Governador diplomado, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) anunciou nesta quinta-feira (29), novos secret&aacute;rios que devem compor o Executivo estadual a partir do pr&oacute;ximo domingo (1&deg;). Para o Planejamento, o petista contar&aacute; com o apoio de Cl&aacute;udio Peixoto, que comandar&aacute; a pasta.

Jer&ocirc;nimo destacou ainda que a secretaria realiza a&ccedil;&otilde;es importantes no que tange o desenvolvimento territorial e a pol&iacute;tica de cons&oacute;rcios no governo do Estado.

Peixoto faz parte da equipe da secretaria onde exercia o cargo de Superintendente de Or&ccedil;amento P&uacute;blico, unidade sist&ecirc;mica vinculada &agrave; estrutura da Secretaria, entre os per&iacute;odos de 2007 a 2015 e de 2019 a 2021

Durante a&nbsp;gest&atilde;o de Rui Costa (PT), a Seplan foi comandada pelo vice-governador da Bahia, Jo&atilde;o Le&atilde;o (PP).&nbsp;

Al&eacute;m de Peixoto, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109188,jeronimo-anuncia-nomes-para-ssp-seplan-secti-e-saeb" target="_blank">outros tr&ecirc;s secret&aacute;rios foram apresentados nesta quinta</a>.

A receita de exporta&ccedil;&atilde;o da Bahia em novembro atingiu US$ 1,18 bilh&atilde;o subindo 31% contra igual m&ecirc;s de 2021, com alta de 59,2% nos volumes e queda de 17,8% nos pre&ccedil;os m&eacute;dios. J&aacute; as compras externas foram a US$ 773,9 milh&otilde;es com recuo de 14,5% em valor e com queda de 37,5% nos volumes. As informa&ccedil;&otilde;es foram analisadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan).&nbsp;

Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os pre&ccedil;os dos produtos importados, por&eacute;m, continuaram subindo, com alta m&eacute;dia de 37%.&nbsp;

Assim como em outubro, o valor das exporta&ccedil;&otilde;es baianas avan&ccedil;ou em novembro puxado principalmente pelo aumento do volume embarcado, que aceleraram mais que os pre&ccedil;os m&eacute;dios, na compara&ccedil;&atilde;o com igual m&ecirc;s do ano passado. As importa&ccedil;&otilde;es, por&eacute;m, ca&iacute;ram em valor e em volume em novembro, na mesma compara&ccedil;&atilde;o, mas tiveram aumento de pre&ccedil;os ao contr&aacute;rio das exporta&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

Com a mudan&ccedil;a recente na din&acirc;mica de pre&ccedil;os, com os termos de troca seguindo em decl&iacute;nio, &ndash; alta nos pre&ccedil;os das importa&ccedil;&otilde;es e queda nos das exporta&ccedil;&otilde;es, as vendas externas baianas devem encerrar o ano comandado pelo quantum, enquanto nas importa&ccedil;&otilde;es, o efeito pre&ccedil;o passa a preponderar.&nbsp;&nbsp;

No recorte por atividade econ&ocirc;mica, houve avan&ccedil;o nas exporta&ccedil;&otilde;es da ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o (+55,8%), da agropecu&aacute;ria (+53,1%), e queda na extrativa (-53,2%).&nbsp;

No acumulado dos 11 meses, o valor exportado avan&ccedil;ou 40,5%, com alta bem superior ao verificado nacionalmente quando o crescimento alcan&ccedil;ou 20,3%. Houve alta de 14% dos pre&ccedil;os m&eacute;dios das exporta&ccedil;&otilde;es e de 23,3% do volume. O valor importado aumentou 49,4%, com alta de 12,4% em volumes e salto de 33% nos pre&ccedil;os, sempre em compara&ccedil;&atilde;o com iguais meses de 2021.

A queda do valor de importa&ccedil;&atilde;o em novembro, pelo segundo m&ecirc;s consecutivo, n&atilde;o deve refletir ainda a contra&ccedil;&atilde;o prevista da demanda dom&eacute;stica. Desde setembro do ano passado, em raz&atilde;o da crise h&iacute;drica de ent&atilde;o, houve importa&ccedil;&otilde;es em grande volume e com pre&ccedil;os altos de energ&eacute;ticos, como g&aacute;s e combust&iacute;veis. Desembarque de adubos e fertilizantes e trilhos de a&ccedil;o para as obras da Fiol, tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para aumento das importa&ccedil;&otilde;es em novembro de 2021. O recuo do valor importado em novembro, portanto, pode resultar em boa medida da base alta de compara&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es seguem lideradas em novembro pelos derivados de petr&oacute;leo, com crescimento de 146,7% embalados pela conjuntura de pre&ccedil;os externos favor&aacute;veis, como tamb&eacute;m pelo aumento da demanda por conta do boicote ao petr&oacute;leo russo.&nbsp;&nbsp;

Outro setor com bom desempenho &eacute; o agro, capitaneado pela soja e seus derivados. O complexo soja continua sendo o principal produto de exporta&ccedil;&atilde;o do agregado, com vendas de US$ 258,9 milh&otilde;es no m&ecirc;s e incremento de 76% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021. As vendas do setor foram volumosas, embaladas pela boa safra da oleaginosa na Bahia, que atingiu seu recorde pelo terceiro ano consecutivo. Os pre&ccedil;os m&eacute;dios tamb&eacute;m ajudaram subindo 22,6%, no m&ecirc;s, comparados a novembro do ano anterior.&nbsp;&nbsp;

Com os resultados apurados em novembro, a balan&ccedil;a comercial do estado ficou superavit&aacute;ria no ano, em US$ 2,37 bilh&otilde;es, resultado de exporta&ccedil;&otilde;es de US$ 12,89 bilh&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es de 10,52 bilh&otilde;es. J&aacute; a corrente de com&eacute;rcio alcan&ccedil;ou US$ 23,4 bilh&otilde;es at&eacute; novembro, 44,4% acima de igual per&iacute;odo de 2021.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram US$ 1,012 bilh&atilde;o no m&ecirc;s de maio de 2022, tendo um crescimento de 17,6% sobre igual m&ecirc;s do ano passado. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada, nesta quarta-feira (15), pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan), que diz que esse incremento aconteceu mesmo com a redu&ccedil;&atilde;o nos embarques de derivados de petr&oacute;leo e &eacute; resultado do efeito pre&ccedil;o estimulado pelo aumento das cota&ccedil;&otilde;es internacionais das commodities.

J&aacute; as importa&ccedil;&otilde;es alcan&ccedil;aram recorde para o m&ecirc;s na s&eacute;rie hist&oacute;rica e chegou a US$ 1,26 bilh&atilde;o com aumento de 131,6% sobre maio de 2021. De acordo com o org&atilde;o, os combust&iacute;veis (+195%) e os bens intermedi&aacute;rios, como os fertilizantes (aumento de 466% no m&ecirc;s), est&atilde;o puxando a eleva&ccedil;&atilde;o das compras externas.

Ainda segundo a Superintend&ecirc;ncia, no acumulado de 2022, as exporta&ccedil;&otilde;es contabilizam US$ 5,18 bilh&otilde;es, alta de 48,1%, em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021. As importa&ccedil;&otilde;es, por sua vez, ficaram em US$ 4,94 bilh&otilde;es, aumento de 66,3%. J&aacute; a corrente com&eacute;rcio, soma de exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es e considerada como um indicador de dinamismo da economia alcan&ccedil;ou US$ 10,12 bilh&otilde;es no per&iacute;odo, alta de 56,5%.

Sobre a guerra na Ucr&acirc;nia, a SEI afirmou que &quot;n&atilde;o foi observado efeito direto da guerra na Ucr&acirc;nia sobre as exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es baianas. Mas as exporta&ccedil;&otilde;es da Bahia para a &Aacute;frica, principalmente devido aos embarques de derivados de petr&oacute;leo, tem crescido o mesmo acontecendo com as importa&ccedil;&otilde;es de fertilizantes da R&uacute;ssia, que ao contr&aacute;rio do esperado tiveram expans&atilde;o, o que pode tanto num caso como no outro, ser um efeito associado ao conflito&quot;.

O varejo baiano expandiu os neg&oacute;cios em 5,7%, no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s do ano passado, superando a taxa de 4,0% do cen&aacute;rio nacional, considerando a mesma base de compara&ccedil;&atilde;o. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Com&eacute;rcio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), realizada em &acirc;mbito nacional, e analisados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan).

Apesar de superar a taxa nacional, o volume de vendas na Bahia continua num patamar abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s imediatamente anterior, as vendas no Estado da Bahia recuaram 1,2%. J&aacute; no trimestre, a taxa no Estado foi negativa em 1,9%, ao passo que no pa&iacute;s a varia&ccedil;&atilde;o foi positiva em 1,3%, respectivamente.

Por atividade, em mar&ccedil;o de 2022, os dados do com&eacute;rcio varejista do estado baiano, quando comparados aos de mar&ccedil;o de 2021, revelam que cinco dos oito segmentos que comp&otilde;em o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestu&aacute;rio e cal&ccedil;ados (140,3%); Equipamentos e materiais para escrit&oacute;rio, inform&aacute;tica e comunica&ccedil;&atilde;o (68,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%). Outros artigos de uso pessoal e dom&eacute;stico (23,6%), e artigos farmac&ecirc;uticos, m&eacute;dicos, ortop&eacute;dicos, de perfumaria e cosm&eacute;ticos (16,0%).

Os demais segmentos registraram comportamento negativo s&atilde;o eles: Combust&iacute;veis e lubrificantes (-4,5%), Hipermercados, supermercados, produtos aliment&iacute;cios, bebidas e fumo (-5,7%), e M&oacute;veis e eletrodom&eacute;sticos (-10,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de eletrodom&eacute;sticos, m&oacute;veis, e hipermercados e supermercados recuaram em 11,4%, 11,1%, e 5,6%, respectivamente.&nbsp;

O com&eacute;rcio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de ve&iacute;culos, motos, partes e pe&ccedil;as e de material de constru&ccedil;&atilde;o apresentou expans&atilde;o de 6,2% nas vendas, em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses, varia&ccedil;&atilde;o positiva de 8,0%.

A Bahia se manteve entre os tr&ecirc;s estados que mais investiram em educa&ccedil;&atilde;o superior, durante o cen&aacute;rio de crise econ&ocirc;mica instalada no pa&iacute;s nos &uacute;ltimos anos. Grande parte desse investimento se voltou para o objetivo de promover melhorias na qualifica&ccedil;&atilde;o dos seus cursos de n&iacute;vel superior.

&ldquo;Ao longo dos anos, os avan&ccedil;os nas carreiras dos docentes s&atilde;o significativos, expressando o compromisso do Governo do Estado com a categoria&rdquo;, afirma o secret&aacute;rio da Administra&ccedil;&atilde;o do Estado, Edelvino G&oacute;es.&nbsp;&nbsp;

O gestor da pasta ressalta que o n&uacute;mero de professores com dedica&ccedil;&atilde;o exclusiva, considerado um indicador importante de qualifica&ccedil;&atilde;o do ensino, cresceu de forma significativa ao longo dos &uacute;ltimos anos nas institui&ccedil;&otilde;es estaduais de ensino superior, tendo saltado de 1.569 em dezembro de 2006 para 2.666 em mar&ccedil;o de 2022. Hoje, mais da metade do quadro (62,5%) &eacute; composto por professores dedicados exclusivamente &agrave;s universidades, enquanto, em 2006, este percentual era de 43,3%.

Nas classes de adjunto, pleno e titular, o n&uacute;mero de docentes nas universidades estaduais mais que dobrou: subiu de 1045, em 2006, para 2.284, em 2022, um crescimento acentuado nos n&iacute;veis mais altos da carreira. Para se ter uma ideia, na classe de professor pleno, a quantidade de docentes se ampliou de oito para 371 no mesmo per&iacute;odo, num incremento de mais de 4 mil por cento.

Reajuste&nbsp;

No &acirc;mbito das medidas implementadas no in&iacute;cio deste ano pelo Governo do Estado para incremento da remunera&ccedil;&atilde;o dos servidores p&uacute;blicos estaduais, os professores das universidades estaduais tiveram ganhos superiores aos de outros servidores, oscilando entre 7,09% e 9,79%. Isto porque, al&eacute;m do reajuste de 4% concedido em janeiro, os docentes estiveram entre as categorias contempladas no m&ecirc;s de mar&ccedil;o com um acr&eacute;scimo de R$ 300 aos seus vencimentos b&aacute;sicos.

Outro dado significativo &eacute; a amplia&ccedil;&atilde;o constante do or&ccedil;amento das universidades estaduais. De acordo com a Secretaria de Planejamento (Seplan), em valores hist&oacute;ricos, o total or&ccedil;ado nessas institui&ccedil;&otilde;es passou de R$ 1,190 bilh&atilde;o, em 2015, para R$ 1,766 bilh&otilde;es, em 2022, correspondendo a um crescimento de 48,4%.

Constitui um par&acirc;metro relevante, ainda, a regularidade na execu&ccedil;&atilde;o dos or&ccedil;amentos. Em 2022, j&aacute; foram empenhados R$ 386,8 milh&otilde;es em despesas com pessoal, despesas correntes e investimentos, o que equivale a 21,9% do total do or&ccedil;amento. As despesas com pessoal, como se sabe, s&atilde;o cumpridas rigorosamente em dia pelo governo baiano para todo o funcionalismo.&nbsp;

Quanto &agrave;s despesas correntes e aos investimentos, a execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria segue sendo cumprida com folga: as concess&otilde;es, ou seja, recursos j&aacute; liberados pelo governo para estas despesas, superam os valores j&aacute; empenhados pelas universidades.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram US$ 974,3 milh&otilde;es em mar&ccedil;o, melhor resultado para o m&ecirc;s da s&eacute;rie hist&oacute;rica iniciada em 1998, superando em 37,3% o valor registrado em mar&ccedil;o de 2021. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan).

O bom desempenho pode ser explicado pelo volume expressivo de embarques de derivados de petr&oacute;leo (alta de 172,8%, comparadas a mar&ccedil;o do ano passado). O pre&ccedil;o dos produtos no mercado internacional &ndash; crescimento m&eacute;dio de 42,6%, por causa do salto das cota&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s o conflito na Ucr&acirc;nia tamb&eacute;m foi um dos motivos apontados pela SEI.

Esse ambiente, considerado favor&aacute;vel, levou as receitas do segmento a terem um incremento de 289,1%, na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Primeiro trimestre do ano

No acumulado do primeiro trimestre, a Bahia registrou US$ 2,51 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es, superior em 41% a igual per&iacute;odo do ano anterior. J&aacute; as importa&ccedil;&otilde;es, somaram US$ 2,83 bilh&otilde;es, 66,4% acima do registrado at&eacute; mar&ccedil;o de 2021, com destaque para os desembarques de combust&iacute;veis que cresceram 279,4% na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Esse crescimento maior das importa&ccedil;&otilde;es no per&iacute;odo fez com que a balan&ccedil;a comercial do estado acumulasse um d&eacute;ficit de US$ 506,7 milh&otilde;es no trimestre.

Importa&ccedil;&otilde;es

Com a explos&atilde;o de pre&ccedil;os na importa&ccedil;&atilde;o, o crescimento das compras externas baianas em mar&ccedil;o alcan&ccedil;ou 29,4% a US$ 792,9 milh&otilde;es. No primeiro trimestre, as importa&ccedil;&otilde;es atingiram US$ 2,83 bilh&otilde;es, superior ao valor alcan&ccedil;ado pelas exporta&ccedil;&otilde;es, tendo um incremento de 66,4%, sempre na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Apesar do crescimento do quantum no total do trimestre em 23,5%, j&aacute; houve em mar&ccedil;o, um refluxo no volume total desembarcado de 15,3%, por causa do fraco ritmo da atividade econ&ocirc;mica - queda de 36,2% na compra de bens intermedi&aacute;rios e de 16,6% nas de bens de capital.

Entretanto, o efeito pre&ccedil;o empurrou as despesas em 29,4% no m&ecirc;s passado.

Os desembarques de combust&iacute;veis no m&ecirc;s, cresceram tanto em volume com em valor atingindo US$ 545 milh&otilde;es e incremento de 120,7% (g&aacute;s, nafta, petr&oacute;leo, querosene e &oacute;leo diesel), comparado a mar&ccedil;o de 2021.

Em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 12.548 postos com carteira assinada, decorrente da diferen&ccedil;a entre 72.749 admiss&otilde;es e 60.201 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.821.586 v&iacute;nculos celetistas ativos, uma varia&ccedil;&atilde;o de 0,69% sobre o quantitativo do m&ecirc;s anterior.

De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanit&aacute;rio mundial at&iacute;pico, apenas duas das unidades federativas do pa&iacute;s n&atilde;o criaram vagas no m&ecirc;s de fevereiro de 2022. O pa&iacute;s computou um saldo de 328.507 vagas, enquanto o Nordeste criou 28.085 postos, indicando varia&ccedil;&otilde;es relativas de 0,80% e 0,42% comparativamente ao estoque do m&ecirc;s anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+12.548 postos) ocupou a primeira posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na oitava coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos relativos &agrave; varia&ccedil;&atilde;o do estoque, localizou-se em primeiro lugar no ranking do Nordeste e no d&eacute;cimo sexto lugar no pa&iacute;s.

Na Regi&atilde;o Nordeste, a Bahia (+12.548 postos) foi seguida pelo estado do Cear&aacute; (+8.047 postos), Maranh&atilde;o (+3.495 postos), Sergipe (+1.819 postos), Piau&iacute; (+1.774 postos), Rio Grande do Norte (+1.644 postos) e Pernambuco (+809 postos). Em contrapartida, dois estados nordestinos encerraram posi&ccedil;&otilde;es celetistas: Para&iacute;ba (-1.451 postos) e Alagoas (-600 postos).

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, o destaque da regi&atilde;o, a Bahia (+0,69), foi acompanhado pelo Cear&aacute; (+0,68%), Maranh&atilde;o (+0,66%), Sergipe (+0,64%), Piau&iacute; (+0,59%), Rio Grande do Norte (+0,38%) e Pernambuco (+0,06%). Os estados da Para&iacute;ba (-0,34%) e Alagoas (-0,16%) registraram varia&ccedil;&otilde;es negativas e completaram o ordenamento.

No agregado dos dois primeiros meses de 2022, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 23.934 novas vagas &ndash; aumento de 1,33% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro e fevereiro, com 478.862 e 31.819 novas vagas, respectivamente.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Cear&aacute; (+5.913 postos) e Maranh&atilde;o (+4.036 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, o estado se posicionou na s&eacute;tima coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,33% no ano, ficou na primeira posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina. No pa&iacute;s o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 10&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o.

O segmento de Servi&ccedil;os (+5.482 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas, dentre os cinco grandes setores de atividade econ&ocirc;mica em fevereiro no estado. Em seguida, foi acompanhado por Constru&ccedil;&atilde;o (+3.540 postos), Ind&uacute;stria geral (+1.845 postos), Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (+1.411 postos) e Com&eacute;rcio; repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos automotores e motocicletas (+270 postos).

No m&ecirc;s passado, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas bateram o recorde de 2012, e atingiram US$ 734,2 milh&otilde;es, e alta de 18,9% sobre janeiro de 2021. Mesmo assim, a balan&ccedil;a comercial do estado teve d&eacute;ficit de US$ 787,7 milh&otilde;es, devido ao incremento significativo das importa&ccedil;&otilde;es, que permanecem em alta, chegando a US$ 1,5 bilh&atilde;o em janeiro, crescimento de 123,1% comparadas a igual m&ecirc;s de 2021. As informa&ccedil;&otilde;es foram analisadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan).

As compras externas permanecem turbinadas e concentradas em itens de energia, fertilizantes e medicamentos, em uma din&acirc;mica parecida com a dos &uacute;ltimos meses de 2021. Somente o G&aacute;s natural Liquefeito (GNL), usado para abastecer as usinas termel&eacute;tricas, teve aumento nas compras de 15.492% no m&ecirc;s, enquanto que os combust&iacute;veis como um todo registraram alta de 262,5% e corresponderam a 75,2% das importa&ccedil;&otilde;es baianas em janeiro. Isso reflete fatores estruturais que poder&atilde;o manter as importa&ccedil;&otilde;es em ritmo de crescimento acima da demanda dom&eacute;stica, ainda que a tend&ecirc;ncia dos desembarques seja de arrefecimento, dada a expectativa de baixo crescimento em 2022.

Nas exporta&ccedil;&otilde;es, o principal destaque foi a alta expressiva dos embarques de soja e derivados (235%), cuja safra teve colheita mais tardia no ano passado. Como resultado, as exporta&ccedil;&otilde;es agropecu&aacute;rias totais aumentaram 62,5% no m&ecirc;s.

J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es da ind&uacute;stria extrativa recuaram 58,5%, abaladas por redu&ccedil;&otilde;es das vendas de magnesita e metais preciosos. J&aacute; a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o acusou crescimento de 21%, sempre comparando-se ao mesmo m&ecirc;s de 2021.

Apesar de continuar a liderar como destino, as exporta&ccedil;&otilde;es para a China em janeiro tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 24,1%, com perda de f&ocirc;lego nos embarques de celulose, algod&atilde;o, minerais e carnes de animais das esp&eacute;cies cavalar (em cumprimento &agrave; decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal, que decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exporta&ccedil;&atilde;o &agrave; China).

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas atingiram a marca de US$ 9,9 bilh&otilde;es em 2021, um aumento de 26,3% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior. De acordo com o Informe Executivo de Com&eacute;rcio Exterior, da Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (SDE), esse cen&aacute;rio positivo deve-se &agrave; retomada da atividade econ&ocirc;mica decorrente do avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o no combate &agrave; pandemia da covid-19 e &agrave; alta dos pre&ccedil;os das commodities.

O estado da Bahia segue na lideran&ccedil;a no Nordeste e suas exporta&ccedil;&otilde;es representam 48% do volume que a regi&atilde;o exportou no ano passado. A Ind&uacute;stria de Transforma&ccedil;&atilde;o teve uma participa&ccedil;&atilde;o de 62%, a Agropecu&aacute;ria 29,6% e a Ind&uacute;stria Extrativa 7,5% no volume das vendas para o mercado internacional.

&ldquo;Tivemos um crescimento espetacular nas exporta&ccedil;&otilde;es de bens minerais, que saltou 212,7% de 2021 para o ano anterior. Foram US$ 239 milh&otilde;es em 2020 para US$ 747,4 milh&otilde;es no ano passado. Isso revela o trabalho que a SDE vem fazendo para atrair novos empreendimentos na &aacute;rea da minera&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m apoiando fortemente as empresas que j&aacute; est&atilde;o instaladas na Bahia e pretendem expandir suas produ&ccedil;&otilde;es&rdquo;, declarou o titular da SDE, Nelson Leal.

Pain&eacute;is solares

Os qu&iacute;micos e petroqu&iacute;micos, por sua vez, tiveram um crescimento de 67,2% no valor exportado, chegando a um total de US$ 1,3 bilh&otilde;es em 2021, frente a US$ 787 milh&otilde;es em 2020. Borrachas, com alta de 46,7%, tamb&eacute;m merece destaque, saindo de US$ 105,7 milh&otilde;es em 2020 para U$$ 155,1 no ano passado.

Na pauta de importa&ccedil;&otilde;es, um dado revela a pujan&ccedil;a do mercado de energia solar na Bahia: o aumento de 902,1% na compra de pain&eacute;is solares, que saiu de US$ 22,1 milh&otilde;es em 2020 para US$ 221,9 milh&otilde;es no ano passado.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas fecham 2021 com crescimento de 26,3% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior, totalizando US$ 9,9 bilh&otilde;es,&nbsp;maior da s&eacute;rie hist&oacute;rica desde 2012.&nbsp;De acordo com a Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan) e respons&aacute;vel pela an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es, o resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econ&ocirc;mica no mundo, sobretudo no segundo e terceiro trimestre, com avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 e o arrefecimento da pandemia.&nbsp;&nbsp;

&ldquo;Vamos completar dois anos de pandemia, entre altos e baixos na economia mundial. Ent&atilde;o, come&ccedil;ar o ano com a not&iacute;cia de que as exporta&ccedil;&otilde;es baianas fecharam 2021 com crescimento de 26,3% sobre o ano anterior &eacute; bem otimista&rdquo;, declara o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.&nbsp;

A balan&ccedil;a comercial da Bahia de 2021 terminou superavit&aacute;ria em US$ 1,85 bilh&atilde;o, resultado 35,6% inferior ao ano passado, devido ao aumento maior das importa&ccedil;&otilde;es, que totalizaram US$ 8,05 bilh&otilde;es com incremento de 62% em compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior, mais que o dobro do aumento das exporta&ccedil;&otilde;es, recuperando o terreno perdido em 2020.&nbsp;

A China se manteve como o principal parceiro comercial da Bahia, respondendo por 28% das exporta&ccedil;&otilde;es baianas em 2021 e por 14,8% das importa&ccedil;&otilde;es, o que perfaz uma participa&ccedil;&atilde;o de 22,1% na corrente de com&eacute;rcio do estado. A &Aacute;sia comprou quase metade dos bens exportados pela Bahia (49,3%). A China foi seguida pelos Estados Unidos (21,4%) o que corresponde a 11,8% das exporta&ccedil;&otilde;es e de 33% nas importa&ccedil;&otilde;es. Em terceiro lugar, aparece Singapura (6%).&nbsp;

No ano, as vendas externas foram lideradas mais uma vez pela soja e seus derivados &ndash; US$ 2,4 bilh&otilde;es, com incremento de 40%, seguido pelo setor qu&iacute;mico/petroqu&iacute;mico com US$ 1,32 bilh&atilde;o e alta de 67,2% sobre 2020, e pelo setor de refino, com vendas de 1,23 bilh&atilde;o e aumento de 5,4%. Destaca-se ainda o crescimento nas vendas do setor mineral em 212,7% (US$ 747,4 milh&otilde;es).

O PIB do agroneg&oacute;cio baiano, calculado e divulgado nesta quinta-feira (16) pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan), registrou crescimento de 5,1% no terceiro trimestre de 2021 na compara&ccedil;&atilde;o com o terceiro trimestre de 2020. O crescimento do agroneg&oacute;cio baiano no terceiro trimestre foi igual ao conjunto de toda a economia, que tamb&eacute;m cresceu 5,1% na compara&ccedil;&atilde;o com mesmo trimestre de 2020.

Em valores monet&aacute;rios, o agroneg&oacute;cio baiano totalizou R$ 21,3 bilh&otilde;es, correspondendo a 25,2% de toda a economia baiana no terceiro trimestre, isto &eacute;, para cada R$ 1,00 na economia baiana, R$ 0,25 foram gerados em atividades associadas ao agroneg&oacute;cio.

Os segmentos da pecu&aacute;ria, da lavoura tempor&aacute;ria e da lavoura permanente foram os que mais contribu&iacute;ram para o desempenho positivo do agroneg&oacute;cio baiano no terceiro trimestre. Tamb&eacute;m favoreceram o resultado o crescimento na demanda final por produtos do agroneg&oacute;cio, particularmente aquela associada ao setor externo.

Entre julho e setembro de 2021, seguindo a tend&ecirc;ncia de crescimento na produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o, observou-se tamb&eacute;m crescimento nas exporta&ccedil;&otilde;es dos segmentos do agroneg&oacute;cio que totalizaram aproximadamente R$ 1,4 bilh&atilde;o &ndash; crescimento de 44% na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior.

J&aacute; no ano (jan-out), as exporta&ccedil;&otilde;es do agroneg&oacute;cio totalizaram R$ 3,6 bilh&otilde;es, representando aproximadamente 51% de todas as exporta&ccedil;&otilde;es baianas. Por outro lado, a produ&ccedil;&atilde;o de cereais, algod&atilde;o e caf&eacute; registrou desempenho negativo no terceiro trimestre, contribuindo negativamente para o desempenho do setor.

Um fator a ser destacado acerca da evolu&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio baiano &eacute; a movimenta&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os que tem acompanhado praticamente todos os produtos agr&iacute;colas. A cont&iacute;nua eleva&ccedil;&atilde;o nas cota&ccedil;&otilde;es internacionais dos produtos agr&iacute;colas tem beneficiado o setor no sentido de elevar a sua participa&ccedil;&atilde;o na economia baiana na medida em que maiores pre&ccedil;os dos produtos implica em crescimento nominal do Valor Adicionado (VA). Esse fator, juntamente com o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, tem sido determinante para o crescimento de participa&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio na economia baiana.

Com crescimento de 28,5% na rela&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior, quando chegou ao montante de US$ 7,1 bilh&otilde;es, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas totalizaram US$ 9,14 bilh&otilde;es em 2021, no acumulado entre os meses de janeiro e novembro.&nbsp;

&ldquo;Ao que tudo indica, este ano, devemos igualar ou superar o melhor resultado desde 2013, quando as exporta&ccedil;&otilde;es atingiram US$ 9,6 bilh&otilde;es. N&oacute;s sabemos que a base de compara&ccedil;&atilde;o se trata de um per&iacute;odo conturbado por conta da crise provocada pela epidemia e que a economia ainda requer muitos cuidados, mas temos plena convic&ccedil;&atilde;o de que o resultado dos esfor&ccedil;os do governo nos manter&aacute; numa crescente&rdquo;, avaliou o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.

De acordo com a Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan), respons&aacute;vel pela apura&ccedil;&atilde;o e an&aacute;lise dos dados, em rela&ccedil;&atilde;o a 2020, o crescimento deve chegar a 25%. An&aacute;lise da SEI revela ainda que o cen&aacute;rio positivo para as exporta&ccedil;&otilde;es em 2021 foi poss&iacute;vel devido a fatores como a manuten&ccedil;&atilde;o da alta no pre&ccedil;o das commodities, a recupera&ccedil;&atilde;o global da economia, principalmente no primeiro semestre, e ao c&acirc;mbio desvalorizado, que se mant&eacute;m consistentemente acima de R$ 5,50/US$, devido &agrave;s incertezas econ&ocirc;mico-fiscais/pol&iacute;ticas, tanto deste ano, como, e principalmente ao pr&oacute;ximo.

Em novembro, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas alcan&ccedil;aram US$ 843,1milh&otilde;es, com alta de 11,9% sobre o mesmo m&ecirc;s do ano passado. Os embarques, por&eacute;m, foram 23,7% inferiores na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o, em n&iacute;veis ajustados tanto pela desacelera&ccedil;&atilde;o da economia mundial, como tamb&eacute;m &agrave; entressafra e ao peso dos produtos agr&iacute;colas na pauta de exporta&ccedil;&atilde;o baiana.

As vendas externas, no per&iacute;odo entre janeiro e novembro, foram lideradas pela soja e seus derivados com incremento de 37,7%, seguido pelos derivados de petr&oacute;leo, petroqu&iacute;micos e produtos minerais que foram beneficiados pela alta de pre&ccedil;os no mercado internacional, e cresceram 23,4% e 67,8% e 215,5%, respectivamente.

A China permanece liderando como principal mercado para as vendas externas do estado com 28,1% de participa&ccedil;&atilde;o no ano e crescimento de 19,8%. &Eacute; seguida agora pelos EUA com (11,7%) e (41,5%), por Singapura que est&aacute; com (11,3%) e (18,1%) e pela Argentina com (5%) e (17,5%), respectivamente.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas alcan&ccedil;aram o montante de US$ 8,24 bilh&otilde;es no acumulado de janeiro a outubro deste ano, o que representa um crescimento de 29,6% na rela&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2020.

&nbsp;&ldquo;Com os dados de outubro j&aacute; superamos todo o ano de 2020. Obviamente que existe uma disparidade muito grande em rela&ccedil;&atilde;o ao &uacute;ltimo ano, muito por conta do impacto da pandemia de Covid-19, mas ainda assim trata-se de um forte ind&iacute;cio de que ao poucos estamos voltando a crescer&rdquo;, avalia o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.

Entretanto, se os indicadores da Europa e da &Aacute;sia n&atilde;o apontassem na dire&ccedil;&atilde;o de um crescimento mais fraco dessas economias no terceiro trimestre, afetado por problemas com as cadeias de suprimentos globais, forte acelera&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o e impacto da variante delta da Covid-19, os resultados poderiam ter sido ainda melhores. As an&aacute;lises s&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan).

Guiadas, sobretudo pelo avan&ccedil;o dos pre&ccedil;os, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas em outubro cresceram 20,4% ante o registrado em igual m&ecirc;s de 2020, alcan&ccedil;ando US$ 921,3 milh&otilde;es. Apesar do crescimento das exporta&ccedil;&otilde;es e de seus pre&ccedil;os m&eacute;dios, houve uma desacelera&ccedil;&atilde;o do crescimento das cota&ccedil;&otilde;es das commodities minerais e agr&iacute;colas, al&eacute;m do in&iacute;cio da entressafra.&nbsp;

Houve tamb&eacute;m menor embarque para a Argentina (-24%), depois de meses seguidos de crescimento. Segundo a SEI, a queda se deu pela falta de componentes decorrente dos gargalos nas cadeias de produ&ccedil;&atilde;o, que v&ecirc;m prejudicando, sobretudo, produtos industriais (mec&acirc;nica, automotiva, qu&iacute;mica) e &agrave; escassez de d&oacute;lares na Argentina, que mina as importa&ccedil;&otilde;es de empresas.

Em setembro, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas alcan&ccedil;aram US$ 946,3 milh&otilde;es, maior valor do ano, com crescimento de 49,6% em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s de 2020.&nbsp;

&quot;Os n&uacute;meros s&atilde;o animadores, vivemos o melhor setembro desde 2014 e no acumulado do ano, j&aacute; atingimos US$ 7,23 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es. O crescimento das vendas para China continuam crescendo, atingimos 38%, j&aacute; Estados Unidos e Uni&atilde;o Europeia voltaram a comprar mais, atingindo aumento respectivo de 36% e 57%&quot;, disse o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.

De acordo com os dados analisados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Seplan, o resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econ&ocirc;mica no mundo, com avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra o coronav&iacute;rus e o arrefecimento da pandemia.

Por setor de atividade, a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o apresentou em setembro crescimento de 45%, puxada pela petroqu&iacute;mica que teve incremento nas vendas de 176,4%, seguido pelo setor metal&uacute;rgico com alta de 112,8%, todos em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s de 2020. As exporta&ccedil;&otilde;es na agropecu&aacute;ria cresceram 60,5%, lideradas pela soja em gr&atilde;o com incremento de 74,5% e do algod&atilde;o com aumento de 31,2%.&nbsp; A agroind&uacute;stria, por sua vez, teve aumento de 63,6% na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o.

O Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 6,7% no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2020. No acumulado do ano o crescimento registrado foi de 3,2%. Os dados s&atilde;o da&nbsp; Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Seplan.

&ldquo;A evolu&ccedil;&atilde;o da economia, evidenciada pelo resultado do PIB, nos deixa muito satisfeito e devemos comemorar esse resultado, embora tenhamos plena convic&ccedil;&atilde;o de que o estado tem potencial e dentro de algum tempo estar&aacute; em um patamar muito acima do que se encontra&rdquo;, afirmou o vice-governador e secret&aacute;rio estadual do Planejamento, Jo&atilde;o Le&atilde;o.

No 2&ordm; trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 96 bilh&otilde;es, sendo R$ 86 bilh&otilde;es referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10 bilh&otilde;es aos Impostos sobre Produtos l&iacute;quidos de Subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 21,5 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria R$ 16,6 bilh&otilde;es e os Servi&ccedil;os R$ 47,9 bilh&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

Nos seis primeiros meses de 2021, o PIB totalizou R$ 183,1 bilh&otilde;es, sendo R$ 162,1 bilh&otilde;es referentes ao Valor Adicionado (VA) a pre&ccedil;os b&aacute;sicos e R$ 20,9 bilh&otilde;es aos Impostos sobre Produtos l&iacute;quidos de Subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 29,2 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria R$ 34,6 bilh&otilde;es e os Servi&ccedil;os R$ 98,3 bilh&otilde;es.&nbsp;

O vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento, acredita que &ldquo;a minera&ccedil;&atilde;o e as energias renov&aacute;veis s&atilde;o dois segmentos essenciais para o desenvolvimento socioecon&ocirc;mico do estado&rdquo;. Como embasamento, a Bahia aparece como&nbsp;3&ordm; maior produtor de bens minerais do pa&iacute;s, tendo avan&ccedil;ado uma posi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado, ultrapassando Goi&aacute;s.&nbsp;

Este ano, j&aacute; foram gerados 1,5 mil empregos formais no setor mineral, que tem um saldo positivo de 13,2 mil vagas de trabalho geradas. J&aacute; as energias e&oacute;lica e solar fotovoltaica foram respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o de mais de 66 mil empregos diretos na fase de constru&ccedil;&atilde;o dos 229 parques que j&aacute; est&atilde;o em opera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

&ldquo;Os n&uacute;meros confirmam a import&acirc;ncia desses dois segmentos para&nbsp; o estado. Entre janeiro e junho deste ano, a Bahia j&aacute; comercializou R$ 4 bilh&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o mineral, arrecadou R$ 71 milh&otilde;es de Compensa&ccedil;&atilde;o Financeira pela Explora&ccedil;&atilde;o Mineral (CFEM) e R$ 122 milh&otilde;es de ICMS. Somos l&iacute;der na gera&ccedil;&atilde;o de e&oacute;lica no pa&iacute;s e tanto a fonte solar fotovoltaica, quanto a e&oacute;lica beneficiam especialmente a regi&atilde;o semi&aacute;rida do estado, onde se concentra o melhor potencial de renov&aacute;veis, proporcionando a interioriza&ccedil;&atilde;o do desenvolvimento&rdquo;, disse o vice-governador.

A Bahia, impulsionada pela retomada da Atlantic Nickel, em Itagib&aacute;, aumento da produ&ccedil;&atilde;o da Minera&ccedil;&atilde;o Cara&iacute;ba, em Jaguarari e Yamana Gold, em Jacobina, al&eacute;m do in&iacute;cio das opera&ccedil;&otilde;es da Bahia Minera&ccedil;&atilde;o (Bamin), em Caetit&eacute;, j&aacute; cresceu 74% em comercializa&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o mineral (PMBC), em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo no ano anterior, arrecadou 86% a mais de CFEM e 50% de ICMS. Os dados s&atilde;o da Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (SDE).

O vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento do governo baiano, esteve, na &uacute;ltima sexta-feira (8), em Bom Jesus da Lapa para participar das solenidades da tradicional Romaria do Bom Jesus, que ocorre h&aacute; 330 anos. Ao lado do ex-prefeito do munic&iacute;pio, Eures Ribeiro, o&nbsp;gestor teve reuni&otilde;es com lideran&ccedil;as locais para coletar demandas para atualiza&ccedil;&atilde;o do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustent&aacute;vel da Seplan e um encontro com o bispo da diocese da Lapa, Dom Jo&atilde;o Cardoso, e o reitor do Santu&aacute;rio, padre Jo&atilde;o Batista, para tratar de um projeto de turismo religioso local.

O vice-governador visitou obras e equipamentos da gest&atilde;o municipal que potencializam o turismo religioso na cidade e falou da import&acirc;ncia de desenvolver um plano integrado para potencializar a economia da regi&atilde;o, com atra&ccedil;&atilde;o de ind&uacute;strias e novos projetos tur&iacute;sticos, como o Caminho da F&eacute;, um roteiro em torno da gruta do Bom Jesus, apresentado por Dom Jo&atilde;o Cardoso. Tamb&eacute;m participou das solenidades religiosas oficiais do encerramento da romaria.&nbsp;

A Bracell, maior produtora de celulose sol&uacute;vel da Am&eacute;rica Latina, foi a primeira empresa a receber a &lsquo;Chave do C&eacute;u&rsquo;, homenagem dedicada aos que contribuem com o desenvolvimento econ&ocirc;mico do estado da Bahia e est&atilde;o ajudando a implanta&ccedil;&atilde;o da Fazenda Escola Modelo, que integra o Polo Agroindustrial e Bioenerg&eacute;tico do M&eacute;dio S&atilde;o Francisco baiano. A entrega foi feita pelo vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento, ao diretor-geral Guilherme Ara&uacute;jo, durante visita &agrave; Fazenda Quatis, localizada em Entre Rios, que abriga a &aacute;rea de floresta plantada da empresa, na quinta-feira (5).

&ldquo;At&eacute; o momento, 38 empresas j&aacute; contribu&iacute;ram para a implanta&ccedil;&atilde;o da Fazenda Escola Modelo, que fica no munic&iacute;pio de Barra. Acredito que a educa&ccedil;&atilde;o &eacute; a base de tudo e ver a transforma&ccedil;&atilde;o do centro &eacute; uma grande vit&oacute;ria. Muitos moradores locais ter&atilde;o a oportunidade de se capacitar e continuar trabalhando onde nasceu, contribuindo para o desenvolvimento econ&ocirc;mico e social, tudo isso, gra&ccedil;as &agrave; contribui&ccedil;&atilde;o dessas empresas&rdquo;, afirmou Le&atilde;o.

No per&iacute;odo de 2020/2021, a empresa investiu R$ 19 milh&otilde;es nos viveiros clonais de eucalipto em Entre Rios e Inhambupe, elevando de 4 milh&otilde;es para 15 milh&otilde;es a capacidade de produ&ccedil;&atilde;o da unidade.

A maior produtora de celulose sol&uacute;vel da Am&eacute;rica Latina recebeu uma comitiva do Governo do Estado, liderada pelo vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento, nesta quinta-feira (5). A visita percorreu a Fazenda Quatis, em Entre Rios, que abriga &aacute;rea de floresta plantada, o escrit&oacute;rio central, em Alagoinhas, e a unidade industrial, em Cama&ccedil;ari.&nbsp;

A empresa atua em 35 munic&iacute;pios do Litoral Norte, Agreste e Rec&ocirc;ncavo do Estado, gerando aproximadamente 4,5 mil empregos entre pr&oacute;prios e terceirizados. A principal mat&eacute;ria-prima da empresa &eacute; o eucalipto.

&ldquo;O Governo do Estado mant&eacute;m uma agenda positiva com o setor de base florestal baiano, que tem uma relev&acirc;ncia expressiva no segmento nacional e para a economia baiana. Em 2020, a contribui&ccedil;&atilde;o do setor foi de 5% no total do PIB estadual. A Bracell &eacute; um grande exemplo, al&eacute;m dos investimentos e empregos gerados, a empresa mudou todo o seu entorno atuando nas comunidades com projetos sociais, beneficiando moradores da zona rural e conservando a mata nativa&rdquo;, disse Le&atilde;o.

Entre 2020/2021, a empresa investiu R$ 19 milh&otilde;es nos viveiros clonais de eucalipto em Entre Rios e Inhambupe, elevando de 4 milh&otilde;es para 15 milh&otilde;es a capacidade de produ&ccedil;&atilde;o da unidade. Foi constru&iacute;do tamb&eacute;m um Complexo de Prote&ccedil;&atilde;o Florestal em Alagoinhas com alta tecnologia para diagn&oacute;sticos e pesquisas de pragas e doen&ccedil;as que atacam o eucalipto.

A Bracell tem capacidade para produzir 500 mil toneladas anuais de celulose e 99% da sua produ&ccedil;&atilde;o &eacute; exportada, para China, Estados Unidos e Europa.&nbsp;A celulose sol&uacute;vel &eacute; usada como mat&eacute;ria-prima para a produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos, cosm&eacute;ticos, viscose, alimentos, pneus de alta resist&ecirc;ncia, tintas, telas de LCD, celofane, esponjas, arma&ccedil;&otilde;es de &oacute;culos, cigarros, len&ccedil;os umedecidos e outros produtos.

O projetos de fruticultura no Vale do S&atilde;o Francisco e o Polo Agroindustrial e Bioenerg&eacute;tico do M&eacute;dio S&atilde;o Francisco foram visitados, no &uacute;ltimo s&aacute;bado (31), por uma comitiva formada pelo presidente do grupo portugu&ecirc;s Convento Espinheiro, Nuno Camacho, o C&ocirc;nsul de Portugal, Jorge Fonseca, e liderada pelo vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento. A miss&atilde;o esteve em Juazeiro, Casa Nova e Barra, na Bahia, e tamb&eacute;m em Petrolina/PE.&nbsp;&nbsp;

&ldquo;Mais do que falar dos projetos, gosto de trazer poss&iacute;veis investidores para ver in loco a transforma&ccedil;&atilde;o que temos feito no Estado. Os projetos de fruticultura s&atilde;o uma maravilha. Estamos produzindo frutas com uma qualidade excepcional no Sert&atilde;o do S&atilde;o Francisco. Temos ainda o Polo Agroindustrial, um vetor de crescimento da regi&atilde;o. E gosto sempre de frisar que a capacita&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o local foi uma das nossas preocupa&ccedil;&otilde;es, por isso, criamos a Fazenda Escola Modelo, que conta com parcerias important&iacute;ssimas&rdquo;, disse Le&atilde;o.

A comitiva visitou a Agrovale, refer&ecirc;ncia em agricultura irrigada e produtividade de cana por hectare, no setor sucroalcooleiro. Esteve ainda na fazenda de frutas Corsino e conheceu os projetos experimentais de pera da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&aacute;ria (Embrapa).

Em Barra, o grupo esteve na Fazenda Escola Modelo CEEP &Aacute;guas. A miss&atilde;o percorreu ainda as fazendas Barra Agropecu&aacute;ria, que est&aacute; em fase de supress&atilde;o vegetal e que produzir&aacute; soja, milho, feij&atilde;o e tomate; Euroeste, que investe em um empreendimento agropecu&aacute;rio; e a Desterro, que produzir&aacute; gr&atilde;os.

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