O estrondoso aumento dos Crimes Virtuais na Bahia

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Thiago de Miranda Coutinho e Élio Ricardo

Segurança Pública

02 de novembro de 2021 às 11h05

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Foto: Divulgação

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Com as mudanças sociais impostas pela Covid-19, foram necessárias inúmeras adaptações às rotinas pessoais e profissionais; fato que potencializou o uso dos meios digitais para o trabalho, compras e lazer.

Se por um lado tais recursos tecnológicos trouxeram benefícios, os criminosos valeram-se desta nova realidade para facilitar suas investidas; agora no ambiente virtual. 

Assim, surgiram inúmeras possibilidades de violações penais cujo palco são, preponderantemente, as redes sociais, os aplicativos de troca de mensagens e, até mesmo, as mensagens de texto.

Diante desse cenário, os analistas de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) constataram um aumento de 147% nos casos de crimes cibernéticos registrados no período de isolamento social (março/2020 a março/2021); fato que ensejou um minucioso estudo que pautou ações de enfrentamento a esta nova realidade.

Cumpre destacar, contudo, sem sombra de dúvidas, que os números reais são muito maiores do que os registrados pelos governos, pois, boa parte das ocorrências acaba não sendo registrada nas delegacias e, mesmo quando há denúncia, o Estado não dispõe de rigorosa metodologia para classificação de tais crimes.

Conforme o estudo citado, os golpes mais comuns são: Clonagem do Whatsapp; falsos anúncio de compra e venda de veículos; duplicação de perfil de Whatsapp; fraudes em compras pela internet; falso empréstimo; clonagem de cartão; falsos anúncio de imóveis; e, por fim, falsas renegociações de dívidas.

É nesse ponto que cabe atenção para se precaver diante de tanta variedade (e criatividade) na forma de atuação dos criminosos virtuais. Desta feita, as primeiras medidas para proteger-se são: desconfie sempre e confira a informação recebida nos canais oficiais. 

Destaque-se ainda, posto de mister importância no nosso cenário atual, que o smartphone tornou-se um “computador de mão” e, por isso, requer, por prudência, a instalação de algum software antivírus, proporcionando, assim, uma “camada de segurança” um pouco maior ao usuário.

Todavia, se houve o crime virtual, a recomendação é o registro imediato do boletim de ocorrência; Logo em seguida a vítima deve informar os amigos e familiares do ocorrido orientando-os a não repassar dinheiro ou dados pessoais caso sejam abordados e, ainda, reportar os fatos à instituição bancária.

Especificamente para os casos de “clonagem de WhatsApp”, a dica é que se envie um e-mail para support@whatsapp.com (com o boletim de ocorrência em anexo) informando que a conta relativa ao “número de telefone x” fora “sequestrada”.

Já para os casos envolvendo o Facebook, indica-se acessar www.facebook.com/hacked para denunciar a conta afetada.

Agora, se o crime envolveu o Instagram, o caminho é acessar www.instagram.com, depois a aba “Ajuda”, seguida de “Central de Privacidade e Segurança”, “Denunciar Algo” e, por último, “Contas Invadidas por Hackers”.

Cuide-se e compartilhe essa informação. É a melhor maneira de prevenir-se contra esse tipo de golpe.. 
 

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