegre/RS) e o Instituto Nacional de Cardiologia (Rio de Janeiro/RJ).&nbsp;

Os dados de seguran&ccedil;a coletados durante o ensaio cl&iacute;nico ser&atilde;o supervisionados por um comit&ecirc; independente de monitoramento de seguran&ccedil;a, formado por especialistas independentes de diversas &aacute;reas do conhecimento. A Anvisa estabeleceu estrat&eacute;gias e compromissos com o patrocinador para o monitoramento intensivo do estudo cl&iacute;nico.&nbsp;

C&eacute;lulas tronco

Os produtos de terapias avan&ccedil;adas compreendem os produtos terap&ecirc;uticos inovadores desenvolvidos &agrave; base de c&eacute;lulas ou genes humanos, considerados medicamentos especiais, pass&iacute;veis de registro sanit&aacute;rio na Anvisa. A ag&ecirc;ncia reguladora alerta que o uso desses produtos sem a autoriza&ccedil;&atilde;o pode colocar as pessoas em grave risco e configura infra&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria e penal.&nbsp;

Portanto, os produtos de terapia avan&ccedil;ada s&oacute; podem ser administrados em pacientes ap&oacute;s terem sido registrados na Anvisa. Para uso cl&iacute;nico na popula&ccedil;&atilde;o, &eacute; necess&aacute;rio que haja a comprova&ccedil;&atilde;o inequ&iacute;voca da seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e qualidade dos produtos. Durante a fase de desenvolvimento e por meio de pesquisas controladas definem-se as indica&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas, as principais rea&ccedil;&otilde;es adversas observadas, os cuidados especiais com o paciente durante e ap&oacute;s o uso, bem como os atributos cr&iacute;ticos da qualidade do produto. &nbsp;

A Anvisa informa que n&atilde;o h&aacute;, por enquanto, no Brasil, registro ou aprova&ccedil;&atilde;o de produtos de terapia avan&ccedil;ada &agrave; base de c&eacute;lulas para nenhuma das fases da covid-19. &nbsp;

O programa Educar para Trabalhar contemplou, em sua segunda fase, 11.900 estudantes em 43 cursos na modalidade Educa&ccedil;&atilde;o &agrave; dist&acirc;ncia (EAD), de Forma&ccedil;&atilde;o Inicial e Continuada (FIC), de 10 eixos tecnol&oacute;gicos. A oferta da Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o do Estado (SEC), beneficia os estudantes j&aacute; matriculados que fazem cursos t&eacute;cnicos ou o Ensino M&eacute;dio (1&deg;, 2&deg; e 3&deg; e 4&ordm; ano) e tamb&eacute;m egressos da rede estadual, compreendendo 200 mil vagas em 2021.

As vagas s&atilde;o oferecidas nos 27 Territ&oacute;rios de Identidade da Bahia, nos eixos tecnol&oacute;gicos de Meio Ambiente e Sa&uacute;de; Controle e Processos Industriais; Gest&atilde;o e Neg&oacute;cios; Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o; Infraestrutura; Produ&ccedil;&atilde;o Aliment&iacute;cia; Produ&ccedil;&atilde;o Cultural e Designer; Produ&ccedil;&atilde;o Industrial; Recursos Naturais; e Turismo, Hospitalidade e Lazer.

Dentre os cursos ofertados est&atilde;o os de Programador de Dispositivos M&oacute;veis; Operador de Tratamento de &Aacute;guas e Afluentes; Operador em Petr&oacute;leo e G&aacute;s; Assistente de Recursos Humanos; Organizador de Eventos; Assistente Administrativo; Desenhista Mec&acirc;nico; Padeiro; Confeiteiro; e Vitrinista, entre outros. O Senac, o Senar e o Senai s&atilde;o parceiros da Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o do Estado na execu&ccedil;&atilde;o do programa.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizou, hoje (18), a altera&ccedil;&atilde;o no estudo cl&iacute;nico da vacina ButanVac, em fase de desenvolvimento pelo Instituto Butantan.

De acordo com a ag&ecirc;ncia, a mudan&ccedil;a se refere &agrave; substitui&ccedil;&atilde;o do uso de placebo pela vacina CoronaVac na etapa A do estudo. Essa &eacute; a etapa inicial do estudo das fases 1 e 2 da ButanVac. Na pr&aacute;tica, os volunt&aacute;rios dessa etapa da pesquisa receber&atilde;o ou a vacina em teste, a ButanVac, ou a vacina de compara&ccedil;&atilde;o, a CoronaVac, tamb&eacute;m do Instituto Butantan.

&ldquo;A altera&ccedil;&atilde;o foi solicitada pelo Instituto Butantan, que, em seu pedido, relatou dificuldades na mobiliza&ccedil;&atilde;o de volunt&aacute;rios para o estudo com placebo&rdquo;, informou a Anvisa.

A pesquisa cl&iacute;nica de fase 1 e 2 da ButanVac est&aacute; dividida em tr&ecirc;s etapas (A, B e C). Neste momento, est&aacute; autorizada a etapa A do estudo, que vai envolver 400 volunt&aacute;rios. Ao todo, as fases cl&iacute;nicas 1 e 2 t&ecirc;m previs&atilde;o de 6 mil volunt&aacute;rios com 18 anos de idade ou mais.

A vacina ser&aacute; aplicada com duas doses, em um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose. O estudo deve ser realizado no Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo e no Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina de Ribeir&atilde;o Preto.

Mais da metade dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) est&atilde;o com pagamento atrasado h&aacute; mais de 90 dias. De modo geral, 1,04 milh&atilde;o de contratos est&atilde;o inadimplentes. Os dados s&atilde;o do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna de Guilherme Amado para o Metr&oacute;poles, os dados mostram que o ano de 2020 j&aacute; havia terminado com mais de 1 milh&atilde;o de inadimplentes, mas o percentual de inadimpl&ecirc;ncia era menor. Na ocasi&atilde;o, os pagamentos com mais de tr&ecirc;s meses de atraso representavam 35% do total de contratos. Agora, representam 52%.

O Complexo Hospitalar Universit&aacute;rio Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia e administrado pela Rede Ebserh (Hupes-UFBA/Ebserh) vai conduzir um estudo para testar a efic&aacute;cia de uma terceira dose da vacina da Astrazeneca. A Bahia vai contar com 100 volunt&aacute;rios.

A unidade ainda vai testar uma vers&atilde;o modificada da vacina que foi desenvolvida para tamb&eacute;m fornecer imunidade contra a variante Beta (B.1.351), identificada primeiro na &Aacute;frica do Sul. &nbsp;O estudo foi autorizado pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e contar&aacute; com 800 participantes em diversos centros do Brasil. O Hupes-UFBA/Ebserh &eacute; &uacute;nico centro do estado a participar do estudo.

Al&eacute;m das pessoas que tomaram as duas doses da AstraZeneca, tamb&eacute;m podem participar volunt&aacute;rios que tenham completado o ciclo vacinal com imunizantes que utilizem a tecnologia RNA mensageiro a exemplo da Pfizer e Moderna, esta &uacute;ltima ainda sem uso no Brasil. Em ambos os casos a exig&ecirc;ncia do estudo &eacute; de que o candidato tenha se vacinado h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s meses.

J&aacute; para volunt&aacute;rios que n&atilde;o tenham tomado doses de qualquer imunizante, o estudo testar&aacute; tamb&eacute;m um esquema misto de duas doses ou seja, a primeira dose ser&aacute; da vacina j&aacute; em uso e uma segunda dose da vers&atilde;o modificada.

SAIBA COMO PARTICIPAR

O estudo ser&aacute; aplicado em adultos de 18 anos de idade ou mais, previamente vacinados e n&atilde;o vacinados para determinar a seguran&ccedil;a e a imunogenicidade da vacina candidata. Os interessados podem entrar em contato atrav&eacute;s do e-mail pesquisafbi@gmail.com.

O novo ensaio cl&iacute;nico ser&aacute; desenvolvido em sete centros de pesquisa na Bahia, Distrito Federal, Paran&aacute;, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e S&atilde;o Paulo. 
&nbsp;

Resultados para "estudo"

Estudo estima 17 mil mortes por tratamento de covid-19 com cloroquina

Salvador é uma das cidades mais promissoras do mundo, diz estudo

Estudo alerta para necessidade de doses de reforço contra covid-19

João Roma fala sobre encontro com Bruno Reis: "foi um momento de aproximação"

Lauro de Freitas e Barreiras estão entre cidades do Nordeste com melhores serviços e qualidade de vida, aponta estudo

Estudo mostra que faltam mulheres negras em companhias aéreas do país

Perfil mais conservador do Congresso pode impactar pautas feministas

Covid-19 causou mais mortes em gestantes e puérperas, revela estudo

Cesta básica de Feira de Santana cai 0,34% em julho, diz Uefs

Seminário discute pesquisas sobre vazamento de óleo de 2019

Produção Mineral Baiana Comercializada cresce mais de 68% em maio de 2022, diz SDE

Estudo mostra que 33% dos trabalhadores não sabem como utilizar o FGTS

Estudo mostra que 10% de quem tem entre 5 e 17 anos faz xixi na cama

Estudo aponta sequelas neurológicas em pacientes leves de covid-19

Estudo aponta que Ômicron escapa mais da proteção de vacinas do que Delta

Covid-19: Anvisa aprova estudo com produto à base de células-tronco

Educar para Trabalhar contempla mais de 11 mil alunos em sua segunda fase

Anvisa autoriza mudanças na pesquisa da ButanVac

52% dos contratos do Fies têm pagamento atrasado há mais de 90 dias

Hospital conduz estudo para testar eficácia da terceira dose da vacina Astrazeneca

Tô na Salvador

Pipoco

Pida! Music

Fora do Plenário

A Voz do Brasil

Sofrência, Samba e Modão

Ivoneide Caetano entrevistada no BN no Ar

Deputado estadual Emerson Penalva entrevistado do BN no Ar

Coletiva de Carlos Lupi em Salvador

Leo Sampaio, direto do Rio de Janeiro, entrevista Manni Rego, esposa de Davi do BBB24

Luana Matos | Pipoco com Dinho Junior

Transmissão do Carnaval da Salvador 2024: Sexta (09/02/2024)

Davi perde mais seguidores e deixa marca de 10 milhões

Presidente do Vitória da Conquista planeja retorno à elite: 'Esse ano é voltar a competir e tentar o acesso'

Empresa assume linhas de ônibus em Lauro de Freitas após encerramento das atividades da Costa Verde; veja mudanças

Botafogo x Vitória: confira como chegam os times, prováveis escalações, arbitragem e onde assistir

Pescadores localizam corpo de criança boiando em praia do Subúrbio