Sob ameaça de rebelião, forças de segurança voltam a ocupar Casa de Custódia para garantir visitas no PI

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Brasil

22 de setembro de 2017 às 12h58

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As forças de segurança voltaram a ocupar na manhã desta sexta-feira (22) a Casa de Custódia de Teresina, após a ameaça de que presos organizavam um motim ou rebelião caso as visitas não fossem retomadas. O serviço está suspenso há 11 dias devido a greve dos agentes penitenciários. Nessa quinta-feira (21) , uma rebelião aconteceu no presídio de Vereda Grande, em Floriano.

O pedido de reforço policial para a terceira etapa da Operação Habitar foi solicitado pelo secretário de Justiça, Daniel Oliveira, ao Comando Geral da Polícia Militar. Na requisição, o gestor revelou que 'tomou conhecimento de que caso as visitas não entrassem 100% na Casa de Custódia, haveria um motim ou rebelião'.

"A execução de mais essa etapa da operação partiu da necessidade de assegurar que os detentos possam receber sacolas com material trazido pelos visitantes. Com isso, a Sejus busca evitar que os presos da Casa de Custódia causem motins e outros distúrbios, como ocorreu na Penitenciária de Vereda Grande, em Floriano, quando o comando de greve não permitiu a entrada das visitas com suas sacolas, o que gerou um princípio de motim", informou a assessoria da Secretaria de Justiça.

Nessa quinta-feira (21), o secretário Daniel Oliveira comunicou ao Poder Judiciário acerca do não cumprimento da determinação do Tribunal de Justiça do Piauí, de que pelo menos 60% dos agentes penitenciários em greve retornem ao trabalho, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. A decisão é do desembargador Edvado Pereira de Moura, que recomendou ainda que sejam retomados procedimentos rotineiros como: visitas de familiares, advogados e servidores.

Fonte: G1 (FA)

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