Em busca de equilibrar as contas p&uacute;blicas at&eacute; 2024 e zerar o d&eacute;ficit, o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114448,governo-preve-salario-minimo-de-rdollar-1389-em-2024-sem-ganho-real"> Ministro da Fazenda, Fernando Haddad</a>, tem enfrentado o desafio de lidar com a perda do governo de cerca de R$ 486 bilh&otilde;es em subs&iacute;dios e desonera&ccedil;&otilde;es de impostos, conforme c&aacute;lculos da Receita Federal. Essa quantia representa um aumento nominal de 6,5% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior e &eacute; resultado de medidas legais que criaram exce&ccedil;&otilde;es nos impostos com o objetivo de reduzir custos para consumidores e produtores em diferentes setores da economia, como com&eacute;rcio, servi&ccedil;os, sa&uacute;de e agricultura.

Essas exce&ccedil;&otilde;es, tecnicamente chamadas de gastos tribut&aacute;rios, comprometem a arrecada&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e s&atilde;o aprovadas para setores espec&iacute;ficos. De acordo com a Receita Federal, as maiores desonera&ccedil;&otilde;es previstas para 2024 ser&atilde;o concedidas aos optantes do Simples Nacional, agricultura, rendimentos isentos e n&atilde;o tribut&aacute;veis do Imposto de Renda da Pessoa F&iacute;sica, entidades sem fins lucrativos e &agrave; Zona Franca de Manaus.

O governo reconhece o problema dos gastos tribut&aacute;rios e cita o teto de despesas criado pelo governo anterior como um incentivo &agrave; expans&atilde;o desse instrumento. Embora o Ministro Haddad planeje uma reonera&ccedil;&atilde;o gradual ap&oacute;s a reforma tribut&aacute;ria, analistas apontam o risco de que novas medidas de redu&ccedil;&atilde;o das receitas sejam promovidas pela classe pol&iacute;tica interessada em popularidade.

Especialistas financeiros reduziram suas previs&otilde;es para a infla&ccedil;&atilde;o deste ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (12), pelo Banco Central (BC), os economistas de institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas estimam que a infla&ccedil;&atilde;o oficial, medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), dever&aacute; fechar este ano em 5,79%, e n&atilde;o mais em 5,92%, conforme calculavam at&eacute; semana passada. 
 
Institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas ao longo da semana passada mantiveram a estimativa de que a infla&ccedil;&atilde;o anual ser&aacute; da ordem de 5,08 em 2023. Embora o percentual seja o mesmo anunciado no boletim Focus da semana passada, permanece superior aos 4,94% de h&aacute; quatro semanas. 
J&aacute; as proje&ccedil;&otilde;es para 2024 foram mantidas em 3,50%, enquanto, para 2025, &eacute; esperada uma pequena alta, dos anteriores 3%, para 3,02%. 
 
Selic 
Segundo o mercado manteve a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, a taxa esperada &eacute; de 11,75%. J&aacute; em 2024 e em 2025, a Selic deve atingir, respectivamente, 8,50% e 8%. 
 
PIB 
Os especialistas mant&ecirc;m a proje&ccedil;&atilde;o de que, este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s cres&ccedil;a 3,05%. H&aacute; quatro semanas, a estimativa era de um crescimento de 2,77%. 
Para 2023, a expectativa &eacute; que a economia brasileira cres&ccedil;a 0,75%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&otilde;es do PIB em 1,70% e 2%, respectivamente. 
 
C&acirc;mbio 
As institui&ccedil;&otilde;es financeiras tamb&eacute;m preveem que o d&oacute;lar encerrar&aacute; este e o pr&oacute;ximo ano valendo R$ 5,25, baixando para R$ 5,24 em 2024, e para R$ 5,23 em 2025.&nbsp; 
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A previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, caiu de 5,71% para 5,62% para este ano. &Eacute; a 16&ordf; redu&ccedil;&atilde;o consecutiva da proje&ccedil;&atilde;o. 
 
A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (17), pesquisa divulgada semanalmente, em Bras&iacute;lia, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es financeiras para os principais indicadores econ&ocirc;micos. 
 
Para 2023, a proje&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o ficou em 4,97%. Para 2024 e 2025, as previs&otilde;es s&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o em 3,43% e 3%, respectivamente. 
 
A previs&atilde;o para 2022 est&aacute; acima do teto da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional, &eacute; de 3,5% para este ano, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 2% e o superior 5%. 
Em setembro, houve defla&ccedil;&atilde;o de 0,29%, o terceiro m&ecirc;s seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). 
 
Taxa de juros 
Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom). A taxa est&aacute; no maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017, quando tamb&eacute;m estava nesse patamar. 
 
Para o mercado financeiro, a expectativa &eacute; de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa &eacute; de que a taxa b&aacute;sica caia para 11,25% ao ano. J&aacute; para 2024 e 2025, a previs&atilde;o &eacute; de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente. 
 
Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia. 
 
Al&eacute;m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas. 
 
Quando o Copom diminui a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica. 
 
PIB e c&acirc;mbio 
A proje&ccedil;&atilde;o das institui&ccedil;&otilde;es financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,7% para 2,71%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s - &eacute; de crescimento de 0,59%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&atilde;o do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. 
 
A expectativa para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previs&atilde;o &eacute; de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar. 
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A previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, caiu de 5,88% para 5,74% para este ano. &Eacute; a 14&ordf; redu&ccedil;&atilde;o consecutiva da proje&ccedil;&atilde;o. A estimativa est&aacute; no Boletim Focus de hoje (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Bras&iacute;lia, com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es para os principais indicadores econ&ocirc;micos. 
 
Para 2023, a estimativa de infla&ccedil;&atilde;o ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previs&otilde;es s&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o em 3,5% e 3%, respectivamente. A previs&atilde;o para 2022 est&aacute; acima do teto da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional, &eacute; de 3,5% para este ano, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 2% e o superior 5%. 
 
Em agosto, houve defla&ccedil;&atilde;o de 0,36%, ap&oacute;s queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica - IBGE. Para setembro, o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que &eacute; a pr&eacute;via da infla&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m teve recuo, de 0,37%. 
 
Taxa de juros 
Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom). A taxa est&aacute; no maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017, quando tamb&eacute;m estava em 13,75% ao ano. 
 
Para o mercado financeiro, a expectativa &eacute; de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa &eacute; de que a taxa b&aacute;sica caia para 11,25% ao ano. J&aacute; para 2024 e 2025, a previs&atilde;o &eacute; de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente. 
 
Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia. 
 
Al&eacute;m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas. 
 
Quando o Copom diminui a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle da infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica. 
 
PIB e c&acirc;mbio 
As institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas pelo BC elevaram a proje&ccedil;&atilde;o para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,67% para 2,70%. 
Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s - &eacute; de crescimento de 0,53%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&atilde;o do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. 
 
A expectativa para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previs&atilde;o &eacute; de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

A previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, caiu de 6% para 5,88% neste ano. &Eacute; a 13&ordf; redu&ccedil;&atilde;o consecutiva da proje&ccedil;&atilde;o.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1484290&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1484290&amp;o=node" />

A estimativa est&aacute; no Boletim Focus de hoje (26), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es para os principais indicadores econ&ocirc;micos.

Para 2023, a estimativa de infla&ccedil;&atilde;o ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previs&otilde;es s&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o em 3,5% e 3%, respectivamente.

A previs&atilde;o para 2022 est&aacute; acima da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional, &eacute; de 3,5% para este ano, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 2% e o superior 5%.

Em agosto, a&nbsp;infla&ccedil;&atilde;o teve recuo de 0,36%, ap&oacute;s queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica.

Taxa de juros

Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom). A taxa est&aacute; no maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017, quando tamb&eacute;m estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa &eacute; de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa &eacute; de que a taxa b&aacute;sica caia para 11,25% ao ano. J&aacute; para 2024 e 2025, a previs&atilde;o &eacute; de Selic em 8% ao ano e 7,63% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia.

Al&eacute;m da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas.

Com a recente queda na infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central decidiu&nbsp;interromper o ciclo de alta&nbsp;dos juros, ap&oacute;s um ano e meio de reajustes seguidos. O Copom se reuniu na semana passada e manteve a taxa nos atuais 13,75%.

Quando o Copom reduz a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle da infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.

PIB e C&acirc;mbio

As institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas pelo BC elevaram a proje&ccedil;&atilde;o para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,65% para 2,67%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s - &eacute; de crescimento de 0,5%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&atilde;o do PIB em 1,75% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previs&atilde;o &eacute; de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Pela d&eacute;cima segunda semana consecutiva o mercado financeiro reduziu a previs&atilde;o para a infla&ccedil;&atilde;o em 2022. H&aacute; uma semana, as proje&ccedil;&otilde;es eram de que o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia o ano em 6,4%. Segundo o boletim Focus divulgado hoje, esse percentual caiu para 6% segundo. H&aacute; quatro semanas, a previs&atilde;o estava em 6,82%.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1483148&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1483148&amp;o=node" />

Para os anos subsequentes, a previs&atilde;o do mercado financeiro &eacute; de que o IPCA feche 2023 em 5,01%; e, em 2024 e 2025, em 3,5 % e 3%, respectivamente.

PIB e C&acirc;mbio

As proje&ccedil;&otilde;es para o Produto Interno Bruto (PIB - soma de todas riquezas produzidas no pa&iacute;s) subiram dos 2,39% previstos na semana passada para 2,65%, segundo o boletim divulgado hoje.

H&aacute; quatro semanas, o mercado financeiro projetava um PIB de 2,02%. As proje&ccedil;&otilde;es para o PIB de 2023, 2024 e 2025 est&atilde;o, respectivamente, em 0,5%; 1,7%; e 2%.

J&aacute; as proje&ccedil;&otilde;es para o c&acirc;mbio est&atilde;o est&aacute;veis h&aacute; oito semanas consecutivas, com o mercado prevendo que, ao final do ano, o d&oacute;lar estar&aacute; custando R$ 5,20 - o mesmo valor projetado para o final de 2023. Para 2024 e 2025, o boletim Focus projeta que a moeda norte-americana custar&aacute; R$ 5,11 e R$ 5,15, respectivamente.

Selic

Previs&otilde;es de estabilidade para a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) neste e nos pr&oacute;ximos anos. H&aacute; 13 semanas seguidas, o mercado projeta que, ao final de 2022, a Selic esteja em 13,75%.

Para 2023, as proje&ccedil;&otilde;es da taxa est&atilde;o em 11,25% h&aacute; duas semanas. H&aacute; dez semanas as previs&otilde;es da Selic para 2024 est&atilde;o em 8%; e h&aacute; 15 semanas as proje&ccedil;&otilde;es est&atilde;o estacionadas em 7,5% para 2025.

A previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, caiu de 6,61% para 6,4% neste ano. &Eacute; a 13&ordf; redu&ccedil;&atilde;o consecutiva da proje&ccedil;&atilde;o. A estimativa est&aacute; no Boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es para os principais indicadores econ&ocirc;micos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1481892&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1481892&amp;o=node" />

Para 2023, a estimativa de infla&ccedil;&atilde;o ficou em 5,17%. Para 2024 e 2025, as previs&otilde;es s&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previs&atilde;o para 2022 est&aacute; acima da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional, &eacute; de 3,5% para este ano, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 2,25% e o superior 5,25%.

Em agosto, a&nbsp;infla&ccedil;&atilde;o teve novo recuo, de 0,36%, ap&oacute;s queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica.

Taxa de juros

Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom). A taxa est&aacute; no maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017, quando tamb&eacute;m estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa &eacute; de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa &eacute; de que a taxa b&aacute;sica caia para 11,25% ao ano. J&aacute; para 2024 e 2025, a previs&atilde;o &eacute; de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia. Al&eacute;m da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle da infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.

PIB e C&Acirc;MBIO

As institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas pelo BC elevaram a proje&ccedil;&atilde;o para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,26% para 2,39%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s - &eacute; de crescimento de 0,5%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&atilde;o do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previs&atilde;o &eacute; de que a moeda americana tamb&eacute;m fique nesse mesmo patamar.

O crescimento da economia brasileira no primeiro semestre equivale &agrave;s proje&ccedil;&otilde;es mais otimistas do mercado, disse na quinta-feira (1&ordm;) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em evento em S&atilde;o Paulo, ele declarou que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no pa&iacute;s) dever&aacute; encerrar o ano com desempenho melhor que o previsto. 
 
&ldquo;&Eacute; claro que vamos crescer mais&rdquo;, afirmou o ministro, que n&atilde;o descartou um crescimento de at&eacute; 3% do PIB em 2022. &ldquo;Discuti rapidamente essa possibilidade hoje com o Banco Central&rdquo;, comentou, sem entrar em detalhes. 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o&nbsp;PIB cresceu 1,2%&nbsp;no segundo trimestre e 2,5% nos seis primeiros meses do ano. A atividade econ&ocirc;mica est&aacute; 3% acima do n&iacute;vel anterior &agrave; pandemia de covid-19. 
 
Em discurso durante durante evento organizado pelo Instituto Unidos Brasil nesta quinta-feira, em S&atilde;o Paulo, Guedes disse que a economia brasileira continuar&aacute; a gerar emprego e renda. Segundo o ministro, os dados mostram que as proje&ccedil;&otilde;es dos economistas est&atilde;o erradas. &ldquo;Por que eles est&atilde;o errando tanto essas previs&otilde;es? Porque eles est&atilde;o com o modelo antigo&quot;, comentou, dizendo que o governo substituiu um antigo modelo intervencionista do Estado.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1480433&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1480433&amp;o=node" />

Dividendos

Durante o evento, o ministro reiterou a inten&ccedil;&atilde;o de aproveitar as discuss&otilde;es de uma reforma tribut&aacute;ria para permitir a corre&ccedil;&atilde;o da tabela do Imposto de Renda e tornar permanente o Aux&iacute;lio Brasil de R$ 600. Ontem (31), o Pal&aacute;cio do Planalto enviou uma mensagem presidencial junto do projeto do Or&ccedil;amento de 2023, justificando que esses temas devem ficar para uma eventual reforma no Imposto de Renda. 
 
&ldquo;Como voc&ecirc; vai defender que somos um pa&iacute;s muito importante, que temos que tirar o subs&iacute;dio? A&iacute;, voc&ecirc; fala: &lsquo;p&otilde;e a m&atilde;o no bolso, paga 3% de imposto&rsquo;&rdquo;. E respondem: &lsquo;N&atilde;o quero&rdquo;. N&atilde;o pode. Essa &eacute; uma atitude moralmente incorreta. N&oacute;s perdemos credibilidade, for&ccedil;a, o respeito da popula&ccedil;&atilde;o se n&atilde;o pagarmos imposto sobre lucros e dividendos&rdquo;, disse. 
 
Segundo o ministro, somente uma reforma tribut&aacute;ria poder&aacute; tornar permanente o reajuste do Aux&iacute;lio Brasil. Ele disse que a eventual decreta&ccedil;&atilde;o de um estado de calamidade por causa do prolongamento da guerra na Ucr&acirc;nia seria uma ideia, mas ressaltou que essa op&ccedil;&atilde;o &eacute; tempor&aacute;ria e n&atilde;o seria uma boa alternativa.

O Produto Interno Bruto (PIB), que &eacute; a soma dos bens e servi&ccedil;os finais produzidos no Brasil, cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano na compara&ccedil;&atilde;o com o per&iacute;odo anterior. O resultado &eacute; o quarto positivo em seguida do indicador, depois de ter recuado 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB chegou a R$ 2,404 trilh&otilde;es em valores correntes.

Os n&uacute;meros, que fazem parte do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, foram divulgados hoje (1&ordm;), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

Com o resultado, o PIB avan&ccedil;ou 2,5% no primeiro semestre do ano e a atividade econ&ocirc;mica do pa&iacute;s ficou 3,0% acima do patamar pr&eacute;-pandemia, verificado no quarto trimestre de 2019. Segundo o IBGE, a economia chegou tamb&eacute;m ao segundo patamar mais alto da s&eacute;rie, atr&aacute;s somente do que foi registrado no primeiro trimestre de 2014.

De acordo com o IBGE, o crescimento no segundo trimestre foi influenciado pela alta de 1,3% nos servi&ccedil;os. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, informou que os servi&ccedil;os est&atilde;o pesando 70% na economia, ent&atilde;o h&aacute; um impacto maior nesse resultado.

&ldquo;Dentro dos servi&ccedil;os, outras atividades de servi&ccedil;os (3,3%), transportes (3,0%) e informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (2,9%) avan&ccedil;aram e puxaram essa alta. Em outras atividades de servi&ccedil;os est&atilde;o os servi&ccedil;os presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hot&eacute;is, por exemplo&rdquo;, completou.

Com o resultado, o subsetor outras atividades de servi&ccedil;os est&aacute; 4,4% acima do patamar pr&eacute;-pandemia.

Ind&uacute;stria 
A ind&uacute;stria teve alta de 2,2% e este foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, ap&oacute;s a queda de 0,9% no quarto trimestre do ano passado. Para o IBGE, &eacute; a taxa positiva mais alta para a ind&uacute;stria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%).

Naquele momento, o setor come&ccedil;ava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de compara&ccedil;&atilde;o menor. Os dados indicam ainda que essa eleva&ccedil;&atilde;o foi influenciada pelos desempenhos positivos de 3,1% na atividade de eletricidade e g&aacute;s, &aacute;gua, esgoto, atividades de gest&atilde;o de res&iacute;duos, de 2,7% na constru&ccedil;&atilde;o, de 2,2% nas ind&uacute;strias extrativas e de 1,7% nas ind&uacute;strias de transforma&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Houve crescimento em todos os subsetores da ind&uacute;stria. Um deles &eacute; a constru&ccedil;&atilde;o civil, que vem enfrentando problemas h&aacute; anos e foi bastante afetada na pandemia, mas est&aacute; se recuperando h&aacute; alguns trimestres&rdquo;, explicou a coordenadora, para quem o avan&ccedil;o da atividade de eletricidade e g&aacute;s, &aacute;gua, esgoto e atividades de gest&atilde;o de res&iacute;duos &eacute; explicado pelo desligamento das usinas t&eacute;rmicas, que resultou no fim da bandeira tarif&aacute;ria de escassez h&iacute;drica.

&ldquo;No in&iacute;cio do ano, houve esse desligamento e o aumento do uso das energias renov&aacute;veis, que s&atilde;o mais baratas&rdquo;, indicou.

Agropecu&aacute;ria 
Depois de recuo de 0,9% no &uacute;ltimo trimestre, a agropecu&aacute;ria variou 0,5% no segundo trimestre deste ano. Segundo Rebeca Palis, o setor &eacute; muito ligado &agrave; sazonalidade e, no semestre, vem caindo, puxada pela retra&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o da soja, que &eacute; a maior lavoura. &ldquo;De acordo com o Levantamento Sistem&aacute;tico da Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola (LSPA), a previs&atilde;o &eacute; de queda de 12% nessa produ&ccedil;&atilde;o. Isso impactou bastante o resultado da agropecu&aacute;ria no ano&rdquo;, observou.

Consumo das fam&iacute;lias 
O consumo das fam&iacute;lias avan&ccedil;ou 2,6% no segundo trimestre. O percentual &eacute; o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando registrou 3,1%. Em movimento contr&aacute;rio, o consumo do governo caiu 0,9%, depois de apresentar estabilidade no trimestre anterior, quando registrou queda de 0,1%.

&ldquo;A alta do consumo das fam&iacute;lias est&aacute; relacionada &agrave; volta do crescimento dos servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias, em decorr&ecirc;ncia dos servi&ccedil;os presenciais que est&atilde;o com a demanda represada na pandemia. Um reflexo disso &eacute; o aumento no pre&ccedil;o das passagens a&eacute;reas, uma consequ&ecirc;ncia do crescimento da demanda&rdquo;, salientou Rebeca.

A alta da infla&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos meses fez o governo elevar a previs&atilde;o para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo no pr&oacute;ximo ano. O projeto da Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria de 2023, enviado hoje (31) ao Congresso, prev&ecirc; m&iacute;nimo de R$ 1.302, R$ 8 mais alto que o valor de R$ 1.294 aprovado na&nbsp;Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO). 
 
A Constitui&ccedil;&atilde;o determina a manuten&ccedil;&atilde;o do poder de compra do sal&aacute;rio m&iacute;nimo. Tradicionalmente, a equipe econ&ocirc;mica usa o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC) do ano atual para corrigir o sal&aacute;rio m&iacute;nimo do Or&ccedil;amento seguinte. 
 
Com a alta de itens b&aacute;sicos, como alimentos e combust&iacute;veis, a previs&atilde;o para o INPC em 2022 saltou de 4,25% no in&iacute;cio do ano para 7,41%. O valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo pode ficar ainda maior, caso a infla&ccedil;&atilde;o supere a previs&atilde;o at&eacute; o fim do ano.

PIB e infla&ccedil;&atilde;o

O projeto do Or&ccedil;amento teve poucas altera&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s estimativas de crescimento econ&ocirc;mico para o pr&oacute;ximo ano na compara&ccedil;&atilde;o com os par&acirc;metros da LDO. A proje&ccedil;&atilde;o de crescimento do PIB foi mantida em 2,5% para 2023. A previs&atilde;o para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como &iacute;ndice oficial de infla&ccedil;&atilde;o, passou de 3,25% para 4,5% para o pr&oacute;ximo ano. 
 
Outros par&acirc;metros foram revisados. A proposta do Or&ccedil;amento prev&ecirc; que a Taxa Selic (juros b&aacute;sicos da economia) encerrar&aacute; 2023 em 12,49% ao ano, contra proje&ccedil;&atilde;o de 9,99% ao ano que constava na LDO. A previs&atilde;o para o d&oacute;lar m&eacute;dio caiu de R$ 5,35 para R$ 5,12.

A candidata &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica pelo PCB Sofia Manzano defendeu hoje (17) um sistema de sa&uacute;de que seja 100% p&uacute;blico. A proposta est&aacute; inclu&iacute;da em seu plano de governo que tem como premissa o conflito de interesses entre a ideologia neoliberal e os direitos dos trabalhadores, da juventude e da popula&ccedil;&atilde;o pobre. O dia da candidata &eacute; dedicado a entrevistas e &agrave; visita que far&aacute; &agrave; Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Sa&uacute;de Mental.

Sofia Manzano disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil que sua candidatura &ldquo;defende a expans&atilde;o do sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de, com a revers&atilde;o das privatiza&ccedil;&otilde;es e revoga&ccedil;&atilde;o dos contratos de todas as organiza&ccedil;&otilde;es sociais de sa&uacute;de (OSS) no setor, bem como estatiza&ccedil;&atilde;o de todo o setor privado de sa&uacute;de, incluindo a rede de assist&ecirc;ncia&rdquo;, disse ela referindo-se a hospitais, servi&ccedil;os ambulatoriais, de apoio diagn&oacute;stico e terap&ecirc;utico.

Ela acrescenta que a medida incluir&aacute; tamb&eacute;m setores de pesquisa e produ&ccedil;&atilde;o de f&aacute;rmacos, imunobiol&oacute;gicos, hemoderivados e de insumos, ind&uacute;stria de material m&eacute;dico-hospitalar e de equipamentos. &ldquo;S&oacute; uma sa&uacute;de 100% p&uacute;blica pode colocar a vida acima dos lucros&rdquo;, argumentou.

A candidata disse que, se eleita, ampliar&aacute; os investimentos p&uacute;blicos no setor de sa&uacute;de, inclusive visando a expans&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butant&atilde; para outros estados. Para atingir este e outros objetivos, a ideia &eacute; investir o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em sa&uacute;de p&uacute;blica.

Sofia acrescenta que seu programa prev&ecirc; &ldquo;a proibi&ccedil;&atilde;o das comunidades terap&ecirc;uticas e o fortalecimento do SUS [Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de] dentro da perspectiva da luta antimanicomial&rdquo;.

Pela manh&atilde;, Sofia Manzano concedeu entrevista para a Revista Badar&oacute;. A agenda prev&ecirc; uma atividade presencial na Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Sa&uacute;de Mental no in&iacute;cio da tarde. &Agrave;s 19h30, ela conceder&aacute; entrevista ao Instituto de Educa&ccedil;&atilde;o Pol&iacute;tica e Cidadania.

O mercado financeiro reduziu, pela terceira semana consecutiva, a expectativa para os &iacute;ndices inflacion&aacute;rios projetados para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (18), em Bras&iacute;lia, pelo Banco Central, o ano deve fechar com o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 7,54%. O IPCA &eacute; a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s. Na semana passada, a previs&atilde;o era de uma infla&ccedil;&atilde;o de 7,67%; e h&aacute; quatro semanas, as proje&ccedil;&otilde;es estavam em 8,27%.

Para 2023, a previs&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o aumentou agora de 5,09% para 5,20%. &Eacute; a 15&ordf; semana seguida de previs&otilde;es de alta deste &iacute;ndice. H&aacute; quatro semanas estimava-se infla&ccedil;&atilde;o de 4,83% para o pr&oacute;ximo ano. Para os anos de 2024 e 2025 n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;as nas estimativas inflacion&aacute;rias: 3,3% e 3%, respectivamente.

O Boletim Focus &eacute; uma publica&ccedil;&atilde;o semanal que re&uacute;ne a proje&ccedil;&atilde;o de cerca de 100 institui&ccedil;&otilde;es do mercado financeiro para os principais indicadores econ&ocirc;micos do pa&iacute;s.

PIB tem alta 
Pela terceira semana seguida, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s), apresentam alta. Na semana passada, a estimativa era de um crescimento de 1,59% em 2022, &iacute;ndice que subiu para 1,75% nesta semana. H&aacute; quatro semanas, o mercado financeiro projetava um PIB de 1,5% para o mesmo ano.

N&atilde;o houve altera&ccedil;&otilde;es nas proje&ccedil;&otilde;es de PIB para 2023, 2024 e 2025, na compara&ccedil;&atilde;o com os &iacute;ndices apresentados na semana passada. Para 2023, a expectativa &eacute; de um PIB de 0,5%. Em 2024, a proje&ccedil;&atilde;o se mant&eacute;m em 1,8%; e para 2025, em 2%.

Taxa de juros 
O mercado financeiro manteve est&aacute;vel, pela quarta semana consecutiva, as proje&ccedil;&otilde;es para a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) de 2022, que deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, s&atilde;o previstos 10,75%, percentual acima do projetado h&aacute; uma semana (10,5%).

H&aacute; quatro semanas, a previs&atilde;o era de que 2023 fecharia com uma Selic de 10,25%. Para 2024 e 2025, a previs&atilde;o se manteve est&aacute;vel: 8% e 7,5%, respectivamente.

D&oacute;lar 
O c&aacute;lculo para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar ao fim do ano apresentou estabilidade na compara&ccedil;&atilde;o com a semana passada, com a moeda norte-americana fechando o ano a R$ 5,13. H&aacute; quatro semanas, o c&aacute;lculo era que a moeda norte-americana fecharia em R$ 5,06.

Ainda segundo o Boletim Focus, o d&oacute;lar fechar&aacute; 2023 em R$ 5,10 - o mesmo valor da semana anterior. H&aacute; quatro semanas, a expectativa era de que a moeda custaria R$ 5,10 ao final do pr&oacute;ximo ano.

Para 2024, a expectativa de cota&ccedil;&atilde;o &eacute; ligeiramente abaixo da projetada na semana passada, passando de R$ 5,06 para R$ 5,05. &Eacute; a terceira semana seguida que se registra previs&atilde;o de recuo do valor da moeda norte-americana na compara&ccedil;&atilde;o com o real.

H&aacute; quatro semanas, o mercado previa uma cota&ccedil;&atilde;o de R$ 5,07 para o d&oacute;lar ao fim de 2024. Para 2025, espera-se que ele feche em R$ 5,14. H&aacute; uma semana, a proje&ccedil;&atilde;o era de que a moeda encerraria o ano cotada a R$ 5,15.

Os pequenos neg&oacute;cios geram renda em torno de R$ 420 bilh&otilde;es por ano, o equivalente a cerca de um ter&ccedil;o do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e servi&ccedil;os produzidos) brasileiro. A estimativa consta do Atlas dos Pequenos Neg&oacute;cios, lan&ccedil;ado pelo Servi&ccedil;o Brasileiro de Apoio &agrave;s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que hoje (5) completa 50 anos. 
 
Segundo o levantamento in&eacute;dito, os neg&oacute;cios de menor porte injetam R$ 35 bilh&otilde;es por m&ecirc;s na economia brasileira. A pesquisa analisou a participa&ccedil;&atilde;o na economia de microempresas, pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). 
 
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, os MEI geram R$ 11 bilh&otilde;es todos os meses, o que significa R$ 140 bilh&otilde;es por ano. As micro e pequenas empresas geram mensalmente R$ 23 bilh&otilde;es, movimentando R$ 280 bilh&otilde;es por ano. 
 
Atualmente, os neg&oacute;cios de menor porte correspondem a 30% do PIB. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a participa&ccedil;&atilde;o poder&aacute; chegar a 40% do PIB, caso o pa&iacute;s cres&ccedil;a 3% ao ano nos pr&oacute;ximos anos. &ldquo;Em pa&iacute;ses desenvolvidos, a participa&ccedil;&atilde;o dos pequenos neg&oacute;cios no PIB fica em torno de 40% a 50%. Se em 10 anos conseguirmos promover esse crescimento, toda a economia sai beneficiada, gra&ccedil;as ao poder que as MPE [micro e pequenas empresas] t&ecirc;m de gerar renda e empregos&rdquo;, avaliou. 
 
A pesquisa constatou que, de 15,3 milh&otilde;es de donos de pequenos neg&oacute;cios em atividade no Brasil, 11,5 milh&otilde;es dependem exclusivamente da atividade empresarial para sobreviver. Em rela&ccedil;&atilde;o aos MEI, a propor&ccedil;&atilde;o chega a 78%, o que equivale a cerca de 6,7 milh&otilde;es de pessoas. Entre os donos de micro e pequenas empresas, 71% t&ecirc;m no neg&oacute;cio de pequeno porte a principal fonte de renda, o que representa cerca de 4,7 milh&otilde;es de pessoas.

Crescimento

De 2012 a 2021, o n&uacute;mero de trabalhadores por conta pr&oacute;pria no Brasil cresceu 26%, passando de 20,5 milh&otilde;es para 25,9 milh&otilde;es. No mesmo per&iacute;odo, o n&uacute;mero de formaliza&ccedil;&otilde;es entre os MEI passou de 2,6 milh&otilde;es para 11,3 milh&otilde;es, alta de 323%. Isso significa crescimento mais de 12 vezes maior entre os microempreendedores individuais, comparado com os donos de neg&oacute;cios que n&atilde;o se formalizaram. 
 
Segundo a pesquisa do Sebrae, 28% dos MEI atuavam fora do mercado formal ao adotar o regime especial de pagamento de imposto. Desse total, 13% tinham como ocupa&ccedil;&atilde;o principal o empreendedorismo informal e 15% atuavam como empregados sem carteira assinada. A propor&ccedil;&atilde;o de informais vem caindo ao longo do tempo. Cerca de 2,5 milh&otilde;es de pessoas foram retiradas da informalidade (28% de 8,7 milh&otilde;es de microempreendedores individuais em atividade), por causa do registro do MEI. 
 
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s micro e pequenas empresas, 13% dos empreendedores eram informais antes da abertura do neg&oacute;cio. Desse total, 6% exerciam a atividade como empreendedores informais e 7% eram empregados sem carteira assinada.

Segundo informa&ccedil;&atilde;o divulgada pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), nesta segunda-feira (13), o Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 22,7 bilh&otilde;es no primeiro trimestre deste ano. O valor representa 24,3% do PIB estadual para o per&iacute;odo, superando os 24% de 2021.&nbsp; 
&nbsp; 
Apesar do aumento da participa&ccedil;&atilde;o no total da economia, o PIB do agroneg&oacute;cio registrou recuo de 0,7% no primeiro trimestre de 2022 se comparado ao primeiro trimestre de 2021. 
 
Mesmo com o recuo, entre janeiro e abril de 2022 o agregado I (produ&ccedil;&atilde;o de insumos) e agregado III (processamento dos produtos agropecu&aacute;rios) aumentaram as participa&ccedil;&otilde;es no PIB do estado. Eles passaram de 1,65% para 1,77% e 3,57% para 6,59%, respectivamente. 
&nbsp; 
De acordo com Jo&atilde;o Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, &eacute; poss&iacute;vel ter uma queda em reais, mas ao mesmo tempo aumentar a participa&ccedil;&atilde;o. Isso acontece por causa da oscila&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os superior &agrave; queda calculada em termos reais. 
&nbsp;

O n&iacute;vel de atividade econ&ocirc;mica Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta quinta-feira (9) pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior. Na compara&ccedil;&atilde;o com o 4&ordm; trimestre de 2021, com ajuste sazonal, registrou-se crescimento de 1,3%.&nbsp;

Os dados do primeiro trimestre evidenciam a recupera&ccedil;&atilde;o da economia baiana e a manuten&ccedil;&atilde;o da trajet&oacute;ria de crescimento, visto que o PIB baiano cresceu 4,1% em 2021.

&ldquo;Este resultado aponta uma taxa significativamente acima do crescimento do Brasil no primeiro trimestre. Isso tem influ&ecirc;ncia em importantes decis&otilde;es de pol&iacute;tica p&uacute;blica tomadas pelo Governo Estadual desde o in&iacute;cio da pandemia&rdquo;, afirma Armando Castro, diretor de Estat&iacute;sticas da SEI.

PIB em Valor Corrente

No 1&ordm; trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 93,3 bilh&otilde;es, sendo que R$ 81,6 bilh&otilde;es s&atilde;o referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 11,7 bilh&otilde;es aos Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 6,9 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria, R$ 21,3 bilh&otilde;es, e os Servi&ccedil;os, R$ 53,5 bilh&otilde;es.

1&ordm; Trimestre 2022/ 1&ordm; Trimestre 202

Quando comparado a igual per&iacute;odo do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expans&atilde;o de 2,8% no primeiro trimestre de 2022, conforme dados calculados pela equipe de Contas Regionais da SEI. O Valor Adicionado apresentou varia&ccedil;&atilde;o positiva de 3,0%, e os Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios, alta de 1,5%. Os tr&ecirc;s setores econ&ocirc;micos apresentaram crescimento nos tr&ecirc;s primeiros meses do ano de 2022, sendo que as principais contribui&ccedil;&otilde;es vieram da Ind&uacute;stria, com taxa positiva de 4,9%, e dos Servi&ccedil;os, com crescimento de 2,5%.

No que se refere ao setor industrial, a expans&atilde;o de 4,9% foi determinada pelo desempenho positivo na atividade de Eletricidade e &aacute;gua (+15,6%) &ndash; destaque para o crescimento de 47,0% na gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica &ndash;, Constru&ccedil;&atilde;o Civil (+3,3%), e Transforma&ccedil;&atilde;o (+3,3%) &ndash; com destaque para os segmentos de refino de petr&oacute;leo e produtos qu&iacute;micos. J&aacute; o segmento extrativo foi o &uacute;nico a registrar retra&ccedil;&atilde;o dentro da ind&uacute;stria (-12,3%).

Com rela&ccedil;&atilde;o aos Servi&ccedil;os (+2,5%), observou-se crescimento em todas as atividades que comp&otilde;em o setor com destaque para os segmentos de Com&eacute;rcio (+1,5%); Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica (+1,4%) &ndash; atividade com maior peso na economia baiana; Atividades imobili&aacute;rias com crescimento (+2,5%) e Transportes (+2,7%) &ndash; atrelado principalmente ao bom desempenho dos modais a&eacute;reo e aquavi&aacute;rio. Destaca-se ainda o crescimento no grupo Outros Servi&ccedil;os (+ 4,2%).

Mesmo n&atilde;o repetindo as taxas de crescimento de trimestres anteriores, o setor Agropecu&aacute;rio tamb&eacute;m contribuiu positivamente no primeiro trimestre com crescimento de 1,0%. As previs&otilde;es de safra destacam o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os, soja e algod&atilde;o. Por outro lado, espera-se safras menores de Cacau e Mandioca.

Mesmo com a crise econ&ocirc;mica, o resultado p&iacute;fio no PIB nacional e infla&ccedil;&atilde;o de dois d&iacute;gitos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ser&aacute; mantido no cargo caso consiga a reelei&ccedil;&atilde;o.

Segundo Bolsonaro, a sua perman&ecirc;ncia vai depender somente da pr&oacute;pria vontade.

&quot;Com toda a certeza [fica] sim. Depende dele, n&eacute;? Eu vejo ele de vez em quando cansado, o que &eacute; natural. &Eacute; um ministro que no passado era muito trocado. De vez em quando alguns querem que eu troque ele, entre outros, para resolver certos assuntos. Eu prefiro conversar com eles&rdquo;, disse o presidente em entrevista &agrave; BandNewsTV.

Sem entrar em detalhes, o chefe do Executivo disse aguardar uma atitude de Guedes nos pr&oacute;ximos dias para tentar a redu&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do Poder360.

&ldquo;Do Paulo Guedes, espero que nos pr&oacute;ximos dias resolva a quest&atilde;o dos combust&iacute;veis no tocante a impostos pelo Brasil. Ele j&aacute; se mostrou favor&aacute;vel a isso, tem trabalhado para isso e espero que nos pr&oacute;ximos dias, nesta semana mesmo, tenhamos uma boa not&iacute;cia sobre pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis no Brasil&rdquo;, declarou.

As cenas s&atilde;o corriqueiras: voc&ecirc; toma banho, usa shampoo, sabonete; no trabalho, participa de uma reuni&atilde;o por videochamada no computador; entre uma demanda e outra, responde mensagens no celular. Nem sempre lembramos, mas por tr&aacute;s de produtos do nosso cotidiano est&aacute; o trabalho da ind&uacute;stria. Da mat&eacute;ria-prima at&eacute; os produtos que consumimos no dia a dia, tem muita pesquisa, trabalho e gente envolvida. De acordo com a Secretaria do Trabalho (RAIS 2020), a ind&uacute;stria baiana responde por 16,6% do emprego formal no estado. Trata-se do setor que remunera melhor, com uma m&eacute;dia salarial de R$ 2.528,27.

Al&eacute;m de estar presente em tudo &agrave; nossa volta, a ind&uacute;stria tem papel fundamental no desenvolvimento econ&ocirc;mico e social. Na Bahia, o setor representa 21,8% do PIB, contribuindo com mais de R$ 56 bilh&otilde;es de valor adicionado &agrave; economia, segundo dados do IBGE (Contas Regionais 2019). A ind&uacute;stria &eacute; o setor mais din&acirc;mico da economia. Sua atividade induz o desenvolvimento dos setores agr&iacute;cola e de com&eacute;rcio e servi&ccedil;os, via efeito multiplicador.

INFOGR&Aacute;FICO

O presidente da Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, ressalta outros aspectos que refor&ccedil;am a import&acirc;ncia da ind&uacute;stria. &ldquo;O setor industrial induz pesquisas em inova&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento, demanda servi&ccedil;os avan&ccedil;ados e m&atilde;o de obra mais qualificada. Uma ind&uacute;stria forte, competitiva, gera crescimento sustentado para os outros setores da economia. N&atilde;o &eacute; sem raz&atilde;o que mesmo pa&iacute;ses como os Estados Unidos que avan&ccedil;aram em dire&ccedil;&atilde;o aos servi&ccedil;os, colocando a manufatura em segundo plano, repensaram essa estrat&eacute;gia&rdquo;, afirma.

Ainda assim, a ind&uacute;stria no Brasil trabalha aqu&eacute;m do seu potencial, impactada pelas reduzidas condi&ccedil;&otilde;es competitivas da economia do pa&iacute;s, enfrentando o que se costuma chamar de Custo Brasil. Para superar este cen&aacute;rio e fortalecer o setor, o presidente da FIEB destaca a necessidade de uma pol&iacute;tica industrial nacional. &ldquo;Al&eacute;m de medidas macroecon&ocirc;micas, precisamos de uma pol&iacute;tica industrial voltada para o aumento da competitividade, conectada &agrave; ind&uacute;stria 4.0 e que se adeque &agrave; nova realidade brasileira e global&rdquo;, defende.

Saiba mais sobre a ind&uacute;stria baiana em: https://www.fieb.org.br.

A taxa m&eacute;dia de investimentos do Governo da Bahia em rela&ccedil;&atilde;o ao PIB, entre 2018 e 2021, foi de 1,03%, resultado que corresponde a mais que o dobro da m&eacute;dia nacional para os estados, de 0,46% para o mesmo per&iacute;odo. Nos &uacute;ltimos sete anos, o governo estadual investiu R$ 18 bilh&otilde;es em obras nas &aacute;reas de sa&uacute;de, infraestrutura, educa&ccedil;&atilde;o, seguran&ccedil;a p&uacute;blica, entre outras.&nbsp;

Esse desempenho coloca a Bahia em segundo lugar no ranking nacional de investimentos entre 2015 e 2020, atr&aacute;s apenas de S&atilde;o Paulo. Em termos proporcionais, o governo baiano segue investindo mais que o paulista, que possui um or&ccedil;amento cinco vezes maior.

Somente em 2021, a Bahia investiu R$ 4,1 bilh&otilde;es. Tomando-se por base os &uacute;ltimos dois anos consolidados, entre 2020 e 2021 a Bahia avan&ccedil;ou, respectivamente, de 0,82% para 1,18% do total de seu PIB em valor de investimentos. Enquanto isso, de acordo com o Observat&oacute;rio de Pol&iacute;tica Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (Ibre/FGV), o pa&iacute;s teve uma queda no volume de investimentos comparado percentualmente ao seu PIB. Caiu de 2,68% em 2020 para 2,05% em 2021. E vem em queda nos &uacute;ltimos anos.

Segundo o secret&aacute;rio estadual da Fazenda, Manoel Vit&oacute;rio, mesmo em per&iacute;odos de dificuldades causadas pela estagna&ccedil;&atilde;o da economia nacional e pela pandemia, a Bahia se manteve est&aacute;vel nos investimentos e na sa&uacute;de fiscal. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o fraquejamos. Implantamos o Modelo Bahia de Gest&atilde;o, que nos garantiu este segundo lugar em investimento no pa&iacute;s, e por isso tamb&eacute;m o Governo do Estado tem conseguido, sistematicamente, ser o que mais cumpre as promessas de campanha. Isso &eacute; muito importante porque significa a melhora da condi&ccedil;&atilde;o de vida dos baianos, melhoria da infraestrutura, atra&ccedil;&atilde;o de novos investimentos, entre outros benef&iacute;cios&rdquo;.

Vit&oacute;rio afirma que a decis&atilde;o de manter os investimentos p&uacute;blicos nos anos anteriores teve uma import&acirc;ncia fundamental no enfrentamento &agrave; pandemia. &ldquo;A pandemia encontrou um estado com um sistema de Sa&uacute;de muito mais forte e muito maior, evitando o que ocorreu em outros estados, inclusive fora do Brasil, onde muitas pessoas morreram sem assist&ecirc;ncia. N&oacute;s salvamos vidas e agora estamos no processo de retomada, com novos desafios que est&atilde;o sendo superados&rdquo;.

Modelo Bahia de Gest&atilde;o

O Modelo Bahia de Gest&atilde;o est&aacute; alicer&ccedil;ado em tr&ecirc;s pilares: a qualidade do gasto p&uacute;blico, a utiliza&ccedil;&atilde;o crescente de tecnologia pelo fisco e o combate &agrave; sonega&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&oacute;s trabalhamos a efici&ecirc;ncia na aplica&ccedil;&atilde;o de recursos, com maior tecnologia no dia a dia. Isso representou uma redu&ccedil;&atilde;o do custo das atividades meio e uma maior possibilidade de custeio das atividades final&iacute;sticas, al&eacute;m de aumentar tamb&eacute;m os investimentos. Esse &eacute; um aprimoramento da m&aacute;quina p&uacute;blica no conceito de qualifica&ccedil;&atilde;o do gasto p&uacute;blico&rdquo;. A Bahia contabilizou a economia real de R$ 9 bilh&otilde;es com as despesas de custeio entre 2015 e 2021, gra&ccedil;as ao controle promovido pelo programa de Qualidade do Gasto P&uacute;blico.

O Estado tamb&eacute;m foi muito eficiente no combate &agrave; sonega&ccedil;&atilde;o e ao crime contra a Ordem Tribut&aacute;ria. &ldquo;N&oacute;s contamos, inclusive, com a parceria de outros poderes. Um exemplo &eacute; o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, atrav&eacute;s da secretaria executiva do Comit&ecirc; Interinstitucional de Recupera&ccedil;&atilde;o de Ativos (Cira). Essa m&aacute;quina mais eficiente proporcionou que o Estado da Bahia mantivesse as contas equilibradas, os pagamentos em dia, e que pud&eacute;ssemos ampliar a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e a infraestrutura para a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Grandes obras

Outras grandes obras com investimentos do Governo do Estado est&atilde;o espalhadas pelo capital e interior da Bahia. Nos &uacute;ltimos anos, foram inauguradas 22 Policl&iacute;nicas Regionais de Sa&uacute;de, com or&ccedil;amento m&eacute;dio de R$ 24 milh&otilde;es, cada uma. Tamb&eacute;m foram constru&iacute;dos novos hospitais, como o HGE 2, o Hospital da Mulher e o Instituto Couto Maia, em Salvador; o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilh&eacute;us; Hospital da Chapada, em Seabra; Maternidade do Hospital da Crian&ccedil;a, em Feira de Santana; Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas; al&eacute;m de amplia&ccedil;&otilde;es realizadas no Prado Valadares, em Jequi&eacute;.

Destacam-se ainda os investimentos nos aeroportos de Vit&oacute;ria da Conquista, Guanambi, Ilh&eacute;us, Bom Jesus da Lapa e Senhor do Bonfim; e a expans&atilde;o do Metr&ocirc; Salvador/Lauro de Freitas, que tem 33 quil&ocirc;metros de trilhos e est&aacute; ganhando mais cinco quil&ocirc;metros at&eacute; &Aacute;guas Claras, somando 22 esta&ccedil;&otilde;es e oito terminais de integra&ccedil;&atilde;o de &ocirc;nibus.

Tamb&eacute;m est&atilde;o em fase de conclus&atilde;o, em Salvador, os corredores transversais Linhas Azul e Vermelha; al&eacute;m da Via Barrad&atilde;o, que j&aacute; foi conclu&iacute;da. No programa de Conten&ccedil;&atilde;o de Encostas, na capital baiana, foram investidos cerca de R$ 216 milh&otilde;es. J&aacute; as constru&ccedil;&otilde;es das pontes Ilh&eacute;us/Pontal e Barra/Xique-Xique est&atilde;o entre as obras de infraestrutura do Governo que levam integra&ccedil;&atilde;o para o interior do estado.

A pr&eacute;via da carga tribut&aacute;ria (peso dos impostos e demais tributos sobre a economia) subiu para 33,9% do Produto Interno Bruto, em 2021, divulgou&nbsp;hoje&nbsp;(4) o Tesouro Nacional. Em 2020, o mesmo indicador tinha atingido 31,76%, diferen&ccedil;a de 2,14 ponto percentual.

Segundo o Tesouro, dois fatores pesaram para a diminui&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria. O primeiro foi a revers&atilde;o de v&aacute;rias isen&ccedil;&otilde;es e redu&ccedil;&otilde;es de tributos concedidas durante a fase mais aguda da pandemia de covid-19. Somente a restaura&ccedil;&atilde;o das al&iacute;quotas do Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF) sobre o cr&eacute;dito respondeu por um aumento de 0,27 ponto percentual do PIB.

O segundo fator foi a recupera&ccedil;&atilde;o da atividade econ&ocirc;mica ap&oacute;s a contra&ccedil;&atilde;o de 2020. Com a alta na produ&ccedil;&atilde;o e no consumo, mais pessoas pagam impostos. Isso pode ser explicado pelo aumento de 1,28 ponto percentual do PIB na arrecada&ccedil;&atilde;o de tributos sobre bens e servi&ccedil;os.

A arrecada&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre a Circula&ccedil;&atilde;o sobre Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS), administrado pelos estados, aumentou 0,58 ponto percentual do PIB em 2021. Al&eacute;m da recupera&ccedil;&atilde;o do consumo, a alta reflete o encarecimento de produtos e servi&ccedil;os que subiram acima da infla&ccedil;&atilde;o no ano passado, como eletricidade e combust&iacute;veis.

Outros tributos com destaque na subida da carga tribut&aacute;ria foram o Programa de Integra&ccedil;&atilde;o Social (PIS) e a Contribui&ccedil;&atilde;o para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com crescimento de 0,22 ponto percentual, e o Imposto sobre Servi&ccedil;os (ISS), administrado pelos munic&iacute;pios, com alta de 0,06 ponto percentual. Os dois tributos s&atilde;o ligados ao consumo e refletem a alta nas vendas.

Todo m&ecirc;s&nbsp;de mar&ccedil;o, o Tesouro divulga uma estimativa pr&oacute;pria da carga tribut&aacute;ria do ano anterior. No entanto, por causa da opera&ccedil;&atilde;o-padr&atilde;o e das paralisa&ccedil;&otilde;es dos servidores do &oacute;rg&atilde;o, a divulga&ccedil;&atilde;o passou para a primeira semana&nbsp;de abril.

Segundo o Minist&eacute;rio da Economia, a elabora&ccedil;&atilde;o de uma pr&eacute;via da carga tribut&aacute;ria &eacute; necess&aacute;ria porque os dados s&atilde;o inclu&iacute;dos na presta&ccedil;&atilde;o de contas da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. O n&uacute;mero oficial, divulgado pela Receita Federal, s&oacute; sai ao longo do segundo semestre.

Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (17), referentes ao ano de 2019, apontam que Salvador saiu da 10&ordf; para a 12&ordf; posi&ccedil;&atilde;o no ranking das maiores Economias do Brasil.

Durante 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) da capital baiana somou aproximadamente R$ 63,804 bilh&otilde;es, frente aos R$ 63,534 bilh&otilde;es de 2018, registrando um crescimento nominal de 0,4%. O n&uacute;mero apresentado corresponde ao menor crescimento entre as capitais do pa&iacute;s, al&eacute;m de o mais baixo para a cidade em toda a nova s&eacute;rie hist&oacute;rica do PIB dos Munic&iacute;pios, iniciada em 2002.

Apenas Vit&oacute;ria/ES (-15,3%), S&atilde;o Lu&iacute;s/MA (-4,4%) e Rio de Janeiro (-2,3%) apresentaram registro inferior do que a capital baiana.J&aacute; as capitais do Brasil com os maiores crescimentos nominais do PIB, entre os anos de 2018 e 2019 foram Palmas/TO (10,8%), Curitiba/PR (10,3%) e Manaus/AM (8,6%). Comparando as capitais do Nordeste, Salvador permanece com o segundo maior PIB, atr&aacute;s apenas de Fortaleza/CE (R$ 67,4 bilh&otilde;es).

O n&uacute;mero tamb&eacute;m refletiu na sexta maior perda de participa&ccedil;&atilde;o de participa&ccedil;&atilde;o no PIB nacional dentre os 5.570 munic&iacute;pios brasileiros: passando de 0,91% para 0,86%.

Entretanto, Salvador n&atilde;o foi a &uacute;nica cidade da Bahia a perder participa&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o nacional. Outros quatro munic&iacute;pios est&atilde;o entre os 30 do ranking no per&iacute;odo: S&atilde;o Desid&eacute;rio (18&ordf; maior perda), Formosa do Rio Preto (24&ordf;), S&atilde;o Francisco do Conde (25&ordf;) e Mucuri (29&ordf;).

Resultados para "pib"

Governo prevê usar R$ 486 bi em subsídios e desonerações de impostos em 2024

Mercado reduz expectativa de inflação para 5,79%

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,71% para 5,62%

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,88% para 5,74%

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 6% para 5,88%

Mercado financeiro projeta inflação de 6% em 2022

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 6,61% para 6,4%

PIB cresceu o equivalente às projeções mais otimistas, diz ministro

Economia cresce 1,2% no segundo trimestre do ano, afirma o IBGE

Orçamento de 2023 prevê salário mínimo de R$ 1.302

Candidata do PCB defende investimentos em instituições públicas

Mercado financeiro prevê inflação de 7,54% em 2022

Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bilhões por ano

Agronegócio baiano representa mais de 24% do PIB estadual no primeiro trimestre de 2022

PIB da Bahia cresce 2,8% no 1º trimestre de 2022, aponta SEI

Bolsonaro promete mater Paulo Guedes caso seja reeleito

Indústria representa 21% do PIB do estado da Bahia, aponta IBGE

Bahia supera desempenho nacional e segue com ampliação de investimentos

Prévia da carga tributária sobe para 33,9% do PIB em 2021

Após PIB de Salvador apresentar menor crescimento nominal entre capitais, cidade cai duas posições no ranking nacional

Pipoco

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Secretaria de Segurança Pública faz balanço das operações em Salvador

Quarto dia de Micareta de Feira de Santana

Terceiro dia de Micareta de Feira de Santana

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Luana Matos | Pipoco com Dinho Junior

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