Aguardado com expectativa pela base governista, o relat&oacute;rio t&eacute;cnico de fiscaliza&ccedil;&atilde;o do sistema de vota&ccedil;&atilde;o realizado pelas For&ccedil;as Armadas foi enviado pelo Minist&eacute;rio da Defesa nesta quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No documento de 63 p&aacute;ginas, os militares deixam claro que os dados colhido nas urnas atestam a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT), e que a elei&ccedil;&atilde;o foi legal, sem citar nenhum ind&iacute;cio de fraude.

&quot;Conclui-se que a verifica&ccedil;&atilde;o da corre&ccedil;&atilde;o da contabiliza&ccedil;&atilde;o dos votos, por meio da compara&ccedil;&atilde;o dos Boletins de Urnas (BUs) impressos com dados disponibilizados pelo TSE, ocorreu sem apresentar inconformidade&quot;, diz o relat&oacute;rio.

No entato, em determinado trecho, os militares usam termos t&eacute;cnicos para alertarem para o &quot;risco &agrave; seguran&ccedil;a&quot; em um dos procedimentos de &quot;Compila&ccedil;&atilde;o, Assinatura Digital e Lacra&ccedil;&atilde;o dos Sistemas Eleitorais&quot;.

O especialista Giuseppe Janino, ex-secret&aacute;rio de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o do TSE, explica que esse procedimento &eacute; feito com as m&aacute;quinas offline. Dessa forma, n&atilde;o seria poss&iacute;vel haver o &quot;acesso &agrave; rede&quot; citado no relat&oacute;rio da Defesa.

Apesar dos bloqueios nas rodovias terem sido interrompidos pela Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) e perderem for&ccedil;a, manifesta&ccedil;&otilde;es na porta de quart&eacute;is do Ex&eacute;rcito ainda acontecem em locais pontuais em todo o pa&iacute;s.&nbsp;

Maior parte destes militantes de extrema-direita contestam o resultado das urnas, e o relat&oacute;rio das For&ccedil;as Armadas seria uma das poss&iacute;veis bases que dariam sustento &agrave;s reivindica&ccedil;&otilde;es de fraude na elei&ccedil;&atilde;o.

O relat&oacute;rio completo pode ser conferido na &iacute;ntegra<a href="http://file:///C:/Users/PC/Desktop/Fotos/202211966988-relatorio-forcas-eleicoes.pdf" target="_blank"> clicando aqui</a>. 
&nbsp;

O v&iacute;deo de um neto induzindo a av&oacute; a votar em Jair Bolsonaro (PL) no lugar de Lula (PT) viralizou nas redes sociais. Na primeira cena, ele aparece de m&atilde;os dadas com a idosa, perguntando em quem ela votaria.

&quot;A senhora vai votar em quem quiser n&eacute;? Vai votar em quem?&quot;, pergunta o homem, que gargalha.

&quot;Eu vou votar no Lula&quot;, responde ela.

&quot;Lula &eacute; 22&quot;, retruca, mas a idosa repete que o n&uacute;mero do candidato petista &eacute; 13.

Na outra grava&ccedil;&atilde;o, o homem j&aacute; filma a cabine de vota&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; ilegal. Ele indica o n&uacute;mero 2 para ela apertar e depois manda apertar &quot;o verde&quot;.

&quot;Pronto, votou no Lula&#39;, diz o suspeito.

<blockquote class="twitter-tweet">
🚨CRIME ELEITORAL! Neto induz av&oacute; a votar em Bolsonaro e filma a idosa sendo enganada na cabine de vota&ccedil;&atilde;o. O caso aconteceu em Nova Olinda, Tocantins. <a href="https://t.co/4oh0sGzFd5">pic.twitter.com/4oh0sGzFd5</a>
&mdash; BCharts (@bchartsnet) <a href="https://twitter.com/bchartsnet/status/1586808967077863424?ref_src=twsrc%5Etfw">October 30, 2022</a></blockquote>
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Mais de 12 horas ap&oacute;s a<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105926,com-5081percent-votos-lula-e-eleito-novo-presidente-do-brasil" target="_blank"> confirma&ccedil;&atilde;o da elei&ccedil;&atilde;o de Lula (PT) &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica</a>, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda n&atilde;o se manifestou reconhecendo a derrota nas urnas neste domingo (31).

H&aacute; a expectativa em torno deste momento, j&aacute; que Bolsonaro ao longo da campanha colocou em d&uacute;vida a credibilidade do sistema eleitoral, alegando suposta possibilidade de fraude, apesar das evid&ecirc;ncias mostrarem o oposto.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105940,um-brasil-com-paz-democracia-e-oportunidades-defende-lula-em-primeiro-discurso-apos-vitoria" target="_blank">Lula j&aacute; recebeu o apoio</a> de lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro Ciro Gomes, e presidentes de diferentes pa&iacute;ses como Alemanha, Panam&aacute;, Col&ocirc;mbia, Fran&ccedil;a, EUA e muitos outros.

Em diferentes regi&otilde;es do Brasil, bolsonaristas inconformados protestam e algumas rodovias foram bloqueadas.&nbsp;

Na Bahia, um grupo de caminhoneiros ateou fogo em pneus e travaram a pista na BA-020. V&iacute;deos que circula nas redes sociais mostram apoiadores de Bolsonaro pedindo interven&ccedil;&atilde;o militar.

Ap&oacute;s 24 horas da divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados do primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es, o psic&oacute;logo M&aacute;rio Felipe de Lima Carvalho foi procurado por tr&ecirc;s pacientes de seu consult&oacute;rio particular no Rio de Janeiro. Eram pessoas negras, nordestinas, duas delas mulheres, que relatavam ataques xenof&oacute;bicos no trabalho e pediam para adiantar a sess&atilde;o de terapia.

Outros casos vieram. Na semana seguinte, o psic&oacute;logo, que coordena o projeto de roda de escuta Vozes e Cores para pessoas LGBTQIA+ na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), precisou organizar um encontro online sobre sofrimento pol&iacute;tico para atender a demanda.

Os participantes eram universit&aacute;rios de at&eacute; 22 anos, preocupados com o futuro, e pessoas com mais de 60, que falaram sobre filhos e netos.

Uma mulher dessa faixa et&aacute;ria, l&eacute;sbica e casada, contou que a filha adotiva, que &eacute; negra, passou a receber olhares acusat&oacute;rios de vizinhos do pr&eacute;dio onde moram, na zona sul da cidade.

&ldquo;H&aacute; esse inc&ocirc;modo, esse medo de uma escalada na viol&ecirc;ncia. Por enquanto, as queixas giram em torno de olhares, coment&aacute;rios, ass&eacute;dio moral. O receio &eacute; de que isso vire viol&ecirc;ncia f&iacute;sica. Esse ass&eacute;dio traz efeitos, como crises de ansiedade e medo de sair na rua&rdquo;, diz o professor.

O cen&aacute;rio observado por profissionais de sa&uacute;de mental &eacute; o mesmo em diferentes estados do pa&iacute;s.

De um lado, pacientes se sentem amea&ccedil;ados diante dos votos recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores; de outro, pacientes se sentem amea&ccedil;ados diante da poss&iacute;vel volta do ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).

&ldquo;Muitas pessoas estavam na expectativa de que a elei&ccedil;&atilde;o presidencial se resolveria no primeiro turno &mdash;e essa expectativa foi quebrada. O efeito em alguns foi ansiedade e medo. Em outros, a sensa&ccedil;&atilde;o foi muito grande de exaust&atilde;o e cansa&ccedil;o emocional que se traduziu em sonol&ecirc;ncia e estafa f&iacute;sica&rdquo;, diz o psic&oacute;logo Lucas Veiga, que atende pacientes de todo o pa&iacute;s.

Os especialistas avaliam que, para muitos brasileiros, a divis&atilde;o vista em 2018 &ndash;quando pol&iacute;tica virou tema de consultas&ndash; se intensificou neste pleito.

&ldquo;H&aacute; uma dimens&atilde;o de urg&ecirc;ncia bem maior. A precariza&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es de vida associada aos efeitos ps&iacute;quicos da pandemia do coronav&iacute;rus formaram um caldo de cultura preocupante no que se refere &agrave; sa&uacute;de mental&rdquo;, diz Ronildo da Silva, psicanalista e p&oacute;s-graduando em Filosofia na UFPA (Universidade Federal do Par&aacute;), que presencia esse agravamento no consult&oacute;rio particular e na rede p&uacute;blica de Bel&eacute;m.

O psiquiatra e doutor em neuropsiquiatria e ci&ecirc;ncias do comportamento pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Tiago Queiroz afirma que, conforme o dia do pleito se aproximava, os relatos de ansiedade, preocupa&ccedil;&atilde;o e conflitos interpessoais aumentavam.

&ldquo;Ap&oacute;s o primeiro turno, continuam crescendo. Al&eacute;m da ansiedade daqueles que j&aacute; tinham uma das duas op&ccedil;&otilde;es [Lula ou Bolsonaro] definidas, existem tamb&eacute;m os outros, que preferiam outro candidato e, agora, precisariam escolher um nome. Isso tamb&eacute;m provocou diverg&ecirc;ncias e conflitos entre as pessoas&rdquo;, diz.

Com a experi&ecirc;ncia de 2018, alguns eleitores aprenderam a equilibrar o envolvimento pol&iacute;tico com pr&aacute;ticas de autocuidado. Para outros, as elei&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m funcionado como gatilho resgatando traumas, sentimentos de medo, ang&uacute;stia e conflitos, acrescenta Queiroz.

Marcia Almeida Batista, diretora da cl&iacute;nica psicol&oacute;gica Ana Maria Poppovic, da PUC-SP, em S&atilde;o Paulo, diz que, pela primeira vez em 48 anos como terapeuta, se deparou com pacientes sofrendo por causa de voto.

&ldquo;H&aacute; uma depress&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil que chega ao consult&oacute;rio. Isso indica um impacto emocional grave e grande n&atilde;o s&oacute; naquilo que est&aacute; acontecendo nas elei&ccedil;&otilde;es, mas no pa&iacute;s de forma geral&rdquo;, afirma.

No relacionamento com familiares e amigos, os embates deram lugar ao silenciamento numa tentativa de evitar rompimentos. Essa mudan&ccedil;a de comportamento &eacute; um reflexo da pandemia, que fez pensar sobre o que &eacute; mais importante na vida, afirma Marcia.

&ldquo;As fam&iacute;lias que se viram amea&ccedil;adas por conta da pandemia e perderam familiares, de alguma maneira repensaram suas brigas pol&iacute;ticas frente &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es. H&aacute; um maior cuidado em n&atilde;o discutir sobre isso com aqueles que t&ecirc;m posi&ccedil;&otilde;es diversas da sua&rdquo;.

Deixar de falar sobre pol&iacute;tica tem sido a principal estrat&eacute;gia adotada por pacientes do psic&oacute;logo e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Fabio Belo.

&ldquo;A op&ccedil;&atilde;o mais frequente &eacute; o pacto de sil&ecirc;ncio. As rela&ccedil;&otilde;es familiares s&atilde;o complexas. Tem muito afeto e hist&oacute;ria que v&atilde;o al&eacute;m. As posi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas t&ecirc;m gerado um estresse gigantesco. Voc&ecirc; tem rompimento real de pai com filho, de neto com av&ocirc;s. O mal-estar &eacute; muito presente&rdquo;.

Fabio Belo acrescenta que o enfraquecimento das rela&ccedil;&otilde;es familiares por diverg&ecirc;ncias pol&iacute;ticas come&ccedil;ou a chegar ao consult&oacute;rio a partir das elei&ccedil;&otilde;es de 2014. Neste ano, ele conta que ouviu pacientes em crise ao descobrirem o posicionamento pol&iacute;tico divergente do marido ou da mulher.

Para muitos, o di&aacute;logo se tornou raro. O futebol semanal, a ida ao clube e a visita ao tio viraram atividades insuport&aacute;veis por for&ccedil;ar a conviv&ecirc;ncia com eleitores do candidato rival.

Essas altera&ccedil;&otilde;es na rotina servem como indicativo do grau de interfer&ecirc;ncia emocional causada pelo pleito. Tristeza, altera&ccedil;&atilde;o no sono, apetite e irritabilidade s&atilde;o alguns dos sinais para serem observados.

De acordo com a Folha, os profissionais refor&ccedil;am que &eacute; importante ter pr&aacute;ticas de autocuidado nesse per&iacute;odo e tamb&eacute;m buscar atendimento profissional, se preciso. Ter atividades de lazer, buscar grupos de apoio e evitar uso abusivo de redes sociais s&atilde;o pr&aacute;ticas que ajudam.

No campo das rela&ccedil;&otilde;es afetivas, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que a pessoa fortale&ccedil;a v&iacute;nculos com quem possa compartilhar ang&uacute;stias sobre o per&iacute;odo. Nos relacionamentos onde h&aacute; diverg&ecirc;ncia o afastamento tempor&aacute;rio pode ser a melhor op&ccedil;&atilde;o.

Para o psiquiatra Tiago Queiroz (UFPE), uma etapa importante na autoan&aacute;lise &eacute; aprender a respeitar a opini&atilde;o divergente do outro. Reconhecer isso &eacute; algo que contribui para a sa&uacute;de mental.

A partir do pr&oacute;ximo s&aacute;bado (15), e at&eacute; 48 horas ap&oacute;s o pleito marcado para o dia 30 deste m&ecirc;s, nenhum dos candidatos que disputam o segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es poder&aacute; ser preso, a n&atilde;o ser que seja pego em flagrante delito.

A outra exce&ccedil;&atilde;o &eacute; se pesar condena&ccedil;&atilde;o por crime inafian&ccedil;&aacute;vel, caso no qual a pol&iacute;cia poder&aacute; cumprir a ordem de pris&atilde;o determinada pela Justi&ccedil;a. Tamb&eacute;m pode ser preso quem descumprir o salvo-conduto dos candidatos.

A regra que veda a pris&atilde;o de candidatos nos 15 dias antes das elei&ccedil;&otilde;es vale tamb&eacute;m para fiscais eleitorais, mes&aacute;rios e delegados de partidos. A norma tamb&eacute;m se aplica a eleitores, por&eacute;m, com intervalo menor, de cinco dias antes at&eacute; 48 horas ap&oacute;s o pleito. 
 
A norma e as exce&ccedil;&otilde;es constam do Artigo 236 do C&oacute;digo Eleitoral (Lei 4.737/1965). A l&oacute;gica do dispositivo, herdado de normas eleitorais mais antigas, &eacute; impedir que alguma autoridade utilize o seu poder de pris&atilde;o para interferir no resultado das elei&ccedil;&otilde;es.

No caso de pris&atilde;o de algum candidato, a partir do pr&oacute;ximo s&aacute;bado, a previs&atilde;o &eacute; que o detido seja levado &agrave; presen&ccedil;a de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o respons&aacute;vel pela pris&atilde;o pode ser responsabilizado. A pena prevista &eacute; de quatro anos de reclus&atilde;o.

Neste ano, participar&atilde;o do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es gerais os candidatos a presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro e Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, al&eacute;m de 24 candidatos que disputam os governos de 12 estados.

Figurinhas carimbadas na pol&iacute;tica, os famosos tiveram um mau desempenho nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano. No geral, apenas celebridades que tinham alguma rela&ccedil;&atilde;o com a pol&iacute;tica sa&iacute;ram vitoriosas no &uacute;ltimo domingo (2). Confira:

Fam&iacute;lia P&ocirc;ncio

Um sucesso nas redes sociais, M&aacute;rcio e Sarah Poncio anunciaram suas candidaturas para deputado federal e deputada estadual, respectivamente. Entretanto, apesar dos milhares de seguidores, a dupla saiu derrotada das elei&ccedil;&otilde;es. O patriarca da fam&iacute;lia obteve pouco mais de 33 mil votos, e a influenciadora conquistou mais de 26 mil eleitores.

Ex-BBB&rsquo;s

Adrilles Jorge (BBB15), Ariadna Arantes (BBB11), Elis Nair (BBB17) e Marcos Harter (BBB17) tentaram vaga na C&acirc;mara dos Deputados. O &uacute;nico que conseguiu cravar uma quantidade relativamente boa de eleitores foi Adrilles Jorge, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). O jornalista e ex-apresentador da Jovem Pan teve pouco mais de 93 mil votos, mas n&atilde;o conseguiu se eleger.

Atores

Ant&ocirc;nia Fontenelle, M&aacute;rio Gomes, Andr&eacute; Gon&ccedil;alves e Luc&eacute;lia Santos n&atilde;o tiveram sucesso na busca por cargos p&uacute;blicos. Entretanto, o eleitorado bolsonarista elegeu Thiago Gagliasso e M&aacute;rio Frias para deputado estadual e federal, respectivamente.

Esporte

Poucos esportistas garantiram a vit&oacute;ria nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano. Com trajet&oacute;ria pol&iacute;tica consolidada, Rom&aacute;rio foi reeleito para o cargo de senador pelo Rio de Janeiro. Al&eacute;m dele, Maur&iacute;cio Souza, ex-jogador de v&ocirc;lei da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, garantiu uma vaga na C&acirc;mara dos deputados por MG. Por outro lado, o t&eacute;cnico Joel Santana, o tetracampe&atilde;o do mundo Bebeto, a ex-jogadora de v&ocirc;lei Leila, o lutador Wanderlei Silva e a medalhista ol&iacute;mpica Maurren Maggi foram derrotados.

Devido ao fuso hor&aacute;rio, as elei&ccedil;&otilde;es j&aacute; terminaram em alguns pa&iacute;ses do outro lado do mundo, como &eacute; o caso da Coreia do Sul, que deu vit&oacute;ria ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em primeiro turno, com mais de 62% dos votos. Confira:

Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) 62,8% /130 votos 
Jair Bolsonaro (PL) 25,6% /53 votos 
Ciro Gomes (PDT) 4,3% /9 votos 
Simone Tebet (MDB) 4,3% /9 votos 
Felipe D&#39;&Aacute;vila (NOVO) 1,9% /4 votos 
Leo P&eacute;ricles (UP) 1%/2 votos 
 
Ao todo, foram 207 votos. No total, s&atilde;o estimados em cerca de 400 ou 500 fam&iacute;lias de brasileiros que vivem na Coreia do Sul.

De acordo com o IG, a&nbsp;maioria dos eleitores &nbsp;na Austr&aacute;lia escolheram o candidato Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) na vota&ccedil;&atilde;o realizada no pa&iacute;s. Segundo o boletim de urna, Lula ficou com 52,9% (1.771 votos).

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (30), encomendada pela Globo e pelo jornal &ldquo;Folha de S.Paulo&rdquo;, aponta que 35% dos eleitores se sentiram menos &agrave; vontade para declarar seu voto para presidente para outras pessoas nos &uacute;ltimos meses. H&aacute; mais constrangimento na declara&ccedil;&atilde;o de voto entre mulheres (38%) que entre homens (32%).

Entre eleitores do ex-presidente Lula (PT), 40% se sentem menos &agrave; vontade para declarar o voto, &iacute;ndice similar aos registrados entre eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) -- ambos com 41%. J&aacute; entre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), o &iacute;ndice &eacute; mais baixo: 27%.

De acordo com o G1, esta &eacute; a primeira vez que o Datafolha mediu este indicador. A pesquisa ouviu 6.800 pessoas, entre 27 e 29 de setembro, em 332 munic&iacute;pios. A margem de erro &eacute; de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do n&iacute;vel de confian&ccedil;a de 95%. A pesquisa est&aacute; registrada no TSE com o n&ordm; BR-09479/2022.

A nove dias das elei&ccedil;&otilde;es, &eacute; importante que o eleitor comece a se organizar para que nada o atrapalhe de exercer o seu direito como cidad&atilde;o. No momento da vota&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio comparecer com o t&iacute;tulo de eleitor.&nbsp;

Para comprova&ccedil;&atilde;o de identidade, o cidad&atilde;o pode ir munido com documento oficial com foto como carteira de identidade, identidade social, passaporte ou outro documento de valor legal equivalente e que tenha foto. Documentos como certid&atilde;o de nascimento ou de casamento n&atilde;o ser&atilde;o aceitos.&nbsp;

Al&eacute;m disso, ser&atilde;o aceitos documentos em vers&atilde;o digital como o e-T&iacute;tulo, desde que contenha fotografia. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

Apesar de n&atilde;o ser necess&aacute;rio apresentar o t&iacute;tulo no ato do voto, nele constam informa&ccedil;&otilde;es fundamentais como a zona e se&ccedil;&atilde;o. Por isso, &eacute; importante realizar a consulta.

Confira lista de documentos permitidos:

- carteira de identidade (RG;)

- identidade social;

- passaporte ou outro documento de valor legal equivalente;

- carteira de categoria profissional reconhecida por lei;

- certificado de reservista;

- carteira de trabalho;

- carteira nacional de habilita&ccedil;&atilde;o.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou uma nota nesta quinta-feira (22) pedindo que os eleitores escolham, nessas elei&ccedil;&otilde;es, candidatos que t&ecirc;m compromisso com a ci&ecirc;ncia, preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente e o fortalecimento das institui&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas.

Veja a &iacute;ntegra da nota:

Como &eacute; do conhecimento p&uacute;blico, tenho idade avan&ccedil;ada e, embora n&atilde;o apresente nenhum problema grave de sa&uacute;de, j&aacute; n&atilde;o tenho mais energia para participar ativamente do debate pol&iacute;tico pr&eacute;-eleitoral.

Pe&ccedil;o aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate &agrave; pobreza e &agrave; desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da ra&ccedil;a, g&ecirc;nero e orienta&ccedil;&atilde;o sexual, se orgulha da diversidade cultural da na&ccedil;&atilde;o brasileira, valoriza a educa&ccedil;&atilde;o e a ci&ecirc;ncia e est&aacute; empenhado na preserva&ccedil;&atilde;o de nosso patrim&ocirc;nio ambiental, no fortalecimento das institui&ccedil;&otilde;es que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel hist&oacute;rico do Brasil no cen&aacute;rio internacional.

Fernando Henrique Cardoso 
Ex-presidente da Rep&uacute;blica

O ex-presidente n&atilde;o citou nenhum dos presidenci&aacute;veis nominalmente. Seu partido, o PSDB, integra a chapa de Simone Tebet (MDB) e indicou a senadora Mara Gabrilli como postulante a vice-presidente.

Nesta semana, Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justi&ccedil;a do governo FHC, declarou voto em Lula. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Comentarista de pol&iacute;tica e economia da GloboNews, Julia Duailibi, S&eacute;rgio Fausto, diretor do Instituto Fernando Henrique Cardoso, tamb&eacute;m declarou voto no candidato do PT.

A terceira pesquisa do instituto Datafolha, com cen&aacute;rios para o governado da Bahia, Senado e presid&ecirc;ncia, j&aacute; tem data para sair.&nbsp;

De acordo com o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o resultado vir&aacute; a p&uacute;blico na quarta-feira (21).&nbsp;

O levantamento foi contratado pelo Grupo Metr&oacute;pole.&nbsp;

Sondagens anteriores - <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/101550,datafolha-acm-neto-tem-54percent-e-jeronimo-marca-16percent" target="_blank">na primeira pesquisa</a>, os n&uacute;meros foram esses: ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil) 54%, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) 16%, Jo&atilde;o Roma (PL) 8%, Marcelo Millet (PCO) 1%, Giovani Damico (PCB) 1% e Kleber Rosa (PSOL) n&atilde;o pontuou.&nbsp;

J&aacute; na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/102875,datafolhametropole-acm-neto-tem-49percent-jeronimo-28percent-e-roma-7percent" target="_blank">segunda pesquisa</a>, divulgada nesta quarta, esse foi o quadro: ACM Neto 49%, Jer&ocirc;nimo 28%, Jo&atilde;o Roma 7%, Marcelo Millet 1%, Giovani Damico 1% e Kleber Rosa 1%.&nbsp;

O Sindicato dos Servidores do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia (SINDSEMP-BA) divulgou uma carta aberta em Defesa do Estado Democr&aacute;tico de Direito, da Justi&ccedil;a Eleitoral e do Servi&ccedil;o P&uacute;blico.

No texto, a entidade representativa disse ser &quot;importante a participa&ccedil;&atilde;o dos servidores p&uacute;blicos no processo pol&iacute;tico deste pa&iacute;s, apresentar &agrave; sociedade brasileira os nossos posicionamentos quanto ao Estado Democr&aacute;tico de Direito, &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral e &agrave;s Urnas Eletr&ocirc;nicas, objetivando oferecer a nossa contribui&ccedil;&atilde;o para o fortalecimento da nossa democracia e o desenvolvimento do nosso pa&iacute;s e do nosso povo brasileiro&quot;.&nbsp;

&quot;N&oacute;s, servidores do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia, queremos declarar a todas as brasileiras e todos os brasileiros que confiamos sim nas urnas eletr&ocirc;nicas. A Justi&ccedil;a Eleitoral e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico simbolizam a moderniza&ccedil;&atilde;o do Estado brasileiro, no que diz respeito ao processo eleitoral. Somos, orgulhosamente, o primeiro pa&iacute;s no mundo a utilizar de forma confi&aacute;vel e segura as urnas eletr&ocirc;nicas como m&eacute;todo tecnol&oacute;gico de extrema sofistica&ccedil;&atilde;o para apura&ccedil;&atilde;o das elei&ccedil;&otilde;es em todo o Brasil h&aacute; mais de 25 (vinte e cinco) anos, sem qualquer ind&iacute;cio m&iacute;nimo comprovado de fraude, ao contr&aacute;rio do que ocorria com o voto impresso&quot;, diz.

A nova pesquisa do instituto Datafolha ao governo da Bahia tem data para sair. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o levantamento sair&aacute; na pr&oacute;xima quarta-feira (14).&nbsp;

O in&iacute;cio da pesquisa acontecer&aacute; dois dias antes, no dia 12. O levantamento foi contratado pelo Grupo Metr&oacute;pole, e custou R$ 154 mil.&nbsp;

Primeiros n&uacute;meros - Na primeira sondagem, liberada no dia 24 de agosto, ACM Neto (UB) aparecia com 54%, contra 16% de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) e 8% de Jo&atilde;o Roma (PL).

O presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, disse na tarde deste domingo (17) que cerca de quarenta embaixadores estrangeiros confirmaram presen&ccedil;a na reuni&atilde;o convocada por ele para tratar das urnas eletr&ocirc;nicas. Ele, por&eacute;m, n&atilde;o mencionou quais seriam estes embaixadores. Reportagem do Estad&atilde;o mostrou que algumas das principais representa&ccedil;&otilde;es estrangeiras, como Estados Unidos, Reino Unido e Jap&atilde;o n&atilde;o confirmaram presen&ccedil;a.&nbsp;

O encontro est&aacute; agendado para as 16h desta segunda-feira (18) no Pal&aacute;cio da Alvorada, resid&ecirc;ncia oficial da Presid&ecirc;ncia, e servir&aacute; para que Bolsonaro repita a tese nunca comprovada de que houve fraude nas elei&ccedil;&otilde;es de 2014 e 2018.

Outras embaixadas confirmaram que enviar&atilde;o representantes, como a da Fran&ccedil;a e a da Uni&atilde;o Europeia. H&aacute; d&uacute;vidas na comunidade diplom&aacute;tica sobre quais foram os crit&eacute;rios usados pelo Pal&aacute;cio do Planalto para escolher quais representa&ccedil;&otilde;es estrangeiras seriam chamadas.

&quot;Eu abri o convite para todo mundo. A ideia minha inicial era convidar uns 50 (embaixadores). (Mas) Por que vai excluir? Qual o crit&eacute;rio para excluir? Tem que ter crit&eacute;rio. E a&iacute; (vem) quem quer. &Eacute; convite tamb&eacute;m&quot;, disse Jair Bolsonaro.

O presidente da Rep&uacute;blica deu a entender que a reuni&atilde;o com embaixadores &eacute; uma &quot;resposta&quot; ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin. Recentemente, a Corte Eleitoral fez uma reuni&atilde;o com os representantes das embaixadas para mostrar como funcionam as urnas eletr&ocirc;nicas brasileiras. &quot;Deixar bem claro uma coisa que o Fachin n&atilde;o&hellip; levou em conta. Quem trata da pol&iacute;tica externa &eacute; o presidente da Rep&uacute;blica, de acordo com a Constitui&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.

Restri&ccedil;&otilde;es para servidores p&uacute;blicos e pr&eacute;-candidatos &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es de outubro passam a valer a partir de hoje (2), tr&ecirc;s meses antes do primeiro turno.&nbsp;

As medidas est&atilde;o previstas na Lei n&ordm; 9.504/1997, conhecida como Lei das Elei&ccedil;&otilde;es, e objetivam manter o equil&iacute;brio entre os candidatos.&nbsp;

Pol&iacute;ticos est&atilde;o proibidos de autorizar a veicula&ccedil;&atilde;o de publicidade estatal sobre os atos de governo, realiza&ccedil;&atilde;o de obras, campanhas de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos federais, estaduais e municipais, exceto no caso de grave e urgente necessidade p&uacute;blica. Nesse caso, a veicula&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser autorizada pela Justi&ccedil;a Eleitoral.&nbsp;

Eles tamb&eacute;m n&atilde;o podem fazer pronunciamento oficial em cadeia de r&aacute;dio de televis&atilde;o, salvo em casos de quest&otilde;es urgentes e relevantes, cuja autoriza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m depender&aacute; de autoriza&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a Eleitoral. &nbsp;

A participa&ccedil;&atilde;o em inaugura&ccedil;&otilde;es de obras p&uacute;blicas tamb&eacute;m est&aacute; vedada, al&eacute;m da contrata&ccedil;&atilde;o de shows art&iacute;sticos com dinheiro p&uacute;blico.&nbsp;

Durante o per&iacute;odo eleitoral, funcion&aacute;rios p&uacute;blicos n&atilde;o podem ser contratados, demitidos ou transferidos at&eacute; a posse dos eleitos.&nbsp;

No entanto, est&atilde;o liberadas a exonera&ccedil;&atilde;o e a nomea&ccedil;&atilde;o de cargos em comiss&atilde;o e fun&ccedil;&otilde;es de confian&ccedil;a, al&eacute;m das nomea&ccedil;&otilde;es de aprovados em concursos p&uacute;blicos homologados at&eacute; 2 de julho de 2022.&nbsp;

Em julho, o calend&aacute;rio eleitoral tamb&eacute;m prev&ecirc; outras datas importantes para o pleito.&nbsp;

De 20 de julho at&eacute; 5 de agosto, os partidos dever&atilde;o realizar suas conven&ccedil;&otilde;es para escolher oficialmente os candidatos que v&atilde;o disputar as elei&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

A partir do dia 20, candidatos, partidos pol&iacute;ticos, coliga&ccedil;&otilde;es e federa&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o direito &agrave; solicita&ccedil;&atilde;o de direito de resposta por afirma&ccedil;&otilde;es consideradas caluniosas, difamat&oacute;rias ou sabidamente inver&iacute;dicas que forem publicadas por ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o social.&nbsp;

O primeiro turno ser&aacute; realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores v&atilde;o &agrave;s urnas para eleger o presidente da Rep&uacute;blica, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno &nbsp;para a disputa presidencial e aos governos estaduais ser&aacute; em 30 de outubro.&nbsp;

De acordo com levantamento do Instituto Datafolha, a confian&ccedil;a do eleitorado brasileiro nas urnas eletr&ocirc;nicas caiu desde mar&ccedil;o, mas ainda &eacute; majorit&aacute;ria na popula&ccedil;&atilde;o. No total, 73% dos entrevistados responderam que confiam no sistema usado nas elei&ccedil;&otilde;es, enquanto 24% afirmaram n&atilde;o confiar e outros 2% n&atilde;o sabem. Dentre aqueles que confiam nas urnas, 42% dizem confiar muito e 31% confiam um pouco.

Em mar&ccedil;o, o &iacute;ndice de confian&ccedil;a era maior &ndash; de 82%, enquanto 17% afirmaram n&atilde;o confiar no sistema. J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o a dezembro de 2020, a confian&ccedil;a nas urnas subiu: era de 69%, contra 29% que n&atilde;o confiavam.

Apesar de nunca ter apresentado nenhum ind&iacute;cio de fraude, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ataca constantemente a confiabilidade das urnas eletr&ocirc;nicas. Especialistas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, atestam a seguran&ccedil;a do dispositivo.

Cobrada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma forma de dar uma suposta seguran&ccedil;a ao processo eleitoral, a apura&ccedil;&atilde;o paralela das urnas eleitorais, com a confer&ecirc;ncia de um boletim f&iacute;sico, j&aacute; existe no pa&iacute;s.

Em 2020, a apura&ccedil;&atilde;o dos votos para prefeito de Jaboticabal (SP),&nbsp; ainda estava zerada no site da Justi&ccedil;a Eleitoral mas, na cidade, j&aacute; havia uma defini&ccedil;&atilde;o. Isso porque houve a confer&ecirc;ncia dos votos atrav&eacute;s de apura&ccedil;&otilde;es paralelas dos grupos pol&iacute;ticos.

A confer&ecirc;ncia &eacute; poss&iacute;vel porque cada urna imprime boletins no final da vota&ccedil;&atilde;o, com o total de votos registrados. Uma via deve ser afixada pelos mes&aacute;rios na porta de cada se&ccedil;&atilde;o eleitoral e os fiscais de partidos podem requisitar uma via.

Quando os registros s&atilde;o coletados, todos os fiscais se re&uacute;nem para a apura&ccedil;&atilde;o, que pode ser realizada no papel ou no computador. Desta forma, o resultado sai mais rapidamente.

De acordo com a pesquisa divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (17), pela XP Investimentos, 58% dos brasileiros s&atilde;o contra o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No levantamento, 36% s&atilde;o a favor e 7% n&atilde;o souberam responder ao questionamento.

Na &uacute;ltima semana, a C&acirc;mara votou contra&nbsp;a PEC do voto impresso, de autoria da deputada&nbsp;Bia Kicis.

O presidente Jair Bolsonaro usou v&iacute;deos do astr&oacute;logo Alexandre Chunt para basear suas den&uacute;ncias <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/77836,bolsonaro-mente-sobre-urna-e-faz-maior-ataque-a-sistema-eleitoral.html" target="_blank">contra o sistema eleitoral brasilerio</a>. O homem &eacute; conhecido por fazer acunpuntura em &aacute;rvores, segundo a Folha.&nbsp;

Ele ganhou notoriedade em 2012 ao declarar que fazia acupuntura em &aacute;rvores&mdash;espetava pregos (em vez de agulhas) nas jun&ccedil;&otilde;es dos troncos com os galhos. &ldquo;Os vegetais que recebem a acupuntura apresentam crescimento mais acentuado, folhas mais robustas e ra&iacute;zes mais ramificadas&rdquo;, afirmou ele &agrave; revista &Eacute;poca.

Em seu site, ele lista suas &ldquo;previs&otilde;es concretizadas com Matem&aacute;tica Celeste&rdquo;, entre elas as &ldquo;Mobiliza&ccedil;&otilde;es da Popula&ccedil;&atilde;o Brasileira (2013)&rdquo;, sa&uacute;de de Pel&eacute;, Milton Nascimento, Fidel Castro, Lula, Edson Celulari e Jos&eacute; Serra, atentado em Boston, em 2013, e a data da pris&atilde;o de Eduardo Cunha, em 2016.

O nome do v&iacute;deo com a participa&ccedil;&atilde;o de Chut &eacute; &quot;Prova das fraudes nas urnas! Exclusivo e Urgente&quot;, e foi postado em 2018 na p&aacute;gina de Naomi Yamaguchi, ent&atilde;o eleita como suplente no cargo de deputada federal pelo PSL, partido pelo qual Bolsonaro concorria &agrave; Presid&ecirc;ncia.

Depois de passar tr&ecirc;s anos afirmando que tinha provas contra o sistema eleitoral brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro trouxe apenas teorias de conspira&ccedil;&atilde;o contra a urna eletr&ocirc;nica.&nbsp;

Ao longo de sua fala, Bolsonaro mudou o discurso e admitiu que n&atilde;o pode comprovar se as elei&ccedil;&otilde;es foram ou n&atilde;o fraudadas.

&quot;N&atilde;o tem como se comprovar que as elei&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram ou foram fraudadas. S&atilde;o ind&iacute;cios. Crime se desvenda como v&aacute;rios ind&iacute;cios&rdquo;, declarou.

Durante a apresenta&ccedil;&atilde;o, que come&ccedil;ou &agrave;s 19h e continuava por volta das 20h, foram veiculados v&iacute;deos divulgados na internet que buscam transmitir a mensagem de que &eacute; poss&iacute;vel fraudar o c&oacute;digo fonte para computar o voto de um candidato para o outro.

O TSE, reportagens jornal&iacute;sticas e checadores j&aacute; mostraram, diversas vezes, que esses esse tipo de fraude n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel e que os v&iacute;deos que circulam na internet n&atilde;o indicam qualquer tipo de irregularidade ou que alguma urna tenha sido corrompida.

O respons&aacute;vel pela exibi&ccedil;&atilde;o dos ind&iacute;cios foi um homem identificado apenas como Eduardo, que, segundo Bolsonaro, &eacute; analista de intelig&ecirc;ncia.

O presidente abriu o evento com um discurso de cerca de 40 minutos, sem abordar especificamente as provas que havia prometido. Tratou de rem&eacute;dios sem efic&aacute;cia comprovada para o tratamento da Covid-19, novamente criticou governadores e prefeitos que promoveram isolamento social e mencionou pol&iacute;ticas de seu governo

Bolsonaro tamb&eacute;m criticou, por diversas vezes, o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, seu prov&aacute;vel advers&aacute;rio no pleito de 2022. De acordo com a &uacute;ltima pesquisa do Datafolha, o petista venceria Bolsonaro no segundo turno por 58% a 31% das inten&ccedil;&otilde;es de voto.

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