Após o pai de Benjamin, Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior, acusar Catharina Galvão, mãe de seu filho, de maus-tratos contra a criança, a advogada da mãe, Mônica Santana, afirmou ao LDNotícias, que “a acusação é leviana”. Segundo Catharina, o pai não levou a criança para o exame de corpo de delito, após prestar queixa.
"Ele me acusa de maus-tratos desde que pegou meu filho no dia 16 de abril. Ele foi à DERCCA [Delegacia de Repressão a Crimes contra a Criança e do Adolescente] prestar queixa, mas não realizou exame de corpo de delito, e nunca me mandou mensagem questionando sobre o suposto hematoma, porque de fato não existia”, afirmou Catharina ao site nesta segunda-feira (19).
A advogada que está na defesa da mãe da criança, alega que a “acusação é leviana. A ocorrência é de maus-tratos, que ao final não dará em nenhum resultado, porque ele não comprovou. Ele prestou queixa, e a delegada responsável pelo caso, Simone Moutinho, pediu uma exame de corpo de delito para comprovar. Entretanto, o senhor Paulo não levou a criança para fazer os exames, nada ficou provado. O inquérito foi conduzido pela delegada, finalizado e o relatório encaminhado ao Ministério Público, que acredito, que por falta de provas não irá fazer uma denúncia”, disse.
“O senhor Paulo disparou muitas coisas, e no bojo do processo nada foi descoberto. Eles tiveram um acordo de regulamentação de visita, mas a guarda é da mãe. Em uma dessas visitas, ele não devolveu a criança, ele não favorece nesse sentido”, completou a advogada.
Mônica ainda completa que sua cliente “está desesperada, em seu direito como mãe. Ele violou o acordo existente. O pedido de busca e apreensão foi expedido, na semana passada, para reaver o menor, e descumprido. Hoje, mais uma vez, o pedido foi encaminhado para a residência de Paulo. Minha cliente preferiu não usar a força policial e mais uma vez o pai não devolveu a criança”, finalizou.
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